Naruto: Another Story
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Re: Naruto: Another Story
As coisas ficaram bem interessantes, coitado do Masaru caiu num Genjutsu que eu jamais iria querer cair espero que o coitado não fique mais lerdo do que já é. Vejo que o Taiki é talentoso em combate, mas não gosta de lutar realmente é bem legal isso pode ser por causa de seu passado misterioso, sobre erros ortográficos eu não notei a leitura estava tão boa que nem notei nenhum, Boa sorte no projeto cara.
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Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
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Re: Naruto: Another Story
xKai o/
Antes de qualquer outra coisa, malz a demora em vir aqui postar o comentário. Semana passada foi meio corrida e nesta ainda tive de ver a rematrícula na faculdade. Na realidade, o comentário era para ter saído ontem, mas tive de dar uma saída durante a tarde, o que meio que dificultou a postagem. Enfim, vim aqui pagar meu débito. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Empregando de um overview geral preliminarmente, o capítulo foi muito legal e recheado de ação, dando destaque, é claro, a luta da Akane. Não que as outras tenham sido ruins, mas na questão de habilidades é mais do que óbvio que a luta de uma Jounin iria se sobressair. Curti o apelido dela. "The Burning Rose" meio que me fez lembrar do Yu-Gi-Oh! The Duelist of Roses do Play 2 - embora eu saiba que não tem nenhuma relação, mas enfim... Gostei também desse Furikaze Juunichirou. Personalidades psicóticas em geral são interessantes de se ler/ver em uma história.
Ficou bem legal a Ayaka agindo como líder do grupo. Mostra que ela é bem inteligente e, diferentemente de 90% das kunoichi durante o primeiro arco, útil. Ela me parece um Shikamaru um pouco menos antipático e mais pé no chão. Interessante a reação do Taiki durante a luta. Creio que tenha havido um trauma psicológico forte no passado para que ele não queira derramar sangue do adversário e sofrer com tremores - se já me falasse a razão pelo skype, devo dizer que me esqueci. Quanto ao combate do Masaru, apesar de não ter me atraído tanto quanto o dos outros - sei lá, creio que seja por ele não ter mostrado um leque tão amplo de suas habilidades - ainda assim foi bem legal. Utilização de Genjutsu em geral é pouco utilizada em Fanfics de Naruto, a não ser que tenha haver com o Sharingan. Então, foi legal ver um usuário experiente deles que não possuí kekkei genkai - não me esquecendo da Kurenai.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua muito boa.
Fico no aguardo do próximo capítulo.
Antes de qualquer outra coisa, malz a demora em vir aqui postar o comentário. Semana passada foi meio corrida e nesta ainda tive de ver a rematrícula na faculdade. Na realidade, o comentário era para ter saído ontem, mas tive de dar uma saída durante a tarde, o que meio que dificultou a postagem. Enfim, vim aqui pagar meu débito. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Empregando de um overview geral preliminarmente, o capítulo foi muito legal e recheado de ação, dando destaque, é claro, a luta da Akane. Não que as outras tenham sido ruins, mas na questão de habilidades é mais do que óbvio que a luta de uma Jounin iria se sobressair. Curti o apelido dela. "The Burning Rose" meio que me fez lembrar do Yu-Gi-Oh! The Duelist of Roses do Play 2 - embora eu saiba que não tem nenhuma relação, mas enfim... Gostei também desse Furikaze Juunichirou. Personalidades psicóticas em geral são interessantes de se ler/ver em uma história.
Ficou bem legal a Ayaka agindo como líder do grupo. Mostra que ela é bem inteligente e, diferentemente de 90% das kunoichi durante o primeiro arco, útil. Ela me parece um Shikamaru um pouco menos antipático e mais pé no chão. Interessante a reação do Taiki durante a luta. Creio que tenha havido um trauma psicológico forte no passado para que ele não queira derramar sangue do adversário e sofrer com tremores - se já me falasse a razão pelo skype, devo dizer que me esqueci. Quanto ao combate do Masaru, apesar de não ter me atraído tanto quanto o dos outros - sei lá, creio que seja por ele não ter mostrado um leque tão amplo de suas habilidades - ainda assim foi bem legal. Utilização de Genjutsu em geral é pouco utilizada em Fanfics de Naruto, a não ser que tenha haver com o Sharingan. Então, foi legal ver um usuário experiente deles que não possuí kekkei genkai - não me esquecendo da Kurenai.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua muito boa.
Fico no aguardo do próximo capítulo.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Capítulo 08: Eu não vou desistir. Trinta e dois golpes e uma esperança.
- Comentários:
- Killer123: Bem, acho que o Masaru pode acabar surpreendendo neste capítulo. O Taiki é sim uma garoto talentoso, mas possui um medo absurdo de cruzar espadas com qualquer outra pessoa, seu medo de derramar sangue é proveniente de seu passado.
Dark Zoroark: Fica de boa em relação a demora, ultimamente nem eu que era The Flash pra fazer comentários tenho comentado, e nem sou uma pessoa ocupada. Neste capítulo mais uma vez a Ayaka irá se sobressair sobre os demais genins, talvez por suas habilidades, mesmo que ainda em desenvolvimento, estejam um pouco mais polidas. Sobre ela parecer um Shikamaru da vida, creio que seja exagero de sua parte, ela é esperta, mas não inteligente neste ponto. Assim como disse para o Killer123, o Masaru irá surpreender. É isso, no próximo episódio as batalhas envolvendo os genins irão finalmente ser decididas e então o seguinte terá foco na batalha de Akane e sobre o passado de Juunichirou.
Chapter 08:
Eu não vou desistir! Trinta e dois golpes e uma esperança.
Eu não vou desistir! Trinta e dois golpes e uma esperança.
A batalha envolvendo os combatentes de nível jounin estava bastante equilibrada, era difícil saber qual deles iria sair vitorioso dali. Já os genins pareciam estar tendo bastante dificuldade em enfrentar os perigosos chuunins. Taiki confronta Hayabusa e sua invocação, ao mesmo tempo em que seu corpo se estremecia ainda mais, temia a batalha em sí e o medo de derramar sangue alheio. Masaru estava preso em um terrível genjutsu, enquanto sorrateiramente sua adversária se aproximava para lhe dar o golpe final, uma vez que seu corpo estava desacordado. Ayaka era a única que naquele momento não se encontrava em desespero, a Hyuuga ainda confrontava o homem apenas com seu olhar, a batalha ainda estava para começar.
– O que foi princesinha, não vai atacar? – tentou provocar.
– (Tsk... Ele está claramente querendo levar isto pra um combate corporal... Tenho que tomar cuidado já que isto pode ser uma armadilha... Sabendo que sou uma Hyuuga seria suicídio, com certeza é uma armadilha!) – pensou.
Compreendendo claramente os riscos envolvidos em qualquer descuido, considerando também a grande massa do adversário, a garota aplica uma pequena quantidade de chakra em ambos os pés e então investe na direção de Dango, observando qualquer alteração em seu fluxo de chakra.
– Hehe... Assim Dango gosta... Em pedaços! Ganseki • Tekken!
Dango juntou suas mãos formando o selo do touro, logo em seguida suas mãos cresceram pelo menos três vezes o tamanho original, sua pele tomava um aspecto áspero, a pele que cobria seus punhos deixou de existir, tornando-se pura rocha. Não demorou para que o nukenin continuasse com seu ataque a medida que Ayaka se aproximava.
– Ganseki • Dango! – utilizando suas grandes mãos para perfurar facilmente o solo o musculoso travava suas mãos no mesmo erguendo então um pedaço gigantesco de terra. Aquilo não era nada anormal levando em conta o seu tamanho, ainda assim era algo bem difícil de se acreditar.
– ( Se aquilo me acertar estarei morta. ) – pensou Ayaka enquanto mudava seu trajeto. A garota que antes corria na direção de Dango começa a correr lateralmente.
Dango por fim arremessa o enorme monte de terra na direção de Ayaka, que instantaneamente percebe uma brecha utilizando sua boa visão. A garota desliza por debaixo do monte de terra que havia sido lançado em meia altura, saindo totalmente ilesa, não havia tempo para pensar era só agir dali pra frente, pensou Ayaka enquanto iniciava seu ataque contra Dango.
– Aquilo foi bem perigoso, hein! Mas agora vou acabar com isso. – proferiu enquanto iniciava sua postura para a execução de seu estilo de luta.
– Jūken! – a kunoichi então inicia seu combo de ataques com as palmas de suas mãos que possuem agulhas invisíveis a olho nu, acertando diretamente os tenketsus de seu adversário. Ombros, peito pescoço e rosto foram atingidos em questão de instantes, totalizando cinco golpes, logo após a série de ataques a garota muda sua postura rapidamente em frente ao adversário. – Jūho Sōshō! – acumulando uma maior quantidade de chakra em ambas as palmas das mãos a garota executa um poderoso golpe contra o peito do homem empurrando-o alguns metros. Aquilo apenas comprovou a força do ataque, sendo Ayaka uma garota franzina foi capaz de empurrar um homem com toda aquela massa para bem longe.
Apesar de aparentar ter sofrido um dano grave o gordo de tanquinho começa a se erguer novamente, estava sim ferido, mas era para ele não conseguir mexer os braços após ser atingido nos ombros e braços pelo Jūken de Ayaka, que apenas observa o homem a se levantar com uma expressão de dúvida em seu olhar, ficando puta da vida.
– Como... Pode ser? – questionou.
O corpo de Masaru estava desacordado sob aquele galho de árvore que acaba por salvar sua vida, se não estivesse bem ali, seu corpo incapaz de se movimentar teria se estatelado contra o chão da floresta metros abaixo, uma queda mortal para qualquer ser humano, mesmo sendo um ninja.
– Uma pena! Não esperava que fosse assim tão rápido... Esperava mais de um time treinado por aquela mulher... Bem, ela também não vai durar muito tempo... Ainda mais depois de dizer tão alto o segredo de nosso chefe. – a mulher parecia gostar de falar, afinal estava sozinha ali, Masaru estava inconsciente. – Não que você vá ouvir, não é? Mas sou uma pessoa gentil, sabe? Farei com que não sinta dor, será uma morte rápida. – afirmou enquanto se aproximava do ruivo.
Na mente de Masaru as imagens não paravam de passar em loops infinitos enlouquecendo o ruivo, cada vez que via a cena do casal sendo morto. Chegava um momento em que o ruivo estava sem o habitual olhar animado, seus olhos já não tinham brilho.
– E-eu não estou aqui... Essas lembranças não são minhas, mas são reais... Eu... – o ruivo proferia tais palavras a si mesmo enquanto seu olhar mudava e uma estranha sanidade tomava conta de sua mente confusa.
– Eu, pela primeira vez eu acho, estou pensando. – Naquele instante de clareza uma imagem veio a tona na mente de Masaru
Masaru se viu com 6 ou 7 anos de idade espiando uma grande sala médica por uma fresta da porta, dentro desta sala seu avô, Sarutobi Hiruzen, estava falando com um iryō-nin de olhos brancos, um Hyuuga.
– Seu neto tem um tenketsu a mais no cérebro, isso desorganiza o fluxo de chakra dele, Hokage-sama. – o médico proferiu ao velho.
– Hm... Um distúrbio de chakra no cérebro. Corrija-me se estiver errado, isso é característica de genjutsus? – disse o velho com um olhar pensativo.
– Creio que sim senhor.
Enquanto pensava o velho hokage colocou a ponta de seu cachimbo na boca e deu uma longa tragada com os olhos fechados em seguida soltou a fumaça pelo nariz.
