Re: Galeria Agridoce

por **Bakujirou** Sáb 30 Jun 2012 - 2:25

Sempre surpreendendo corações e marmanjos hein?! Sem ofenças, claro.

Lágrima fria é um conto bem curto, mas é bem interessante. Já no final dele, dá-se a entender que o personagem estava tomado por um forte sentimento de culpa. Frases foram muito bem empregadas, acho que não preciso dizer muito do óbvio. Só que tem um pequeno erro de grafia ali.

Podemos nos culpar por atos passados, mas nada podemos fazer para consertá-los. Eu estava esperando um alguém, eu a vida de longe, elegante.

Era pra ser via né? Se bem que eu só reparei no "D" intruso depois de ler umas 3 vezes a sentença. /.-.! Mas né... Erros de grafia, editores e revisores é que são responsáveis pra corrigir, fui. Boa sorte champs.

por Kurosaki Mud Sáb 30 Jun 2012 - 11:16

Aff, para, você é muito r0x com textos Swe :3
Sério, amei esse, descrição impecável mesmo, eu me imaginei nessa cena.
Eu encontrei uma coisa que percebi que poderia ser erro, um alguém, esse um ficou meio estranho, bastava o alguém.
É isso Swe, que bom que voltou, no aguardo ^ ^

por Sweets Qui 5 Jul 2012 - 5:25

Reflexões de um velho

“Quais são as melhores coisas do mundo? Uma torta de chocolate, um beijo recebido por alguém que você gosta, ou quem sabe o simples fato de ouvir uma música numa determinada situação. Cada um tem as suas “melhores coisas do mundo”. Uns não conseguem se expressar muito bem, porém têm outros que acabam por falar demais, e ás vezes esse “falar demais” pode nos prejudicar e muito. Os mais velhos questionam os mais novos “O quê você sabe da vida”? Faço a mesma pergunta a você, e o quê você sabe da vida? Todos nós temos conceitos diferentes da vida, todos somos diferentes iguais, pois somos humanos com gostos diferentes. De que me fale usar palavras de difícil compreensão se quase ninguém entenderá e absorverá essa mensagem. Ter respeito e respeitar. Sentimentos subjetivos. Respeito não é medo, e medo não é respeito. Elis Regina não é Maysa, e Vinícius de Moraes não é Cazuza. “De que nos vale ser filhos da santa”? Já indagava Chico Buarque em sua maravilhosa música “Cálice”, de que nos vale ser filhos da santa? Já que nada podemos fazer, apenas ficar sentados e esperar o nosso momento de morte. Todos podem mudar o que quiserem, do mesmo modo que podem falar o que bem pensam, porém nem todos tem o dom da expressão, algo que só é absorvido com muito esforço, porém não é impossível. Brás Cubas critica a podridão da humanidade desde os primórdios, digam-me caros amigos, o que fez o Machadismo além de impedir que juristas virassem juízes? A Academia de Letras é sim muito importante, mas que brasileiro lembra de tal local hoje? Professores de português talvez, e mais uns estudiosos e intelectuais. Se hoje em nossa sociedade temos brinquedos tortos que sofrem o anacronismo, as Amélias foram descontruídas e as máscaras cada vez mais aparecendo. Um passo para frente e 50 para trás. Balzac havia então acertado até certo tempo atrás sua suposição dos 30 anos, mas teria ele acertado a previsão agora? Será que duramos tanto assim? E de que nos vale ter saúde, se a educação que todos deveriam ter é dada apenas com técnicas de ensino estrangeiras através de professores cada vez mais vagabundos. Como em todo caso, existem suas exceções, porém um único lugar onde não deve existir exceção é a morte. Todos, sem exceção, morrerão. E essa, essa é a única certeza de um lugar tão gigante como esse, se bem que essa certeza toda pode se transformar num “dubio”. Pensar meus amigos, sobre tudo isso no ato de falar e transmitir isso a vocês é, sem dúvida, uma das melhores coisas do mundo, e melhor ainda seria se eu conseguisse afirmar que algo foi absorvido, porque de nada adianta eu me pronunciar, se todos ficam em silêncio e a ignorar minhas singelas palavras”. – Disse o senhor de cabelos brancos, com voz cansada e trêmula pelo discurso, saindo do palco e dirigindo-se para a luz que o viera buscar, pois sua missão, por mais tranquila que seja, era uma missão, e ela havia sido cumprida.

por Guilherme Qui 5 Jul 2012 - 7:24

Sweets, de onde vem tudo isso? Sempre com textos incríveis. Ganha de 15x0 desses escritores por aí, que só de ler uma linha já cansa.

