Login - Pearl

- Vocês são o lixo da humanidade. Desde que nasceram, serviram apenas para serem um incômodo aos nosso guardas. Vandalizavam muros, roubavam paredes. Mas, por ironia dos destino, somos proibidos de os matar. Mas nós vamos, de um jeito ou de outro. O ano novo iniciou há três semanas, o que significa que em breve todos farão a idade necessária pra morrer. De fato, uma pena. - ele jogava a fumaça pra fora da boca, olhando diretamente pra um guarda, que se segurava para não rir - Mas, por sorte do destino, vocês poderão viver. Aqui está a esperança, a chance de vocês, lixos humanos, viverem. - o velhote se levantava, retirando um grande papel de sua escrivaninha. Nele haviam vários círculos (cerca de sete), todos sobre quadrados (sete também, dãr) - Nosso mundo sempre foi muito calmo. As pessoas eram perdoadas, sentenciadas a prisão. Desde que o meu pai, Lord Vanglous II assumiu o controle do mundo, tudo mudou. Se você cometeu um crime, por menor que seja, você é considerado uma ameça pra nossa paz. Logo, eliminamos você e jogamos fora. Mas, mesmo com toda a paz, sempre há aqueles que cometem o crime e escondem a mão.

O velhote caminhava devagar, alisando a barba ao passar por cada um dos sete prisioneiros. Ele analisava a estrutura, a aparência e, principalmente, a personalidade. Gargalhava ao passar por alguns, nada fora do comum - o guarda da porta também gargalhava, mas parecia estar rindo de um vaso do Cookie Monster.

- E esses infelizes conseguem informações tão sigilosas quanto o tamanho do meu pênis. - o velhote voltava a olhar por guarda, este não entendendo a piada e ficando calado em seu canto - Infeliz seja Watson! - ele gritava com o guarda, que murmurava mil e uma palavras de perdão - Aonde eu estava? Ah, sim. Os infelizes. Desde que meu grande pai assumiu o controle do mundo, uma corporação chamada Blooders começou a investigar o motivo do antigo imperador ter largado o cargo. Eles descobriram, através de uma falha da segurança, algo que vocês não fazem ideia. Algo que sustenta o mundo. As pérolas.

O homem ajeita o terno, fixando seu olho no prisioneiro dois, sem motivo aparente.

- As pérolas eram os pilares do mundo. Cada pérola era responsável por uma função, uma magia. Cada coisa que acontecia no mundo era resultado de uma pérola. Tudo no mundo dependia das pérolas. Devo explicar melhor, Watson? - o guarda responde negativamente, fazendo o imperador se aliviar - Obrigado, Watson. Aonde eu estava? Ah, sim. Pérolas. Fisicamente falando, as pérolas são esferas redondas, pedras não muito preciosas, encontradas facilmente no mundo anterior. Apesar de muito achadas anteriormente, hoje elas são extintas, existindo apenas sete. Cada esfera realiza uma função, estabiliza algo. Suponhamos que seu corpo dependa de uma esfera pra se movimentar. Se ela sumir, você fica sem movimento, sem poder fazer nada e, consequentemente, morrendo.

Ele agora se movia para sua mesa, sentando-se novamente.

- E é isso que acontece. O antigo imperador, Lionel De La Roe, acabou fazendo com que as sete esferas mágicas fossem descobertas. Essa corporação, com uma tecnologia tão alta quanto a nossa, se não maior, conseguiu achar um jeito de adquirir as pérolas, mas...

Uma pausa dramatica.

- No meio do reinado de meu pai, eles fizeram uma operação séria, roubando as esferas. Temíamos que eles a tentassem destruir, mas isso não ocorreu. Por todo o tempo em que meu velho reinou, nada aconteceu. Mas então o sortudo Lord Vanglous III, vulgo eu, assumiu o cargo, e além da responsabilidade de governar um mundo todo, teve o azar de descobrir que as pérolas estavam sumindo, fazendo o mundo entrar em caos. De uma por uma, as pérolas foram sumindo, fazendo o mundo entrar num caos tão grande que nem eu imaginava. A água começou a secar, o ar começou a ficar mais poluído. As vidas ficaram cada vez mais fracas, a vulnerabilidade de tudo caiu. E então, tudo parou. Todas as esferas haviam ido, todas. Mas, não havíamos morrido. Havia algo errado.

Ele enfim se levantava novamente, batendo a mão na mesa.

- Eu não sei o que está acontecendo, mas não estamos mortos. As sete esferas sumiram, e sabemos pra onde elas foram. - ele bufava - Mas, de um jeito ou de outro, elas não estão aqui, e estamos bem. Desde que descobrimos sobre as pérolas, sabíamos que, no momento em que elas sumissem, nós morreríamos. Mas não, não morremos. Vocês, harém eterno da humanidade, estão recebendo a chance de receber o perdão e viver por mais algum tempo antes de serem executados como cães numa oktabelaj. Nosso cientista da O.S.U conseguiu uma possível prova de que as esferas teriam sido mandas para universos alternativos. O mesmo mundo que o nosso, mas em tempos e linhas temporais diferentes. Esse seria o possível motivo de não morrermos. Eles estão aqui, mas não no nosso tempo, nosso mundo, nossa linha temporal.

Ele fazia uma ação indesejada - cuspia nos pés do prisioneiro revoltado.

- Vocês serão enviados , juntamente, para sete lugares diferentes. Falo lugares por que não tenho ideia de onde vocês vão parar. Só sei que vão entrar naquela máquina que está lá fora, sem escolha pra não ir, e vão parar em algum lugar. Vão procurar a merda das pérolas e vão voltar pro nosso mundo, trazendo a paz novamente. Assim, vocês poderão viver, jovens estúpidos. - ele se levantava, colocando a mão no peito - E, antes de tudo, vão melhorar a imagem de Lord Vanglous III, o melhor imperador que o mundo já teve desde a Grande Explosão.

Nome Completo: Insira seu nome aqui.
Data de Nascimento: Faça aniversário após a terceira semana de janeiro de 2015.
Sexo: Só com camisinha.
Aparência: Imagem, sem necessidade de descrição.
Personalidade: Os traços mentais e costumes de seu personagem.
História: Conte-me sobre o passado de seu personagem. Vale lembrar que ele é um criminoso, mas não precisa ser necessariamente uma pessoa má, com passado de quem viveu sempre nas ruas da cidade. E, bem, se quiserem ter uma base de como escreverem uma história, falem comigo. Basicamente, conte se seu filho nasceu na cidade [local destruído e dominado pelo mato, com estreitas e perigosas estradas] ou no campo [lugar dominado pelo mato, mas mais conservado que a cidade pelo fato de usarem a vegetação ao seu favor]. Qualquer coisa errada é crime pra pena de morte, mas como eles são menores de idades, são mandados pra prisão BORN TO DIE, que fica na cidade principal do mundo - e mais destruída.
Crime cometido: Desde pequenos furtos até assassinato.
TRÊS curiosidades sobre seu personagem: Pode pôr mais, se quiser.
Maiores Medos: Desde respirar até parar de respirar.