– Isso pode ser interessante. – proferiu o hokage tirando o cachimbo de seus lábios.
– Um genjutsu consiste em desorganizar o fluxo de chakra cerebral do oponente. Quer dizer então que como eu já tinha uma desordem ficar preso aqui só organizou minhas idéias. Ah como eu odeio essa sanidade, e principalmente. – Masaru dizia enquanto um sorriso macabro e um olhar assassino se formavam em sua face. – Eu odeio a mulher que me colocou nessa situação.
Masaru então avançou contra a ilusão com suas mãos cerradas, sem arma estava decidido a sair dali ao destruir aquela horrível imagem que se dispersou com os golpes devido à força da raiva no coração do ninja.
Fora da ilusão, Musashi já erguia os cabelos ruivos do garoto e iria dar um fim em sua vida ao cortar-lhe a garganta com uma kunai, quando aqueles olhos castanhos do ninja se abriram e olhavam para a mulher que saltou para trás.
– Como diabos... – Ela tentava dizer, porém antes que a frase terminasse de sair de seus lábios a voz do garoto se fez mais alta.
– Cometeu um erro grande demais quando mexeu na minha cabeça. Você arrumou minha bagunça e vai se arrepender disso! – proferiu a segunda personalidade do ninja.
Masaru avançou contra Musashi empunhando uma kunai, como já de costume. A kunoichi que por sua vez, evitava uma curta distância, saltando para trás ao mesmo tempo em que atirava novas kunais com os sinos de genjutsu. O garoto formou em suas mãos um selo utilizando os dedos médios e indicadores de cada uma de suas mãos, formando uma cruz enquanto exclamava o nome da técnica.
– Kage Bunshin no Jutsu!
Masaru havia feito apenas uma réplica de si mesmo ao mesmo tempo em que já tratava de indicar para seu igual a direção em que ele deveria prosseguir para o ataque. O verdadeiro foi pela direita enquanto a cópia foi pela esquerda, eis que uma perseguição tem início, a mulher saltava para trás, mas a esta altura ela percebera que Masaru não era o mesmo de antes e que pouco menos iria conseguir escapar, para vencer esta batalha ela deveria enfrentá-lo cara a cara. Musashi parecia um pouco nervosa por estar naquela situação, jamais imaginou que existisse alguém que poderia sair por conta própria de seu genjutsu.
– Não me importo com a habilidade que usou para escapar de minha ilusão, mas tudo isto será inútil. – a mulher então retira um pergaminho de sua bolsa e o abre em pleno ar, aquele pergaminho era bem comprido e em seu interior havia uma espécie de mapa.
– Doton: Uitenpen – executou os selos enquanto adicionava um pouco de seu próprio sangue naquela combinação.
O pergaminho então caiu em queda livre até o solo, que começou a ser modificado e a mudar toda a área ao seu redor, isto inclui toda aquela floresta que desaparece em um piscar de olhos. Agora era uma área com vários tipos diferentes de rochas e outros tipos de minérios, perfeito para uma lutadora de longa distância com ninjutsus do elemento terra e genjutsus possa lutar com toda sua liberdade.
Masaru e seu clone olharam ao redor observando a mudança do terreno então sorriram de forma um tanto macabra enquanto voltavam os olhos para a mulher, mesmo que estivessem em desvantagem naquele terreno aquele sorriso passava a impressão de ter a situação em mãos e certo terror em Musashi que não sabia bem como agir contra tal olhar tão obstinado.
– Seria essa uma tentativa desesperada de uma Kunoichi para conseguir terreno? Isso tudo é medo? – Disse o ruivo em um intimidador tom de confiança.
Após falar aquilo o ruivo pegou uma pequena pedra no chão, Musashi não sabia se era o clone ou o original que estava com aquela pequena rocha, e não se movia como se esperasse o garoto atacar. Rapidamente o garoto jogou a pedra contra a ninja e gritou.
– Shuriken Kage Bushin.
– De novo isso? – Musashi exclamou logo lançando suas kunais contra as pedras fazendo com que elas mais uma vez colidissem.
No momento em que a poeira das pedras lançadas abaixou a mulher pode ver o vulto verde e laranja de Masaru já contra ela. Sem opção investiu contra o garoto com uma kunai na mão trespassando o rosto dele com a lâmina, porém logo uma nuvem de fumaça branca surgiu, ela havia acertado o clone que se desfez no impacto. Por trás dela Musashi ouviu aquela voz debochada.
– Bons sonhos! – disse Masaru imitando o que Musashi havia dito quando o pegou em seu genjutsu. – Magen: Jibakurei.
Ao ouvir aquilo a ninja se virou rápido com sua arma em mãos pronta para apunhalar seu oponente, porém no momento em que seu rosto olhou sobre os ombros a ultima coisa que Musashi pode ver antes de desmaiar foram os grandes olhos castanho-claro de Masaru brilhando quando a pegaram em sua técnica ocular.
Ayaka ainda se questionava sobre o que acabara de presenciar. Alguém que teve várias de seus tenketsus fechados estava de pé em sua frente e não parecia estar nem um pouco fadigado, pelo contrário, estava forte o suficiente para debochar da kunoichi enquanto limpava a poeira de sua vestimenta.
– Até que foram tapas bem fortes, mocinha. Mas não se comparam aos meus! – debochou.
Várias placas de rocha começavam a soltar da pele do homem, estavam bem danificadas, era como algum tipo de arenito que se desfazia e lentamente tocava o solo, onde por fim se dispersava. A garota imediatamente começou a criar algumas teorias do que acabou de presenciar, era de fato uma das habilidades de Dango.
– ( Enquanto eu o atingia sua pele deve ter criado uma fina camada de rocha fazendo com que meus ataques fosse inutilizados, foi fina o bastante para que eu não percebesse, até agora... Esse caro... Burro desse jeito, como pensou em algo assim? ) – pensou a garota. As veias nas laterais de seus olhos estavam um tanto quanto dilatadas, talvez fosse pela frustração, ou quem sabe pelo ódio que a garota estava sentindo, ela deveria pensar em um contra-ataque rapidamente.
– Agora é a vez de Dango atacar! – exclamou o gigante que avançava com um salto, suas pernas agora estavam com uma tonalidade escura, sem dúvidas que iria atacar com elas. – Ganseki • Tobikoshi!
Utilizando sua visão apuradíssima a Hyuuga salta para trás, aparentemente havia evitado o ataque com sucesso, até que no momento em que Dango aterrissa em terra uma grande quantidade de detritos do solo se levantam a partir da cratera criada, vários fragmentos de pedra e terra atingem a garota que cai no chão. Ayaka parecia um pouco frustrada consigo mesma após aquilo. Uma série de imagens então surge em sua mente, estava se lembrando de alguns ensinamentos de seu irmão mais velho, Hyuuga Neji.
Estavam em um lugar fechado, semelhante a um dojo, o chão era de madeira e havia alguns pilares de cor vermelha, também de madeira como sustentação do local. Neji é um jovem de pele clara, assim como todos os Hyuuga este possui olhos albinos. Seus cabelos eram de cor negra e trajava uma camisa de cor bege contrastando com as bermudas de tonalidade preta. Estavam treinando suas habilidades de luta e trocando golpes com a palma de suas mãos, eram ataques sutis e bem eficientes, o som das palmas sendo rebatidas ecoava no lugar fazendo aquilo tudo parecer um tipo de apresentação, mas nada ali estava planejado.
– Está errado Ayaka. Você não pode tirar os olhos do adversário, para conectar todos os golpes você deve se focar no corpo inteiro e ao seu redor. – explicou com sua habitual irritação.
– É difícil focar meus olhos em tantas coisas ao mesmo tempo... Durante uma luta séria então...
– Mas você deve conseguir. Nós da família secundária... Na verdade não teríamos acesso ao aprendizado destas técnicas, aprendi por conta própria e as estou lhe ensinando... Mesmo que não as complete você deve aprendê-las.
– Porque faz tanta questão assim... Eu nunca fui... – era interrompida.
– É nosso destino como Hyuugas, não podemos fugir do talento que nos foi concebido. – proferiu Neji.
Ayaka levantava um pouco trêmula, tirando aquele acumulado de terra que manchava suas roupas. Em seu rosto estava um sorriso que exalava confiança.
– Neji-nii... Eu não vou perder aqui... Acredito que seja parte do tal destino... Sou eu quem deve tirar este ódio que você possui pela família principal, por isso... Pela esperança que eu tenho neste destino, eu não vou desistir!
A garota avançava na direção de seu adversário com uma fúria intensa, mas não estava atacando de qualquer maneira, estava usando seu Byakugan melhor do que nunca. Dango executava socos e cotoveladas com seus membros transformados em rocha, a garota desviava e bloqueava de seus ataques com suas palmas carregadas de chakra, até que um dos golpes de Dango a acerta.
– Acabou, princesinha. – proferiu com um olhar sujo.
– Só se for pra você... – Proferiu a garota que segurava o punho de Dango com bastante força, impedindo-o de ter acertado sua barriga. A garota então o empurrou com uma rajada de chakra de suas mãos e iniciou seu contra-ataque. Estava em uma postura de combate diferente e então surge abaixo de ambos o símbolo dos oito trigramas.
– Um passo... Um golpe de cada vez, eu vou conseguir! Jūkenhō: Hakke Sanjūni Shō! Hakke ni shō! Yon shō! Hasshō! Juuroku shō... Hakke • Sanjūni Shō!
Exclamava Ayaka a cada vez que atingia um determinado combo de ataques em Dango, sua velocidade era incrível, não estava dando tempo para que sua cobertura de rochas protegesse seu corpo as palmas da garota trituravam as rochas ao mesmo tempo em que atingiam os pontos de chakra do homem que ficava cada vez mais enfraquecido e rendido aos múltiplos ataques, até que estes se totalizam em trinta e dois. A garota então o empurra para longe com um golpe diagonal vindo de baixo para cima.
A garota parecia um tanto quanto cansada, era sua primeira batalha real desde que se tornou ninja, tanto o trauma físico quanto psicológico foram capazes de mantê-la de pé, mas estava perto do limite. Não aguentando mais, a garota deixou que suas pernas fossem dobrando vagarosamente até que estivesse sentada naquele solo... Estava preocupada com seus companheiros, mas mal conseguia virar suas pupilas que agora já estavam normais com a desativação de sua técnica ocular.
Próximo ao rio um garoto estava em queda livre, sendo golpeado pelas asas do falcão que mais pareciam punhos o socando sem cessar. Hayabusa apenas observava de longe aquele ser patético que não conseguia levantar sua lâmina nem mesmo para sua invocação, aquilo estava o tirando do sério.
– Não tire uma comigo, seu bostinha! Não passa de um lixo com bons olhos, mas de que adianta? – questionou irritado. – Vou acabar com esse seu olhar patético!
Dito isto, o homem avançou contra o garoto o atingindo com uma sequência de socos e chutes, finalizando com um chute quebra-queixo o jogando para o ar, pulou logo em seguida agarrando o garoto pelas pernas e prendendo seu pescoço e tronco com as pernas e então inicia uma queda livre até o solo, era uma técnica de taijutsu que visa em quebrar o pescoço da vítima.
– Hayabusa Otoshi! – exclamou durante o mergulho.
– O que foi princesinha, não vai atacar? – tentou provocar.
– (Tsk... Ele está claramente querendo levar isto pra um combate corporal... Tenho que tomar cuidado já que isto pode ser uma armadilha... Sabendo que sou uma Hyuuga seria suicídio, com certeza é uma armadilha!) – pensou.