Adorei como você tentou comparar as coisas, mas me apaixonei por essa parte :

Já indagava Chico Buarque em sua maravilhosa música “Cálice”, de que nos vale ser filhos da santa? Já que nada podemos fazer, apenas ficar sentados e esperar o nosso momento de morte.

por Caio. Qui 5 Jul 2012 - 11:42

Poxa, adorei este último. Sempre me questiono isso, e, ultimamente, tenho me questionado bastante sobre. Afinal, uma pessoa velha geralmente já passou por muitas coisas piores que nós, e sabem muito mais que nós... O tanto de gente velha que eu conheço que viajou à vários lugares, sabe falar tantas línguas, ou que já soube o que sofrer... É questão de Cálarci.

... Melhor seria ser filho da outra, não é mesmo? Outra realidade menos morta...

Edit by ~Palkia: A galeria está parada a mais de um mês. Portanto, ela será bloqueada. Mas se quiser desbloquea-la, mande-me uma MP.

por Sweets Sáb 8 Dez 2012 - 18:12

Amy Amy Amy

“Será que é tão difícil entender que eu odeio essas coisas? Você pode até me chamar de ciumenta e me xingar na frente de seus amigos, mas quando vai entender que eu não gosto disso? Quantas vezes dormi pensando em você, chorando por você, sofrendo por você e você aí, na gandaia.” - Escreveu a garota na SMS que mandaria ao namorado. Típico de uma garota mimada que só quer atenção, apertou no botão “Enviar”. Poucos instantes depois o namorado responde:
“E quando é que VOCÊ vai entender que me sufoca com esse seu jeito controladora?” - Aquelas palavras acabaram com a garota mimada de 18 anos. Amy gostava de ser o centro das atenções, nada e nem ninguém deveria roubar dela a tão sonhada fama. Era a popular da faculdade e da pequena cidade em que vivia, os pais divorciados, ambos muito ricos. Ela namorava havia 5 meses com o garoto mais bonito do curso de medicina, e morria de ciúmes das “vadias” da enfermagem. Ao ler a mensagem foi até sua garagem, pegou seu esportivo de luxo e quis sair para refrescar a mente. Cursava Direito na mesma faculdade que seu namorado, porém quase não se viam. Amy quis ir até o local onde ela e Hunter ficaram juntos pela primeira vez, uma campina perto de um acampamento na parte rural da cidade, chegou até lá, estacionou o seu DS3 e sentou-se na grama, acabou por cochilar.

Depois de um tempo acordou, não estava mais na mesma campina, não via seu carro sport e nem reconhecia o lugar onde estava, uma cabana rústica, porém moderna. Acordou, olhou em volta e não viu ninguém, encaminhou-se até a porta e subitamente foi jogada contra a parede, assustava levantou gritando e batendo nas paredes, um homem grande, moreno, careca trajando um colete de couro, camisa xadrez vermelha, calça e botas entrou no quarto. Fechou a porta lentamente, olhou para a garota e então abriu o zíper de sua calça, Amy ficou horrorizada com a atitude e começou a gritar, o homem se aproximou dela e disse:
- Eu sei que você dá pro seu namorado viadinho, então é melhor ficar caladinha se quiser voltar a andar. - Falando isso o homem deita Amy em sua cama e lentamente levanta seu vestido branco de seda.

por Umbreon_NICE Sáb 8 Dez 2012 - 18:21

5w33t5, está de volta aos curtas! Eu gostei dessa ultima atualização, achei um pouco confusa, deve refletir de algo que viu ou passou, sobre o modo da escrita, não tenho do que reclamar, além de uma boa narração. Coitada da Amy, mas continue escrevendo seus bons contos. see ya

por andergiehl Sáb 8 Dez 2012 - 18:25

Hehehe
Ficou legal, as descrições fazem as mentes férteis pensarem na situação fácil.