Compreendendo claramente os riscos envolvidos em qualquer descuido, considerando também a grande massa do adversário, a garota aplica uma pequena quantidade de chakra em ambos os pés e então investe na direção de Dango, observando qualquer alteração em seu fluxo de chakra.
– Hehe... Assim Dango gosta... Em pedaços! Ganseki • Tekken!
Dango juntou suas mãos formando o selo do touro, logo em seguida suas mãos cresceram pelo menos três vezes o tamanho original, sua pele tomava um aspecto áspero, a pele que cobria seus punhos deixou de existir, tornando-se pura rocha. Não demorou para que o nukenin continuasse com seu ataque a medida que Ayaka se aproximava.
– Ganseki • Dango! – utilizando suas grandes mãos para perfurar facilmente o solo o musculoso travava suas mãos no mesmo erguendo então um pedaço gigantesco de terra. Aquilo não era nada anormal levando em conta o seu tamanho, ainda assim era algo bem difícil de se acreditar.
– ( Se aquilo me acertar estarei morta. ) – pensou Ayaka enquanto mudava seu trajeto. A garota que antes corria na direção de Dango começa a correr lateralmente.
Dango por fim arremessa o enorme monte de terra na direção de Ayaka, que instantaneamente percebe uma brecha utilizando sua boa visão. A garota desliza por debaixo do monte de terra que havia sido lançado em meia altura, saindo totalmente ilesa, não havia tempo para pensar era só agir dali pra frente, pensou Ayaka enquanto iniciava seu ataque contra Dango.
– Aquilo foi bem perigoso, hein! Mas agora vou acabar com isso. – proferiu enquanto iniciava sua postura para a execução de seu estilo de luta.
– Jūken! – a kunoichi então inicia seu combo de ataques com as palmas de suas mãos que possuem agulhas invisíveis a olho nu, acertando diretamente os tenketsus de seu adversário. Ombros, peito pescoço e rosto foram atingidos em questão de instantes, totalizando cinco golpes, logo após a série de ataques a garota muda sua postura rapidamente em frente ao adversário. – Jūho Sōshō! – acumulando uma maior quantidade de chakra em ambas as palmas das mãos a garota executa um poderoso golpe contra o peito do homem empurrando-o alguns metros. Aquilo apenas comprovou a força do ataque, sendo Ayaka uma garota franzina foi capaz de empurrar um homem com toda aquela massa para bem longe.
Apesar de aparentar ter sofrido um dano grave o gordo de tanquinho começa a se erguer novamente, estava sim ferido, mas era para ele não conseguir mexer os braços após ser atingido nos ombros e braços pelo Jūken de Ayaka, que apenas observa o homem a se levantar com uma expressão de dúvida em seu olhar, ficando puta da vida.
– Como... Pode ser? – questionou.
O corpo de Masaru estava desacordado sob aquele galho de árvore que acaba por salvar sua vida, se não estivesse bem ali, seu corpo incapaz de se movimentar teria se estatelado contra o chão da floresta metros abaixo, uma queda mortal para qualquer ser humano, mesmo sendo um ninja.
– Uma pena! Não esperava que fosse assim tão rápido... Esperava mais de um time treinado por aquela mulher... Bem, ela também não vai durar muito tempo... Ainda mais depois de dizer tão alto o segredo de nosso chefe. – a mulher parecia gostar de falar, afinal estava sozinha ali, Masaru estava inconsciente. – Não que você vá ouvir, não é? Mas sou uma pessoa gentil, sabe? Farei com que não sinta dor, será uma morte rápida. – afirmou enquanto se aproximava do ruivo.
Na mente de Masaru as imagens não paravam de passar em loops infinitos enlouquecendo o ruivo, cada vez que via a cena do casal sendo morto. Chegava um momento em que o ruivo estava sem o habitual olhar animado, seus olhos já não tinham brilho.
– E-eu não estou aqui... Essas lembranças não são minhas, mas são reais... Eu... – o ruivo proferia tais palavras a si mesmo enquanto seu olhar mudava e uma estranha sanidade tomava conta de sua mente confusa.
– Eu, pela primeira vez eu acho, estou pensando. – Naquele instante de clareza uma imagem veio a tona na mente de Masaru
Masaru se viu com 6 ou 7 anos de idade espiando uma grande sala médica por uma fresta da porta, dentro desta sala seu avô, Sarutobi Hiruzen, estava falando com um iryō-nin de olhos brancos, um Hyuuga.
– Seu neto tem um tenketsu a mais no cérebro, isso desorganiza o fluxo de chakra dele, Hokage-sama. – o médico proferiu ao velho.
– Hm... Um distúrbio de chakra no cérebro. Corrija-me se estiver errado, isso é característica de genjutsus? – disse o velho com um olhar pensativo.
– Creio que sim senhor.
Enquanto pensava o velho hokage colocou a ponta de seu cachimbo na boca e deu uma longa tragada com os olhos fechados em seguida soltou a fumaça pelo nariz.
– Isso pode ser interessante. – proferiu o hokage tirando o cachimbo de seus lábios.
– Um genjutsu consiste em desorganizar o fluxo de chakra cerebral do oponente. Quer dizer então que como eu já tinha uma desordem ficar preso aqui só organizou minhas idéias. Ah como eu odeio essa sanidade, e principalmente. – Masaru dizia enquanto um sorriso macabro e um olhar assassino se formavam em sua face. – Eu odeio a mulher que me colocou nessa situação.
Masaru então avançou contra a ilusão com suas mãos cerradas, sem arma estava decidido a sair dali ao destruir aquela horrível imagem que se dispersou com os golpes devido à força da raiva no coração do ninja.
Fora da ilusão, Musashi já erguia os cabelos ruivos do garoto e iria dar um fim em sua vida ao cortar-lhe a garganta com uma kunai, quando aqueles olhos castanhos do ninja se abriram e olhavam para a mulher que saltou para trás.
– Como diabos... – Ela tentava dizer, porém antes que a frase terminasse de sair de seus lábios a voz do garoto se fez mais alta.
– Cometeu um erro grande demais quando mexeu na minha cabeça. Você arrumou minha bagunça e vai se arrepender disso! – proferiu a segunda personalidade do ninja.
Masaru avançou contra Musashi empunhando uma kunai, como já de costume. A kunoichi que por sua vez, evitava uma curta distância, saltando para trás ao mesmo tempo em que atirava novas kunais com os sinos de genjutsu. O garoto formou em suas mãos um selo utilizando os dedos médios e indicadores de cada uma de suas mãos, formando uma cruz enquanto exclamava o nome da técnica.
– Kage Bunshin no Jutsu!
Masaru havia feito apenas uma réplica de si mesmo ao mesmo tempo em que já tratava de indicar para seu igual a direção em que ele deveria prosseguir para o ataque. O verdadeiro foi pela direita enquanto a cópia foi pela esquerda, eis que uma perseguição tem início, a mulher saltava para trás, mas a esta altura ela percebera que Masaru não era o mesmo de antes e que pouco menos iria conseguir escapar, para vencer esta batalha ela deveria enfrentá-lo cara a cara. Musashi parecia um pouco nervosa por estar naquela situação, jamais imaginou que existisse alguém que poderia sair por conta própria de seu genjutsu.
– Não me importo com a habilidade que usou para escapar de minha ilusão, mas tudo isto será inútil. – a mulher então retira um pergaminho de sua bolsa e o abre em pleno ar, aquele pergaminho era bem comprido e em seu interior havia uma espécie de mapa.
– Doton: Uitenpen – executou os selos enquanto adicionava um pouco de seu próprio sangue naquela combinação.
O pergaminho então caiu em queda livre até o solo, que começou a ser modificado e a mudar toda a área ao seu redor, isto inclui toda aquela floresta que desaparece em um piscar de olhos. Agora era uma área com vários tipos diferentes de rochas e outros tipos de minérios, perfeito para uma lutadora de longa distância com ninjutsus do elemento terra e genjutsus possa lutar com toda sua liberdade.
Masaru e seu clone olharam ao redor observando a mudança do terreno então sorriram de forma um tanto macabra enquanto voltavam os olhos para a mulher, mesmo que estivessem em desvantagem naquele terreno aquele sorriso passava a impressão de ter a situação em mãos e certo terror em Musashi que não sabia bem como agir contra tal olhar tão obstinado.
– Seria essa uma tentativa desesperada de uma Kunoichi para conseguir terreno? Isso tudo é medo? – Disse o ruivo em um intimidador tom de confiança.
Após falar aquilo o ruivo pegou uma pequena pedra no chão, Musashi não sabia se era o clone ou o original que estava com aquela pequena rocha, e não se movia como se esperasse o garoto atacar. Rapidamente o garoto jogou a pedra contra a ninja e gritou.
– Shuriken Kage Bushin.
– De novo isso? – Musashi exclamou logo lançando suas kunais contra as pedras fazendo com que elas mais uma vez colidissem.
No momento em que a poeira das pedras lançadas abaixou a mulher pode ver o vulto verde e laranja de Masaru já contra ela. Sem opção investiu contra o garoto com uma kunai na mão trespassando o rosto dele com a lâmina, porém logo uma nuvem de fumaça branca surgiu, ela havia acertado o clone que se desfez no impacto. Por trás dela Musashi ouviu aquela voz debochada.
– Bons sonhos! – disse Masaru imitando o que Musashi havia dito quando o pegou em seu genjutsu. – Magen: Jibakurei.
Ao ouvir aquilo a ninja se virou rápido com sua arma em mãos pronta para apunhalar seu oponente, porém no momento em que seu rosto olhou sobre os ombros a ultima coisa que Musashi pode ver antes de desmaiar foram os grandes olhos castanho-claro de Masaru brilhando quando a pegaram em sua técnica ocular.
Ayaka ainda se questionava sobre o que acabara de presenciar. Alguém que teve várias de seus tenketsus fechados estava de pé em sua frente e não parecia estar nem um pouco fadigado, pelo contrário, estava forte o suficiente para debochar da kunoichi enquanto limpava a poeira de sua vestimenta.
– Até que foram tapas bem fortes, mocinha. Mas não se comparam aos meus! – debochou.
Várias placas de rocha começavam a soltar da pele do homem, estavam bem danificadas, era como algum tipo de arenito que se desfazia e lentamente tocava o solo, onde por fim se dispersava. A garota imediatamente começou a criar algumas teorias do que acabou de presenciar, era de fato uma das habilidades de Dango.
– ( Enquanto eu o atingia sua pele deve ter criado uma fina camada de rocha fazendo com que meus ataques fosse inutilizados, foi fina o bastante para que eu não percebesse, até agora... Esse caro... Burro desse jeito, como pensou em algo assim? ) – pensou a garota. As veias nas laterais de seus olhos estavam um tanto quanto dilatadas, talvez fosse pela frustração, ou quem sabe pelo ódio que a garota estava sentindo, ela deveria pensar em um contra-ataque rapidamente.
– Agora é a vez de Dango atacar! – exclamou o gigante que avançava com um salto, suas pernas agora estavam com uma tonalidade escura, sem dúvidas que iria atacar com elas. – Ganseki • Tobikoshi!
Utilizando sua visão apuradíssima a Hyuuga salta para trás, aparentemente havia evitado o ataque com sucesso, até que no momento em que Dango aterrissa em terra uma grande quantidade de detritos do solo se levantam a partir da cratera criada, vários fragmentos de pedra e terra atingem a garota que cai no chão. Ayaka parecia um pouco frustrada consigo mesma após aquilo. Uma série de imagens então surge em sua mente, estava se lembrando de alguns ensinamentos de seu irmão mais velho, Hyuuga Neji.
Estavam em um lugar fechado, semelhante a um dojo, o chão era de madeira e havia alguns pilares de cor vermelha, também de madeira como sustentação do local. Neji é um jovem de pele clara, assim como todos os Hyuuga este possui olhos albinos. Seus cabelos eram de cor negra e trajava uma camisa de cor bege contrastando com as bermudas de tonalidade preta. Estavam treinando suas habilidades de luta e trocando golpes com a palma de suas mãos, eram ataques sutis e bem eficientes, o som das palmas sendo rebatidas ecoava no lugar fazendo aquilo tudo parecer um tipo de apresentação, mas nada ali estava planejado.
– Está errado Ayaka. Você não pode tirar os olhos do adversário, para conectar todos os golpes você deve se focar no corpo inteiro e ao seu redor. – explicou com sua habitual irritação.
– É difícil focar meus olhos em tantas coisas ao mesmo tempo... Durante uma luta séria então...
– Mas você deve conseguir. Nós da família secundária... Na verdade não teríamos acesso ao aprendizado destas técnicas, aprendi por conta própria e as estou lhe ensinando... Mesmo que não as complete você deve aprendê-las.
– Porque faz tanta questão assim... Eu nunca fui... – era interrompida.
– É nosso destino como Hyuugas, não podemos fugir do talento que nos foi concebido. – proferiu Neji.
Ayaka levantava um pouco trêmula, tirando aquele acumulado de terra que manchava suas roupas. Em seu rosto estava um sorriso que exalava confiança.
– Neji-nii... Eu não vou perder aqui... Acredito que seja parte do tal destino... Sou eu quem deve tirar este ódio que você possui pela família principal, por isso... Pela esperança que eu tenho neste destino, eu não vou desistir!
A garota avançava na direção de seu adversário com uma fúria intensa, mas não estava atacando de qualquer maneira, estava usando seu Byakugan melhor do que nunca. Dango executava socos e cotoveladas com seus membros transformados em rocha, a garota desviava e bloqueava de seus ataques com suas palmas carregadas de chakra, até que um dos golpes de Dango a acerta.
– Acabou, princesinha. – proferiu com um olhar sujo.
– Só se for pra você... – Proferiu a garota que segurava o punho de Dango com bastante força, impedindo-o de ter acertado sua barriga. A garota então o empurrou com uma rajada de chakra de suas mãos e iniciou seu contra-ataque. Estava em uma postura de combate diferente e então surge abaixo de ambos o símbolo dos oito trigramas.
– Um passo... Um golpe de cada vez, eu vou conseguir! Jūkenhō: Hakke Sanjūni Shō! Hakke ni shō! Yon shō! Hasshō! Juuroku shō... Hakke • Sanjūni Shō!
Exclamava Ayaka a cada vez que atingia um determinado combo de ataques em Dango, sua velocidade era incrível, não estava dando tempo para que sua cobertura de rochas protegesse seu corpo as palmas da garota trituravam as rochas ao mesmo tempo em que atingiam os pontos de chakra do homem que ficava cada vez mais enfraquecido e rendido aos múltiplos ataques, até que estes se totalizam em trinta e dois. A garota então o empurra para longe com um golpe diagonal vindo de baixo para cima.
A garota parecia um tanto quanto cansada, era sua primeira batalha real desde que se tornou ninja, tanto o trauma físico quanto psicológico foram capazes de mantê-la de pé, mas estava perto do limite. Não aguentando mais, a garota deixou que suas pernas fossem dobrando vagarosamente até que estivesse sentada naquele solo... Estava preocupada com seus companheiros, mas mal conseguia virar suas pupilas que agora já estavam normais com a desativação de sua técnica ocular.
Próximo ao rio um garoto estava em queda livre, sendo golpeado pelas asas do falcão que mais pareciam punhos o socando sem cessar. Hayabusa apenas observava de longe aquele ser patético que não conseguia levantar sua lâmina nem mesmo para sua invocação, aquilo estava o tirando do sério.
– Não tire uma comigo, seu bostinha! Não passa de um lixo com bons olhos, mas de que adianta? – questionou irritado. – Vou acabar com esse seu olhar patético!
Dito isto, o homem avançou contra o garoto o atingindo com uma sequência de socos e chutes, finalizando com um chute quebra-queixo o jogando para o ar, pulou logo em seguida agarrando o garoto pelas pernas e prendendo seu pescoço e tronco com as pernas e então inicia uma queda livre até o solo, era uma técnica de taijutsu que visa em quebrar o pescoço da vítima.
– Hayabusa Otoshi! – exclamou durante o mergulho.
Continua...
- NOTAS:
- Ganseki • Tekken: Traduzido como, "Estilo pedra • Punho de aço". A Kekkei genkai ainda sem nome revelado de Dango, lhe permite transformar partes do corpo em vários tipos de minerais. Ainda não foram revelados mais detalhes.
Jūho Sōshō: Traduzido como "Passo gentil, palma dupla". Consiste em atacar o inimigo com uma série de golpes e o finaliza com um ataque simultâneo usando a palma de suas mãos, geralmente no peito da vítima a empurrando para trás.
Doton: Uitenpen: Traduzido como "Elemento terra: Mutação". Uitenpen (有為転変) é uma expressão japonesa de quatro caracteres descrevendo as mudanças fugazes e mudanças da vida humana. Esta técnica é capaz de mudar a paisagem de um lugar como se fosse uma ilusão, por isso foi necessário uma "planta" para ser usada.
Ganseki • Dango: Traduzido como "Estilo pedra • Bolinho". Técnica em que Dango arremeça uma grande massa de terra e pedra contra seus adversários.
Ganseki • Tobikoshi: Traduzido como "Estilo pedra • Pulo". Assim como as demais técnicas de Dango, esta possui um nome um tanto quanto simplório, talvez por não ser muito inteligente.
Jūkenhō: Hakke Sanjūni Shō: Traduzido como "Arte do Punho Gentil: Oito Trigramas Trinta e Duas Palmas". É a versão incompleta de outra técnica do clã Hyuuga. Este ataque funciona como um combo, com as duas primeiras palmas são dois golpes, adicionando outras duas se tornam quatro, com mais quatro somam oito, outras oito e então se tem dezesseis e para finalizar, outros dezesseis golpes resultam em trinta e dois. Hakke ni shō (Dois golpes), Yon shō (Quatro golpes) Hasshō(Oito golpes) Juuroku shō(Dezesseis golpes)
Hayabusa Otoshi: "Traduzido como "Queda do falcão peregrino". Técnica de Taijutsu que fora utilizada por Hayabusa após ter se irritado com a desmotivação de Taiki. Após fazer o adversário voar pelos ares o usuário utiliza de um rápido salto enquanto segura o adversário de ponta cabeça, prendendo suas pernas com os braços e seu tronco, pescoço e braços são presos com suas pernas, fazendo-o cair com a cabeça no chão.
Magen: Jibakurei: Traduzido como “Ilusão demoníaca: Fantasma suicida”. É o genjutsu ocular de Masaru cujo efeito ainda é desconhecido.
Iryō-nin: Ninja médico.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 21:17, editado 1 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
Ola, xKai!
Só duas palavras que definem isso : Capítulo [palavra censurada], serio, a reviravolta foi em um estilo Kishimoto, Masaru tem um problema no cérebro que causa distúrbio o chakra,interessante, agora sabemos porque ele é um cara meio avoado.
Ayaka mostrou ser bem forte e tem talento, você tirou aquele estereótipo de personagem feminina ser inutil, ela é tão forte quanto seus companheiros de equipe.
Quanto ao Taiki, coitado, ele tem medo de derramar sangue, tanto o seu quanto o do seu adversário, só espero que ele não seja derrotado e salvado por Masaru( imagina a zoeira). Eu acho que no final todos vão derrotar seus inimigos mas no final vão sair todos ferrados.
Neji sendo citado dessa forma, também foi muito massa. Mesmo ambos sendo Genins demonstraram um talento muito grande, pelo menos, maior que a Equipe 7.
Espero ansioso pelo próximo capítulo!
Boa sorte!
Só duas palavras que definem isso : Capítulo [palavra censurada], serio, a reviravolta foi em um estilo Kishimoto, Masaru tem um problema no cérebro que causa distúrbio o chakra,interessante, agora sabemos porque ele é um cara meio avoado.
Ayaka mostrou ser bem forte e tem talento, você tirou aquele estereótipo de personagem feminina ser inutil, ela é tão forte quanto seus companheiros de equipe.
Quanto ao Taiki, coitado, ele tem medo de derramar sangue, tanto o seu quanto o do seu adversário, só espero que ele não seja derrotado e salvado por Masaru( imagina a zoeira). Eu acho que no final todos vão derrotar seus inimigos mas no final vão sair todos ferrados.
Neji sendo citado dessa forma, também foi muito massa. Mesmo ambos sendo Genins demonstraram um talento muito grande, pelo menos, maior que a Equipe 7.
Espero ansioso pelo próximo capítulo!
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Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
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Re: Naruto: Another Story
- Comentários:
- Killer123: Obrigado pela presença mais uma vez cara, é sempre bom ter comentários nesta fase da fanfic, pois nessa altura é difícil contar com novos leitores já que deve bater aquele preguicinha para ler tudo aquilo que já foi escrito xD Espere mais coisas, a Ayaka vai rompes as barreiras deste estereotipo meia tigela -q Ela vai se desenvolver melhor durante e depois do exame chuunin, quando ela irá criar suas próprias técnicas. Não que o Masaru seja fraco, mas ele por enquanto não é forte como Ayaka e o Taiki, mas de todos ele é o que tem mais determinação, logo ele tem mais durabilidade que os outros dois. O Taiki pode ter parecido um pouco OP nesta batalha, mas contanto com o que ele apanhou antes, acho que está de bom tamanho, foi mais uma introdução para a habilidade dele, espero que goste! No capítulo a seguir teremos a conclusão de Masaru Vs. Musashi e Taiki Vs. Hayabusa. É claro, também teremos o início da parte final entre Akane Vs. Juunichirou. Espero que continue acompanhando a fic e até outro dia.
Chapter 09:
O Despertar do tigre. Libere a técnica secreta!
O Despertar do tigre. Libere a técnica secreta!
Naquele ínfimo momento em que Musashi caiu de joelhos à frente de Masaru, para ele, a luta havia acabado e o ruivo ganho, porém na mente da mulher a luta não havia terminado ainda. Aquela ilusão começou com a mulher atravessando o peito do menino com sua kunai, o som de suas roupas rasgando e sua pele se abrindo pela lâmina ecoou por um segundo antes de o corpo desaparecer em frente aos olhos da nukenin.
– O que é isso? Outro Kage Bushin?! – Musashi questionou a si mesma quando sentiu um frio vento tocar-lhe pelas costas.
Após aquilo a mulher sentiu um frio vento tocar-lhe a nuca movendo o cabelo, o que era estranho para uma tarde de sol como aquela. Ela virou-se de costas com a arma em mãos pensando ser o garoto que moveu o vento, todavia nada estava em sua linha de visão além das pedras e o horizonte daquele deserto que a própria mulher havia criado. A única ideia que lhe veio em mente foi sair dali, então começou a andar e assim o fez, andou e andou até que aquele dia finalmente anoitecesse. Suas pernas doíam devido ao cansaço da luta e caminhada, porém Musashi parecia não querer ceder a exaustão, todavia não conseguiu e logo caiu sobre as areias.
Caída no chão e sem energia para continuar a ninja somente soprou seu cabelo para cima a fim de não deixar-los sobre o chão sujo então viu um pouco de areia movendo-se a sua frente, após isso em sua lateral, era como se pequenos animais andassem sob os grãos até que uma pequenina aranha cinza saiu de sob o solo.