por Sweets Dom 9 Dez 2012 - 23:37

Amy Amy Amy parte 2

Meu corpo todo doía, eu estava acostumada a transar com meu namorado, mas aquele cara me arregaçou. Minha mente não está “violada” como muitos pensam, basta aceitar e deixar acontecer, quando perceber acabou. Levantei da cama e olhei em volta, a cabana era pequena, tinha janelas porém todas trancadas. A mobília era moderna, com curvas e traços distintos. Tons claros sempre sendo quebrados por alguma cor forte. Tinha uma geladeira a minha esquerda, dirigi-me até ela e olhei, não havia nada. O homem entrou novamente na cabana, sentou-se numa das cadeiras que lá haviam e me estendeu uma sacola pequena, peguei e olhei, tinha um lanche de algum fast-food da região. Comi calada enquanto ele me observava, ele se aproximou de mim e começou a falar:
-Muito gostosinha você, quero de novo.
-Agora não, estou cansada. - Disse convencida de que estava tentando ser o mais normal possível.
-Mas eu quero agora. - Terminando de dizer isso ele se levantou, abriu o zíper da calça e me obrigou a fazer oral nele. - Isso mesmo sua vadiazinha, se me satisfazer te solto.

Terminei o “serviço”, ele me sentou na cama e começou a conversar comigo sobre o motivo de estar ali. Disse que queria me comer, então me sequestrou para brincar um pouquinho, até então eu estava calma, depois disso ele me mostrou uma porta num canto da cabana, ali tinha uma escada onde levava para um porão, ele me disse para descer primeiro, em silêncio eu desci. O odor daquele lugar era horrível, alguém tinha morrido ali. Ele acendeu a luz e o que vi na minha frente foi perturbador, havia uma banheira, com alguma coisa que fedia muito dentro dela, então me dei conta que aquilo era um corpo, ele segurou meu cabelo com força, me aproximou da banheira e disse:
Pronta para fazer companhia para essa outra vadia? - Comecei a gritar de desespero e ele pegou uma faca que havia numa bancada ao lado da banheira e fincou no meu pescoço.

Acordei com um grito, olhei em volta e meu carro estava lá, estava escuro já. Corri para dentro dele, liguei e quando fui sair vi pelo retrovisor a imagem horrorosa do homem careca com o colete de couro olhando pra mim do banco de trás do carro.

por Caio. Seg 24 Dez 2012 - 21:33

Gostei da parte do sexo. Não é porque foi sexo. Infelizmente sexo não assusta mais como antigamente. Hoje em dia sexo faz criancinhas de onze anos dejarem masturbar-se, mas eu entendi bem o nível da cousa Smile

Enfim Arty... Ficou excelente, exceto pelo final. Slá, faltou capricho, ya know? Parece o final d'O Massacre da Serra Elétrica. All the ways, foi bem escrito e sim, shockey xP

por Sweets Ter 29 Jan 2013 - 1:56

Hey Little Rich Girl

"Te chamei ao telefone, só queria te ver naquela noite fria, chuvosa. 20 minutos depois você apareceu em frente a minha casa, desceu do carro olhando as janelas todas escuras, abri a porta e saí para a entrada. Eu vestia apenas uma camisola de seda amarela, meus pés descalços tocavam o chão frio e molhado, eu abraçava meu corpo com o vento gélido, olhava pela chuva, te chamei para entrar. Assim que você passou pela porta e a fechou, me agarrou em seus braços e me beijou. Senti toda a sua blusa molhada tocando meu corpo, seus braços envoltos na minha cintura e minhas mãos no seu rosto. O beijo foi quente, mais de tesão do que de amor, você rapidamente tirou sua blusa e a jogou no sofá da sala, saí de seus braços e corri escada acima. Você veio atrás de mim, me pegou pelos braços e me levou até a cama mais próxima, me jogou lá. Tirou toda sua roupa, quis tirar a minha também, dei um meigo sorriso e deixei. Meu cabelo batia nas minhas costas. Fizemos amor como a tempos não fazíamos, levantei e fui ao banheiro. Peguei um LP de uma banda de rock qualquer, sentei nua em frente ao espelho, passei minha maquiagem, o lápis bem forte, o batom vermelho, logo amanheceria. Você dormia na minha cama, preferi deixar assim. Fui até meu closet e peguei um vestido azul com pequenas bolinhas brancas, joguei na cadeira para vesti-lo mais tarde, com os sapatos eu me preocuparia depois, fui até o espelho. Meus seios estavam grandes, a gravidez começava a aparecer, eu não queria que reparassem. Desci e fiz meu café, já amanhecia, e o dia seria longo. Subi, deitei na cama e o acordei aos poucos, ele abriu os olhos, me abraçou e me beijou, borrando todo o batom vermelho. Olhou pra mim e perguntou até quando eu esconderia a gravidez dele, não tive coragem de responder, levantei e retoquei toda a maquiagem, coloquei o vestido azul de bolinhas que era bem decotado, calcei um sapato preto de salto agulha e fui em direção a garagem. Ele me parou e me disse "Será que você ainda me amará amanhã?". Nada respondi de imediato, entrei no Maverick 73' e antes de sair com o carro eu disse "O amor é um jogo de azar". Tentei parecer forte, mas eu ainda sim amava aquele homem que me engravidou, que seria o pai do meu primeiro filho. Não tive a oportunidade de falar isso a ele, meu pneu estourou no meio da estrada, perdi o controle do carro e capotei. Fiquei em coma durante 3 dias até que morri. Eu queria ter tido a chance de dizer a ele que o amava, mas agora, é tarde."