– A-Aranha ?! – Exclamou a mulher a si mesma com certo medo enquanto tentava se levantar, mas suas pernas pareciam pesar demais para ela se afastar do animal.
De fato Musashi tinha um medo irracional de aranhas então tentava evitar o animal, mas aquele deserto não dava a ela lugar algum para se esconder, logo uma segunda aranha saiu da areia e escalou as pernas da ninja, depois uma terceira e logo as pernas de Musashi estavam infestadas por aqueles animais, ela tentou espantar as aranhas batendo as mãos em suas pernas porém os artrópodes somente subiram em seus braços e, antes que ela percebesse, começaram a tecer uma teia ao redor do corpo da ninja deixando-a presa com aquela ceda prateada.
Enquanto Taiki rendia-se a inevitável queda, que teria como resultado sua morte iminente, um filme de sua vida passava pela mente do rapaz, tendo como destaques algumas partes importantes em sua vida de motivações ou desmotivações, certas situações em que quase ocasionaram sua morte e algum aprendizado importante, algumas delas contavam com a presença de seu pai, que desde muito cedo o treinou para ser um ninja, mesmo não conseguindo curar o medo que o garoto possui por ferir alguém.
Estava um pouco embaçado, estava ali de pé sobre uma paisagem pouco familiar, seu corpo parecia uma projeção astral e não parecia ter forma física, era possível ver através de suas próprias mãos, logo ali adiante em um pequeno vilarejo de modestas casas de madeira estava um homem adulto dando broncas em sua versão mais nova.
– Nunca mais faça isto! – exclamou o homem.
– Pai... – choramingou a criança.
– Tigres jovens não caçam sozinhos, se ele estava sozinho deve ser porque era órfão, este coelho em suas mãos seria a refeição dele, você pode ter salvado a vida do coelho mas condenou a vida do predador, não se deve ir contra as leis da natureza. – aconselhou, ainda bravo.
A criança não entendia muito aquelas palavras, mas após alguns soluços e lágrimas foi capaz de soltar o coelho, que saiu saltitando por aí, sem sequer se importar com aquilo, mas é claro que desta vez ele estaria mais atento. Taiki continuava a observar a cena, sabia que não podia ser visto, já que aquilo era algo de seu próprio passado, novamente sua visão ficava turva e agora estava tendo a visão de outro acontecimento de seu passado.
– Você é gentil demais, não irá ser um ninja de verdade enquanto não descobrir como é difícil se manter vivo. – enfatizou o pai, por algum motivo Taiki apenas conseguia vê-lo de baixo para cima, agora era como se ele próprio estivesse no corpo de sua versão mais jovem.
– Esta montanha é o tesouro de nosso clã, por anos nossos ninjas treinam suas habilidades aqui já que se trata de um lugar especial. Você deve sobreviver aqui por duas semanas! Vai estar sozinho, não terá ninguém além de sua própria vontade. Em duas semanas eu irei encontrá-lo do outro lado da montanha, se não estiver lá o considerarei como morto! Se não me ver até lá foi porque eu não esperei, por tanto terá de achar o caminho de casa sozinho. – explicou friamente, por dentro o homem estava um tanto quanto chocado com suas próprias palavras, não era um homem cruel e amava seu filho acima de tudo, mas sabia ele que teria que passar este teste, pois o futuro é algo sempre inesperado.
O jovem de apenas seis anos fora deixado naquelas montanhas completamente a mercê de todos os perigos que ali residem, sem ter muita experiência em sobrevivência e com capacidades físicas bastante limitadas a criança passava dia após dia dando o seu melhor para sair dali com vida, logo a primeira semana se passou, sem nenhum avanço, o rapaz apenas fez um pequeno acampamento próximo de uma caverna e pegava alguns peixes utilizando um galho pontudo. Certo dia o rapaz caiu em um dos lagos que utilizava para pescar, sem sequer saber nadar ele estava condenado, até que uma sombra surge saltando da terra para dentro da água, tinha algo o empurrando por debaixo da água, o garoto se debatia contra a água e quando deu conta estava na superfície novamente podendo respirar normalmente, ainda que bastante ofegante. Ali na sua frente estava o jovem tigre, que um dia o rapaz quase condenou, atrapalhando a caça de uma lebre da montanha. O felino roubou alguns peixes que estavam próximos a caverna que Taiki usava como acampamento e logo foi embora. Após aquele encontro, algo havia mudado dentro do garoto, uma vontade de viver que raramente era vista em crianças naquela idade, com o passar dos dias o garoto aprendia a escalar os paredões de rochas, a nadar e até mesmo a criar seu próprio armamento utilizando galhos de árvores e pedras de quartzo. As duas semanas haviam se passado, Hakuryuu Kouga, pai de Taiki estava esperando do outro lado da montanha como assim foi combinado, cansado de esperar o homem estava quase virando de costas, quando no horizonte seu filho surge vitorioso, com vários pequenos arranhões e hematomas, um tanto quanto sujo e suas roupas estavam já desgastadas, mas o olhar daquela criança havia mudado.
– Nada mal... Meu garoto! – proferiu o homem que se segurava para não chorar, apesar de ser rigoroso possui um coração muito mole, principalmente quando se tratava de seu filho único.
Taiki correu e abraçou seu pai que o levantou bem alto no colo e o jogava para cima pegando-o novamente, após aquele momento de reencontro ambos voltavam para cidade onde todos comemoravam e assobiavam muito alto, era um ritual comum naquele vilarejo, mas o garoto certamente havia sido o mais jovem a completar este ritual de sobrevivência e sair com vida. Após tudo isto o ancião da vila, que no começo havia sido contra que Kouga enviasse seu filho para as montanhas, marcou o garoto com a prova de bravura do clã, em seu peito, foi tatuado um conjunto de marcas que simbolizavam as garras de um tigre, para isto usavam um material derivado de uma árvore muito especial que existe pelas montanhas sagradas, a marca sempre brilha quando o poder de sua kekkei genkai está sendo usado.
A expressão de Hayabusa era absoluta, estava certo de sua vitória. Após reviver alguns momentos de sua infância que envolviam a superação de um difícil desafio o garoto ainda parecia ter tempo para desabafar consigo próprio sobre o quão patético ele estava sendo, em queda livre rumo à sua morte.
– ( Heh... Não posso deixar o meu eu de seis anos rir desta situação... Não é? Até agora eu não estava sendo eu mesmo... Para ser honesto eu não me lembro porque e quando eu passei a ter medo de lutar... Mas contra alguém que quer me matar... Eu não posso ter o luxo de me segurar! ) – pensou.
Enquanto abraçava o corpo de Taiki com seus braços e pernas, Hayabusa começou a sentir-se estranho, parecia estar se queimando enquanto estava em contato com o corpo do garoto, o calor aumentava mais e mais assim como a pressão do ar em volta dele, estava o sufocando, o que estava acontecendo, vendo que sua vida estava em risco, Hayabusa soltou o rapaz em pleno ar, pousou em terra firme e impulsivamente saltou cinco metros para trás analisando o que estava errado. Taiki agora livre de seu oponente apenas girou em pleno ar pousando suavemente, lentamente ajeitou suas vestimentas e abriu novamente os seus olhos.
– Certo... Você falou o que quis e agiu da forma que quis igualmente, agora é a minha vez de mostrar alguma coisa, começando com... Que tal fogo? – ameaçou.
– Tá curtindo uma com a minha cara? Seu desgraçado, o que foi que você fez?
– Vai saber... Né? – sorriu. – Daqui pra frente o verdadeiro Hakuryuu Taiki-sama é quem vai lutar! – proferiu o garoto enquanto executava selos em altíssima velocidade. – Katon: Gōkakyū no Jutsu! – exclamou o garoto que expelia de sua boca uma rajada flamejante de formato esférico na direção do nukenin.
Hayabusa rapidamente reagiu, mesmo não podendo contra-atacar aquilo com vento o mesmo saltou em cima de seu falcão que levantou voo para uma perfeita evasiva, não demorou muito para que mergulhasse a direção do garoto para atacá-lo usando o grande corpo de seu animal invocado.
– Agora eu te peguei! – gritou.
Foi muito rápido, a ave acertou o corpo do garoto em cheio com seu bico afiadíssimo, criando assim uma grande perfuração na parte frontal do corpo do rapaz, mas algo estava errado, assim que foi jogado alguns metros a frente o corpo se esfumaçava e um tronco partido ao meio surge em seu lugar. Logo atrás de Hayabusa, onde os detritos de fumaça da técnica de fogo ainda encobriam um pouco de sua visão, surge o garoto saltando contra o céu, sua espada estava emitindo um estranho efeito em seu fio, era bem visível aquela fumaça de gelo seco emergindo pela lâmina da espada. Hayabusa defende-se de um primeiro ataque utilizando sua kunai, que a cada encontro com a lâmina do garoto ficava ficava mais gelada, até que por fim estava congelada, percebendo que o mesmo acontecia com seu braço o homem salta do falcão, porém a ave era atingida por um dos ataques constantes do espadachim e desaparece deixando uma nuvem branca de fumaça em pleno ar.
– Hyōton: Kenjutsu Ougi... – proferiu o garoto, desta vez estando em uma estranha posição de batalha, sua espada estava com a ponta para baixo, na direção do chão.
– Elemento gelo? Como isso é possível, você acabou de usar fogo... – se impressionou, assustado começava a caminhar para trás, na direção do lago.
– Não é algo que você vá entender... Minha kekkei genkai, Hijutsu: Godai Myōhō. – Taiki começou a abrir sua camisa, por baixo da malha de aço protetora era bem visível uma espécie de luz que emitia em seu peito, uma luz de coloração índigo emanava daquela marca. – Deve ter se sentido bem estranho quando estava me segurando, não foi? Quando minha kekkei genkai está ativa, esta marca por algum motivo brilha e me concede um tipo especial de chakra, todos os membros do meu clã que passaram pelo treinamento possui esta habilidade. Dominação de múltiplos elementos é o básico para nós, e aliado ao Sharingan me concedeu o título de "Prodígio" dentro de meu clã. Mas nossa habilidade não se resume apenas aos cinco elementos, certas pessoas conseguem dominar elementos secundários, que são o resultado da junção de dois ou mais elementos. Meu pai, Hakuryuu Kouga, consegue usar três destes elementos secundários e como seu filho, herdei sua habilidade com o elemento gelo. Conseguiu entender, não é? Você não tem mais a menor chance de vitória, e me desculpe pela cena patética de alguns minutos atrás. – explicou.
– Não vem com essa, vou acabar com você! O Sharingan pertence a nós! Fuuton: Shinkū Renpa!
Com uma tentativa desesperada, Hayabusa expeliu de sua boca uma grande quantidade de ar concentrado que continha lâminas ocultas de vento, fez com que ficassem mais escondidas possível e as lançou na direção de Taiki com um poderoso sopro. Em sua face uma agonia assustadora, aquele ataque era seu último recurso, até mesmo saliva escorria de sua boca enquanto o mesmo aguardava o resultado daquela colisão.
– Não adianta, o Sharingan distingue o chakra pela cor, posso ver claramente... – estava pronto, Taiki fincava a ponta de sua espada contra o chão, liberando sua técnica especial. – Hyakka Ryōran!
Os tomões do Sharingan de Taiki começavam a girar no instante em que ele previu o movimento usado pelo ninja, lhe dando a oportunidade mais do que perfeita para gravar os selos daquele técnica para usufruir de sua utilidade algum dia. Uma grande quantidade de espinhos de gelo parecidos com vinhas emergem solo acima mudando o curso das múltiplas lâminas de vento que eram dissipadas ao entrar em contato com as estruturas. Hayabusa estava sem ação, aquela grande profusão de gelo avançava em sua direção e o confinava em um mar de espinhos de gelo, ele estava preso, flores de gelo começavam a se abrir daqueles espinhos, era uma imagem linda, ao mesmo tempo que era assustadora. Sem dúvidas era a “beleza na morte fria”. O único lugar que Hayabusa poderia correr era para o lago, mas se o fizesse estaria condenado, o elemento gelo do garoto iria destruí-lo naquela imensidão de água.
– Acabou! – disse o garoto atirando uma kunai com um selo explosivo que fincou-se em uma das estacas de gelo que restringiam os movimentos de Hayabusa. – Últimas palavras? – questionou apontando o selo do tigre para o homem.
– Seu moleque... Você não...!
– Hm... Que palavras estranhas para se dizer quando se está para morrer. – afirmou sorrindo sarcasticamente. – Até mais... BUM!
Assim que o Hakuryuu ativou o selo a tarja explosiva da kunai incendiou-se, mas nada aconteceu, não causou nenhum tipo de explosão, por outro lado, Hayabusa sofreu um grande choque ao pensar que iria morrer com a explosão e acabou por desmaiar ali mesmo.
– Brincadeirinha! Ba-ka! – apontou a língua. – Achou mesmo que eu iria te matar? Graças a você eu fui capaz de me lembrar algo que eu havia esquecido, e você ainda tem que pagar pelos crimes que cometeu! – explicou, mesmo sabendo que o nukenin estava desmaiado e nada poderia fazer. – Akane-sensei deve ficar bem, preciso ver como estão os outros dois. – usava seu sharingan para rapidamente perceber a localização de Ayaka, não estava muito longe dali, bastava subir aquela encosta.
Um pouco mais longe dali estava Masaru, sentado a frente de sua oponente que permanecia dormindo. Em sua ilusão Musashi, ainda enrolada em teias, sentiu a picada de cada uma das milhares de aranhas sobre seu corpo e o veneno dos pequenos animais entrando em suas veias, era uma dor indescritível ser digerida aos poucos pelo veneno e sentir o frio da morte tocar seu corpo tão lentamente. Quando finalmente o coração de Musashi parou de bater na ilusão seus olhos se abriram e a primeira imagem que ela viu era o sorriso idiota e irônico do ruivo e aquele olhar superior.
– É interessante ver que quando se morre em um sonho a pessoa tende a acordar não é? – aquelas debochadas palavras foram a primeira coisa que a kunoichi ouviu ao acordar.
– G-genjutsu?! – disse, ainda um pouco zonza.
Musashi erguia-se trêmula e notava que o chão sob seus pés havia mudado, voltara a ser aquela floresta da qual ela havia se livrado. Após recobrar seus sentidos completamente os olhos da mulher se fecharam um pouco enquanto franzia a testa, em um momento de ódio ela saltou para trás novamente se afastando do ruivo agora com senbons em suas mãos.
– Garoto idiota. Vai morrer agora. – Ela dizia erguendo suas mãos para lançar as agulhas de metal quando uma explosão aconteceu atrás da mesma arremessando-a contra Masaru que a chutou de cima para baixo fazendo-a colidir contra o galho.
– Você não imaginou que eu ficaria parado enquanto você dormia não é? A floresta voltou quando você caiu no genjutsu. Estamos em meu campo de novo.
Naquele momento o garoto imbuiu seus pés com chakra então começou a saltar por entre os galhos em acrobacias. Musashi se via desnorteada pelos rápidos movimentos do ninja e antes que pudesse perceber ele estava no galho abaixo dela fazendo um selo de mão, isto fez com que alguns papéis bomba perto da nukenin explodirem. Ela caía em meio a galhos e folhas em direção ao ninja que a acertava novamente com um chute, agora no rosto o que a fazia desmaiar.
– Não deveria lutar com um macaco em uma floresta. – O garoto dizia em um tom sério para Musashi desmaiada, enquanto descia das árvores até a grama no chão.
A jounin líder parecia estar encontrando certos problemas em sua batalha contra Juunichirou. A técnica desconhecida que o nukenin usava fez com que suas asas tomassem a forma de uma espécie de turbina que estava puxando Akane em sua direção, a mulher que parecia a mercê da técnica sorriu levianamente enquanto executava selos para uma técnica de lava uma outra vez.
– Se me quer tanto assim, bastava ter pedido mas cuidado que eu mordo! Yōton: Kazan no Kiba!
A mulher após executar selos de mão expeliu de sua boca uma enorme rajada espiral de lava que tomou a forma do que parecia ser um cão, sua boca repleta de grandes dentes ansiavam pelo sangue do nukennin.
– Tsc, é grande demais não vai dar para escapar... Nesse caso... Fuuton • Hijutsu: Fuujin Mayu!
Após executar os selos e exclamar em alto e claro tom, as asas de Juunichirou novamente mudam de forma, tornando-se um grande globo de ar que encobre todo o corpo do homem em uma tentativa desespera de escapar da técnica de Akane, porém, não era o suficiente, as presas poderosas do canino de lava mastigam e quebram sua proteção em várias partes, seu calor penetrava o globo brilhante causando queimaduras ao homem e então a esfera explode atirando o homem contra o chão. Suas asas de chakra estavam no limite, mal era capaz de conseguir manter sua forma, mas homem repleto de lesões devido ao calor teimava em se levantar.
– Porque continua a se levantar? – perguntou a jounin. – Não me faça parecer a vilã, é nossa missão acabar com os ninjas contratados pela organização criminosa que está ocupando esta cidade. Porque aceitaram um trabalho sujo destes? Furikaze Juunichirou... Você não é do tipo que tomba com o primeiro obstáculo, o motivo de continuar a se levantar é porque existe algo que você quer mudar, seja sincero!
– Heh... – Não é da sua conta. – sussurrou enquanto erguia novamente sua cabeça.
– Então isto confirma a minha teoria, não é? É impossível que você tenha destruído seu próprio clã sozinho, você me parece ser um usuário normal das técnicas secretas daquele clã, mas de alguma forma foi acusado, não é? – perguntou.
– Não venha com essa agora! Você não faz ideia de quem eu sou! Não faz ideia do que eu já fiz e do que posso fazer! Kurosaki Akane, eu vou... Eu preciso derrotar você! – após aquela exclamação suas asas de chakra reacenderam, pareciam ainda mais fortes, apesar de que fisicamente o homem parecia acabado, bastaria que Akane lhe atingisse uma única vez para por um fim naquele batalha, mas ele não iria permitir que isso acontecesse, estava lutando por seus próprios motivos, mais do que ninguém ele possui suas razões para esta luta.
– O que é isso? Outro Kage Bushin?! – Musashi questionou a si mesma quando sentiu um frio vento tocar-lhe pelas costas.
Após aquilo a mulher sentiu um frio vento tocar-lhe a nuca movendo o cabelo, o que era estranho para uma tarde de sol como aquela. Ela virou-se de costas com a arma em mãos pensando ser o garoto que moveu o vento, todavia nada estava em sua linha de visão além das pedras e o horizonte daquele deserto que a própria mulher havia criado. A única ideia que lhe veio em mente foi sair dali, então começou a andar e assim o fez, andou e andou até que aquele dia finalmente anoitecesse. Suas pernas doíam devido ao cansaço da luta e caminhada, porém Musashi parecia não querer ceder a exaustão, todavia não conseguiu e logo caiu sobre as areias.
Caída no chão e sem energia para continuar a ninja somente soprou seu cabelo para cima a fim de não deixar-los sobre o chão sujo então viu um pouco de areia movendo-se a sua frente, após isso em sua lateral, era como se pequenos animais andassem sob os grãos até que uma pequenina aranha cinza saiu de sob o solo.
– A-Aranha ?! – Exclamou a mulher a si mesma com certo medo enquanto tentava se levantar, mas suas pernas pareciam pesar demais para ela se afastar do animal.
De fato Musashi tinha um medo irracional de aranhas então tentava evitar o animal, mas aquele deserto não dava a ela lugar algum para se esconder, logo uma segunda aranha saiu da areia e escalou as pernas da ninja, depois uma terceira e logo as pernas de Musashi estavam infestadas por aqueles animais, ela tentou espantar as aranhas batendo as mãos em suas pernas porém os artrópodes somente subiram em seus braços e, antes que ela percebesse, começaram a tecer uma teia ao redor do corpo da ninja deixando-a presa com aquela ceda prateada.
Enquanto Taiki rendia-se a inevitável queda, que teria como resultado sua morte iminente, um filme de sua vida passava pela mente do rapaz, tendo como destaques algumas partes importantes em sua vida de motivações ou desmotivações, certas situações em que quase ocasionaram sua morte e algum aprendizado importante, algumas delas contavam com a presença de seu pai, que desde muito cedo o treinou para ser um ninja, mesmo não conseguindo curar o medo que o garoto possui por ferir alguém.
Estava um pouco embaçado, estava ali de pé sobre uma paisagem pouco familiar, seu corpo parecia uma projeção astral e não parecia ter forma física, era possível ver através de suas próprias mãos, logo ali adiante em um pequeno vilarejo de modestas casas de madeira estava um homem adulto dando broncas em sua versão mais nova.
– Nunca mais faça isto! – exclamou o homem.
– Pai... – choramingou a criança.
– Tigres jovens não caçam sozinhos, se ele estava sozinho deve ser porque era órfão, este coelho em suas mãos seria a refeição dele, você pode ter salvado a vida do coelho mas condenou a vida do predador, não se deve ir contra as leis da natureza. – aconselhou, ainda bravo.
A criança não entendia muito aquelas palavras, mas após alguns soluços e lágrimas foi capaz de soltar o coelho, que saiu saltitando por aí, sem sequer se importar com aquilo, mas é claro que desta vez ele estaria mais atento. Taiki continuava a observar a cena, sabia que não podia ser visto, já que aquilo era algo de seu próprio passado, novamente sua visão ficava turva e agora estava tendo a visão de outro acontecimento de seu passado.
– Você é gentil demais, não irá ser um ninja de verdade enquanto não descobrir como é difícil se manter vivo. – enfatizou o pai, por algum motivo Taiki apenas conseguia vê-lo de baixo para cima, agora era como se ele próprio estivesse no corpo de sua versão mais jovem.
– Esta montanha é o tesouro de nosso clã, por anos nossos ninjas treinam suas habilidades aqui já que se trata de um lugar especial. Você deve sobreviver aqui por duas semanas! Vai estar sozinho, não terá ninguém além de sua própria vontade. Em duas semanas eu irei encontrá-lo do outro lado da montanha, se não estiver lá o considerarei como morto! Se não me ver até lá foi porque eu não esperei, por tanto terá de achar o caminho de casa sozinho. – explicou friamente, por dentro o homem estava um tanto quanto chocado com suas próprias palavras, não era um homem cruel e amava seu filho acima de tudo, mas sabia ele que teria que passar este teste, pois o futuro é algo sempre inesperado.