por Kurosaki Mud Ter 29 Jan 2013 - 12:03

Que triste esse curta Swe ç.ç
Mas gostei bastante, não vi erros e tem um ritmo e descrição empolgante :3
E justificou, poucos fazem isso, fica bem melhor *-*
Espero mais, e vê se aparece mais nesse fórum senhor adevorgado u.u

por Caio. Sex 1 Fev 2013 - 23:21

Bem, como eu te disse... Achei o ritmo de narração MUITO rápido para você... E isso ficou horrível... A não ser que, obvious, você fizesse isso propositalmente... E looks, fez! xD Isso combinou bem com a idéia passageira do curta, do rápido, do veloz... Ficou bom.

Espero que a segunda parte conte melhor o resto do curta. Qual a dessa moça apaixonada?

Black: Tópico trancado por inatividade. Caso queira reabri-lo mande uma MP a qualquer Fanfic Moderador.
Pikachu: Bom, mesmo eu não sendo uma FFM, o membro Sweets (dono da galeria) me pediu para desbloquear a gallery... Logo, estarei reabrindo o tópico.

por Sweets Sex 28 Jun 2013 - 1:20

Our Day Will Come

O sinal de “joinha” do meu empresário informava que estávamos gravando, meu sangue corria rápido, meu coração batia intenso e minha voz aos poucos saía. Não segui nenhum papel para me orientar, as palavras voavam da minha boca a medida que eu as pronunciava, minha voz estava carregada de emoção, aquela aura intensa me dominava, as lágrimas corriam desesperadas pelo meu rosto, a angústia tomava conta do meu peito, comecei a me contorcer para chegar as notas máximas, as veias no meu pescoço saltavam, meu rosto ficou vermelho. As palavras continuam a pular de minha boca, como se quisessem fugir de mim, eu não estava apenas cantando, eu estava deixando minha vida ali, naquela gravação. Eu não sentia minha mãos, meu corpo, simplesmente libertava tudo aquilo preso em mim.

Terminei a gravação, meu corpo amoleceu, eu não respirava, tudo escureceu e eu não vi mais nada. Acordei na minha cama, sem teu cheiro no travesseiro, sem você ao meu lado, sem sentir sua mão tocando em mim, no meu corpo, na minha alma. As lágrimas tornaram a cair, devagar, borrando toda a maquiagem negra. Ao tentar me levantar, caí mais uma vez, e no chão fiquei, pedi a Deus que me levasse embora, que me permitisse ficar ao lado daquela que me protegeu durante tanto tempo. Sinto tanto sua falta Cínthia, onde está seu colo para eu deitar e chorar? Onde está você para eu abraçar? Consegui ficar em pé, fui até o banheiro e me sentei, liguei a água quente da banheira e entrei, aquilo me relaxava, adormeci. Em meu sonho você estava comigo, me abraçando e me protegendo como sempre fez, por que você se foi? Meu amor não era o bastante? Você sabe que eu não sou boa, por que insistiu, por que? O bem mais precioso que eu tive você levou, mas eu sei que nosso dia chegará e nós teremos tudo, nós compartilharemos a felicidade que o amor pode trazer, nosso dia ainda chegará...

por Caio. Sex 28 Jun 2013 - 18:30

Ficou um ótimo curta, embora mostrando dois temas bem variados mas de relação muito próxima. Não sei muito o que comentar, você sabe que gosto dos teus textos, do teu jeito de escrever que mistura indiferença com paixão fervorosa, acho que não há melhor maneira de descrevê-lo (o conto).

That's it.

PS: Bom ver que voltou.

Black: Tópico trancado por inatividade, caso queira reabri-lo mande uma MP a qualquer FFM.

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