O jovem de apenas seis anos fora deixado naquelas montanhas completamente a mercê de todos os perigos que ali residem, sem ter muita experiência em sobrevivência e com capacidades físicas bastante limitadas a criança passava dia após dia dando o seu melhor para sair dali com vida, logo a primeira semana se passou, sem nenhum avanço, o rapaz apenas fez um pequeno acampamento próximo de uma caverna e pegava alguns peixes utilizando um galho pontudo. Certo dia o rapaz caiu em um dos lagos que utilizava para pescar, sem sequer saber nadar ele estava condenado, até que uma sombra surge saltando da terra para dentro da água, tinha algo o empurrando por debaixo da água, o garoto se debatia contra a água e quando deu conta estava na superfície novamente podendo respirar normalmente, ainda que bastante ofegante. Ali na sua frente estava o jovem tigre, que um dia o rapaz quase condenou, atrapalhando a caça de uma lebre da montanha. O felino roubou alguns peixes que estavam próximos a caverna que Taiki usava como acampamento e logo foi embora. Após aquele encontro, algo havia mudado dentro do garoto, uma vontade de viver que raramente era vista em crianças naquela idade, com o passar dos dias o garoto aprendia a escalar os paredões de rochas, a nadar e até mesmo a criar seu próprio armamento utilizando galhos de árvores e pedras de quartzo. As duas semanas haviam se passado, Hakuryuu Kouga, pai de Taiki estava esperando do outro lado da montanha como assim foi combinado, cansado de esperar o homem estava quase virando de costas, quando no horizonte seu filho surge vitorioso, com vários pequenos arranhões e hematomas, um tanto quanto sujo e suas roupas estavam já desgastadas, mas o olhar daquela criança havia mudado.
– Nada mal... Meu garoto! – proferiu o homem que se segurava para não chorar, apesar de ser rigoroso possui um coração muito mole, principalmente quando se tratava de seu filho único.
Taiki correu e abraçou seu pai que o levantou bem alto no colo e o jogava para cima pegando-o novamente, após aquele momento de reencontro ambos voltavam para cidade onde todos comemoravam e assobiavam muito alto, era um ritual comum naquele vilarejo, mas o garoto certamente havia sido o mais jovem a completar este ritual de sobrevivência e sair com vida. Após tudo isto o ancião da vila, que no começo havia sido contra que Kouga enviasse seu filho para as montanhas, marcou o garoto com a prova de bravura do clã, em seu peito, foi tatuado um conjunto de marcas que simbolizavam as garras de um tigre, para isto usavam um material derivado de uma árvore muito especial que existe pelas montanhas sagradas, a marca sempre brilha quando o poder de sua kekkei genkai está sendo usado.
A expressão de Hayabusa era absoluta, estava certo de sua vitória. Após reviver alguns momentos de sua infância que envolviam a superação de um difícil desafio o garoto ainda parecia ter tempo para desabafar consigo próprio sobre o quão patético ele estava sendo, em queda livre rumo à sua morte.
– ( Heh... Não posso deixar o meu eu de seis anos rir desta situação... Não é? Até agora eu não estava sendo eu mesmo... Para ser honesto eu não me lembro porque e quando eu passei a ter medo de lutar... Mas contra alguém que quer me matar... Eu não posso ter o luxo de me segurar! ) – pensou.
Enquanto abraçava o corpo de Taiki com seus braços e pernas, Hayabusa começou a sentir-se estranho, parecia estar se queimando enquanto estava em contato com o corpo do garoto, o calor aumentava mais e mais assim como a pressão do ar em volta dele, estava o sufocando, o que estava acontecendo, vendo que sua vida estava em risco, Hayabusa soltou o rapaz em pleno ar, pousou em terra firme e impulsivamente saltou cinco metros para trás analisando o que estava errado. Taiki agora livre de seu oponente apenas girou em pleno ar pousando suavemente, lentamente ajeitou suas vestimentas e abriu novamente os seus olhos.
– Certo... Você falou o que quis e agiu da forma que quis igualmente, agora é a minha vez de mostrar alguma coisa, começando com... Que tal fogo? – ameaçou.
– Tá curtindo uma com a minha cara? Seu desgraçado, o que foi que você fez?
– Vai saber... Né? – sorriu. – Daqui pra frente o verdadeiro Hakuryuu Taiki-sama é quem vai lutar! – proferiu o garoto enquanto executava selos em altíssima velocidade. – Katon: Gōkakyū no Jutsu! – exclamou o garoto que expelia de sua boca uma rajada flamejante de formato esférico na direção do nukenin.
Hayabusa rapidamente reagiu, mesmo não podendo contra-atacar aquilo com vento o mesmo saltou em cima de seu falcão que levantou voo para uma perfeita evasiva, não demorou muito para que mergulhasse a direção do garoto para atacá-lo usando o grande corpo de seu animal invocado.
– Agora eu te peguei! – gritou.
Foi muito rápido, a ave acertou o corpo do garoto em cheio com seu bico afiadíssimo, criando assim uma grande perfuração na parte frontal do corpo do rapaz, mas algo estava errado, assim que foi jogado alguns metros a frente o corpo se esfumaçava e um tronco partido ao meio surge em seu lugar. Logo atrás de Hayabusa, onde os detritos de fumaça da técnica de fogo ainda encobriam um pouco de sua visão, surge o garoto saltando contra o céu, sua espada estava emitindo um estranho efeito em seu fio, era bem visível aquela fumaça de gelo seco emergindo pela lâmina da espada. Hayabusa defende-se de um primeiro ataque utilizando sua kunai, que a cada encontro com a lâmina do garoto ficava ficava mais gelada, até que por fim estava congelada, percebendo que o mesmo acontecia com seu braço o homem salta do falcão, porém a ave era atingida por um dos ataques constantes do espadachim e desaparece deixando uma nuvem branca de fumaça em pleno ar.
– Hyōton: Kenjutsu Ougi... – proferiu o garoto, desta vez estando em uma estranha posição de batalha, sua espada estava com a ponta para baixo, na direção do chão.
– Elemento gelo? Como isso é possível, você acabou de usar fogo... – se impressionou, assustado começava a caminhar para trás, na direção do lago.
– Não é algo que você vá entender... Minha kekkei genkai, Hijutsu: Godai Myōhō. – Taiki começou a abrir sua camisa, por baixo da malha de aço protetora era bem visível uma espécie de luz que emitia em seu peito, uma luz de coloração índigo emanava daquela marca. – Deve ter se sentido bem estranho quando estava me segurando, não foi? Quando minha kekkei genkai está ativa, esta marca por algum motivo brilha e me concede um tipo especial de chakra, todos os membros do meu clã que passaram pelo treinamento possui esta habilidade. Dominação de múltiplos elementos é o básico para nós, e aliado ao Sharingan me concedeu o título de "Prodígio" dentro de meu clã. Mas nossa habilidade não se resume apenas aos cinco elementos, certas pessoas conseguem dominar elementos secundários, que são o resultado da junção de dois ou mais elementos. Meu pai, Hakuryuu Kouga, consegue usar três destes elementos secundários e como seu filho, herdei sua habilidade com o elemento gelo. Conseguiu entender, não é? Você não tem mais a menor chance de vitória, e me desculpe pela cena patética de alguns minutos atrás. – explicou.
– Não vem com essa, vou acabar com você! O Sharingan pertence a nós! Fuuton: Shinkū Renpa!
Com uma tentativa desesperada, Hayabusa expeliu de sua boca uma grande quantidade de ar concentrado que continha lâminas ocultas de vento, fez com que ficassem mais escondidas possível e as lançou na direção de Taiki com um poderoso sopro. Em sua face uma agonia assustadora, aquele ataque era seu último recurso, até mesmo saliva escorria de sua boca enquanto o mesmo aguardava o resultado daquela colisão.
– Não adianta, o Sharingan distingue o chakra pela cor, posso ver claramente... – estava pronto, Taiki fincava a ponta de sua espada contra o chão, liberando sua técnica especial. – Hyakka Ryōran!
Os tomões do Sharingan de Taiki começavam a girar no instante em que ele previu o movimento usado pelo ninja, lhe dando a oportunidade mais do que perfeita para gravar os selos daquele técnica para usufruir de sua utilidade algum dia. Uma grande quantidade de espinhos de gelo parecidos com vinhas emergem solo acima mudando o curso das múltiplas lâminas de vento que eram dissipadas ao entrar em contato com as estruturas. Hayabusa estava sem ação, aquela grande profusão de gelo avançava em sua direção e o confinava em um mar de espinhos de gelo, ele estava preso, flores de gelo começavam a se abrir daqueles espinhos, era uma imagem linda, ao mesmo tempo que era assustadora. Sem dúvidas era a “beleza na morte fria”. O único lugar que Hayabusa poderia correr era para o lago, mas se o fizesse estaria condenado, o elemento gelo do garoto iria destruí-lo naquela imensidão de água.
– Acabou! – disse o garoto atirando uma kunai com um selo explosivo que fincou-se em uma das estacas de gelo que restringiam os movimentos de Hayabusa. – Últimas palavras? – questionou apontando o selo do tigre para o homem.
– Seu moleque... Você não...!
– Hm... Que palavras estranhas para se dizer quando se está para morrer. – afirmou sorrindo sarcasticamente. – Até mais... BUM!
Assim que o Hakuryuu ativou o selo a tarja explosiva da kunai incendiou-se, mas nada aconteceu, não causou nenhum tipo de explosão, por outro lado, Hayabusa sofreu um grande choque ao pensar que iria morrer com a explosão e acabou por desmaiar ali mesmo.
– Brincadeirinha! Ba-ka! – apontou a língua. – Achou mesmo que eu iria te matar? Graças a você eu fui capaz de me lembrar algo que eu havia esquecido, e você ainda tem que pagar pelos crimes que cometeu! – explicou, mesmo sabendo que o nukenin estava desmaiado e nada poderia fazer. – Akane-sensei deve ficar bem, preciso ver como estão os outros dois. – usava seu sharingan para rapidamente perceber a localização de Ayaka, não estava muito longe dali, bastava subir aquela encosta.
Um pouco mais longe dali estava Masaru, sentado a frente de sua oponente que permanecia dormindo. Em sua ilusão Musashi, ainda enrolada em teias, sentiu a picada de cada uma das milhares de aranhas sobre seu corpo e o veneno dos pequenos animais entrando em suas veias, era uma dor indescritível ser digerida aos poucos pelo veneno e sentir o frio da morte tocar seu corpo tão lentamente. Quando finalmente o coração de Musashi parou de bater na ilusão seus olhos se abriram e a primeira imagem que ela viu era o sorriso idiota e irônico do ruivo e aquele olhar superior.
– É interessante ver que quando se morre em um sonho a pessoa tende a acordar não é? – aquelas debochadas palavras foram a primeira coisa que a kunoichi ouviu ao acordar.
– G-genjutsu?! – disse, ainda um pouco zonza.
Musashi erguia-se trêmula e notava que o chão sob seus pés havia mudado, voltara a ser aquela floresta da qual ela havia se livrado. Após recobrar seus sentidos completamente os olhos da mulher se fecharam um pouco enquanto franzia a testa, em um momento de ódio ela saltou para trás novamente se afastando do ruivo agora com senbons em suas mãos.
– Garoto idiota. Vai morrer agora. – Ela dizia erguendo suas mãos para lançar as agulhas de metal quando uma explosão aconteceu atrás da mesma arremessando-a contra Masaru que a chutou de cima para baixo fazendo-a colidir contra o galho.
– Você não imaginou que eu ficaria parado enquanto você dormia não é? A floresta voltou quando você caiu no genjutsu. Estamos em meu campo de novo.
Naquele momento o garoto imbuiu seus pés com chakra então começou a saltar por entre os galhos em acrobacias. Musashi se via desnorteada pelos rápidos movimentos do ninja e antes que pudesse perceber ele estava no galho abaixo dela fazendo um selo de mão, isto fez com que alguns papéis bomba perto da nukenin explodirem. Ela caía em meio a galhos e folhas em direção ao ninja que a acertava novamente com um chute, agora no rosto o que a fazia desmaiar.
– Não deveria lutar com um macaco em uma floresta. – O garoto dizia em um tom sério para Musashi desmaiada, enquanto descia das árvores até a grama no chão.
A jounin líder parecia estar encontrando certos problemas em sua batalha contra Juunichirou. A técnica desconhecida que o nukenin usava fez com que suas asas tomassem a forma de uma espécie de turbina que estava puxando Akane em sua direção, a mulher que parecia a mercê da técnica sorriu levianamente enquanto executava selos para uma técnica de lava uma outra vez.
– Se me quer tanto assim, bastava ter pedido mas cuidado que eu mordo! Yōton: Kazan no Kiba!
A mulher após executar selos de mão expeliu de sua boca uma enorme rajada espiral de lava que tomou a forma do que parecia ser um cão, sua boca repleta de grandes dentes ansiavam pelo sangue do nukennin.
– Tsc, é grande demais não vai dar para escapar... Nesse caso... Fuuton • Hijutsu: Fuujin Mayu!
Após executar os selos e exclamar em alto e claro tom, as asas de Juunichirou novamente mudam de forma, tornando-se um grande globo de ar que encobre todo o corpo do homem em uma tentativa desespera de escapar da técnica de Akane, porém, não era o suficiente, as presas poderosas do canino de lava mastigam e quebram sua proteção em várias partes, seu calor penetrava o globo brilhante causando queimaduras ao homem e então a esfera explode atirando o homem contra o chão. Suas asas de chakra estavam no limite, mal era capaz de conseguir manter sua forma, mas homem repleto de lesões devido ao calor teimava em se levantar.
– Porque continua a se levantar? – perguntou a jounin. – Não me faça parecer a vilã, é nossa missão acabar com os ninjas contratados pela organização criminosa que está ocupando esta cidade. Porque aceitaram um trabalho sujo destes? Furikaze Juunichirou... Você não é do tipo que tomba com o primeiro obstáculo, o motivo de continuar a se levantar é porque existe algo que você quer mudar, seja sincero!
– Heh... – Não é da sua conta. – sussurrou enquanto erguia novamente sua cabeça.
– Então isto confirma a minha teoria, não é? É impossível que você tenha destruído seu próprio clã sozinho, você me parece ser um usuário normal das técnicas secretas daquele clã, mas de alguma forma foi acusado, não é? – perguntou.
– Não venha com essa agora! Você não faz ideia de quem eu sou! Não faz ideia do que eu já fiz e do que posso fazer! Kurosaki Akane, eu vou... Eu preciso derrotar você! – após aquela exclamação suas asas de chakra reacenderam, pareciam ainda mais fortes, apesar de que fisicamente o homem parecia acabado, bastaria que Akane lhe atingisse uma única vez para por um fim naquele batalha, mas ele não iria permitir que isso acontecesse, estava lutando por seus próprios motivos, mais do que ninguém ele possui suas razões para esta luta.
- NOTAS:
- Hyōton: Kenjutsu Ougi • Hyakka Ryōran: Traduzido como Elemento gelo: Arte secreta da espada • Profusão caótica. Se trata de uma das técnicas com espadas ensinadas a Taiki por Hakuryuu Kouga. Quando o chakra desta técnica é focado apenas na lâmina, é capaz de congelar tudo aquilo que sua lâmina tocar, quando o chakra é lançado contra o solo uma grande quantidade de vinhas e flores de gelo com grande poder destrutivo são invocadas atingindo tudo aquilo que estiver em seu alcance, no momento em que todas as flores de gelo desabrocham a técnica tem como finalizada e o chakra do adversário é sugado pela lâmina. Por se tratar de uma técnica Ougi* (Secreta) mais informações ainda podem ser adicionadas.
Hijutsu: Godai Myōhō: Traduzido como Técnica secreta: Compensação do mistério dos cinco elementos. Trata-se da Kekkei genkai do clã Hakuryuu, sabe-se que seu poder não é proveniente da tatuagem que os membros possuem no peito, mas possui uma forte ligação com isto. Mais do que uma técnica, trata-se de uma dominação. Desde muito jovens os membros do clã Hakuryuu são treinados utilizando antigos pergaminhos contendo o ensinamento para técnicas elementais, não as desenvolvem apenas por estudarem um pergaminho, mas sim porque possuem a habilidade de dividir o seu chakra interno. Neste clã a força de um indivíduo é definida pelo número de naturezas de chakra que este domina. Normalmente uma pessoa possui um sistema circulatório de chakra, os membros do clã Hakuryuu possuem o que pode ser chamado de "reserva adicionais de chakra" que são camadas extras de chakra em seu sistema circulatório único, tais camadas podem variar de acordo com o talento do usuário que também pode ser capaz de dominar mesmo técnicas que juntam mais elementos para formar um outro.
Fuuton: Shinkū Renpa: Traduzido como Elemento vento: Ondas de vácuo em série. O usuário toma uma respiração profunda e exala várias lâminas de vento em ângulos diferentes, por mover a cabeça rapidamente em várias direções.
Yōton: Kazan no Kiba: Traduzido como Elemento lava: Presas vulcânicas. Uma técnica que ao que se sabe é usada apenas por Kurosaki Akane, consiste em amassar uma grande quantidade de chakra em seu estômago e expelir na forma de uma rajada derretida que toma a forma de uma figura canina que avançará contra seu alvo.
Fuuton • Hijutsu: Fuujin Mayu: Traduzido como Técnica secreta do elemento vento: Casulo do deus dos ventos. Técnica que consiste em usar suas grandes asas de chakra que se fecham contra seu corpo criando um tipo de esfera ao seu redor, podendo bloquear certas técnicas, não se sabe sobre sua resistência, já que foi derrotado pelo Yōton: Kazan no Kiba de Kurosaki Akane.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:40, editado 3 vez(es)
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Leia!
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Re: Naruto: Another Story
Hey! Let's Go!
Bem, eu estou um pouco ocupado com as provas na escola. Por isso está bem ruim de ler as outras fics e até mesmo de fazer a minha. Está sendo difícil. Mas aproveitei e dei uma escapadinha para comentar sobre o seu novo capítulo.
A luta do Taiki, foi bem massa. Muito melhor que as outras. Não que as de Aiaka e de Masaru, tenham sido ruins. Muito pelo contrário. Mas Taiki provou que realmente é um ninja habilidoso. Seria um ótimo Chunnin ou até mesmo um jounin.
Eu pensei que Musashi estava morta no instante que caíra no Genjutsu do Masaru. Mas pelo visto, ele queria apenas deixar o campo de batalha ao seu favor. Eu teria aproveitado e acabado com a Musashi. Mas é claro, Ele deve apenas querer derrotar a Nukenin.
Furikaze luta pelos seus objetivos e jamais deixara alguém passar por cima do mesmo. Isso lembra um pouco o Zabuza, que luta pelos seus objetivos e não tem medo de matar qualquer um que apareça em seu caminho.
O jutsu da Akane, ficou muito fod@! Massa mesmo. O "lobo" de lava, me lembrou um pouco do Kirin. Não sei, só tive uma certa impressão de ter visto um Kirin no elemento Lava.
Já o capítulo em si. Ficou fod@. Espero que você continue com a fic. Bem é só isso!
Boa sorte na fic!
Bem, eu estou um pouco ocupado com as provas na escola. Por isso está bem ruim de ler as outras fics e até mesmo de fazer a minha. Está sendo difícil. Mas aproveitei e dei uma escapadinha para comentar sobre o seu novo capítulo.
A luta do Taiki, foi bem massa. Muito melhor que as outras. Não que as de Aiaka e de Masaru, tenham sido ruins. Muito pelo contrário. Mas Taiki provou que realmente é um ninja habilidoso. Seria um ótimo Chunnin ou até mesmo um jounin.
Eu pensei que Musashi estava morta no instante que caíra no Genjutsu do Masaru. Mas pelo visto, ele queria apenas deixar o campo de batalha ao seu favor. Eu teria aproveitado e acabado com a Musashi. Mas é claro, Ele deve apenas querer derrotar a Nukenin.
Furikaze luta pelos seus objetivos e jamais deixara alguém passar por cima do mesmo. Isso lembra um pouco o Zabuza, que luta pelos seus objetivos e não tem medo de matar qualquer um que apareça em seu caminho.
O jutsu da Akane, ficou muito fod@! Massa mesmo. O "lobo" de lava, me lembrou um pouco do Kirin. Não sei, só tive uma certa impressão de ter visto um Kirin no elemento Lava.
Já o capítulo em si. Ficou fod@. Espero que você continue com a fic. Bem é só isso!
Boa sorte na fic!
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Killer123- Membro
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Frase pessoal : We'll shine like stars
Re: Naruto: Another Story
Eai Kai tudo bl?
Mano eu ando lendo a tua fanfic e diferente das outras que leio a tua está muito boa tens quase tanto jeito que nem kishimito ate porque tu consegues fazer o leitor entrar na acção, poucas pessoas conseguem... tu para mim so estas a falhar num sentido, estas a a fazer muita descrição o que para mim que nao gosto de ler prefiro ver um episódio de anime que manga no entanto estou a adorar a tua fanfic... man ve se passas a postar 2 capítulos por semana, tu deixa um cara na expectativa e a pensar no que vai acontecer... cara nao faz isso nao
continua com o teu exelente trabalho.
Mano eu ando lendo a tua fanfic e diferente das outras que leio a tua está muito boa tens quase tanto jeito que nem kishimito ate porque tu consegues fazer o leitor entrar na acção, poucas pessoas conseguem... tu para mim so estas a falhar num sentido, estas a a fazer muita descrição o que para mim que nao gosto de ler prefiro ver um episódio de anime que manga no entanto estou a adorar a tua fanfic... man ve se passas a postar 2 capítulos por semana, tu deixa um cara na expectativa e a pensar no que vai acontecer... cara nao faz isso nao
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Feartype- Membro
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Frase pessoal : Não me Chatei-em que eu nao chateio
Re: Naruto: Another Story
- Comentários:
- Killer123:Fala Killer, tudo bem? Bom, como ele é o protagonista, é bem capaz que muitas vezes as batalhas dele terão mais destaque, mas Masaru e Ayaka não ficarão atrás, não sei se já mencionei isto, mas pretendo que este trio fique bem forte, sem nenhuma exceção. Quanto à sua comparação entre Zabuza e Juunichirou, está correto, fiz com que o personagem tivesse personalidade e história um pouco semelhante, mas como vistes o estilo de luta é totalmente diferente. Fico feliz que tenha gostado, é claro que a imagem que usei foi algo aleatório que achei na internet, mas combinou perfeitamente com a ideia da técnica, espero mesmo que tenha passado essa ideia. Obrigado por acompanhar a fic e espero que continue lendo
Feartype: Primeiramente, bem vindo! É sempre bom ter um novo comentarista por aqui, até porque fics de Naruto não costumam chamar muita atenção.
Bem, sobre o exagero nas descrições eu não sei bem se estou fazendo ou não -q É que para aproveitar ao máximo os combates e esclarecer possíveis dúvidas eu acho que é necessário fazer uma descrição bem desenvolvida, mas mesmo assim vou tentar caprichar. Espero que continue acompanhando a fic ^^
Chapter 10:
Aqueles que sobrevivem.
Aqueles que sobrevivem.
Imediatamente após decidir sua batalha, Taiki correu em busca de Ayaka e seguidamente iria atrás de Masaru. Assim que chegou ao topo do desfiladeiro se surpreendeu com que avistara, Ayaka parecia um tanto cansada psicologicamente, mas seu corpo não estava ferido, apenas suas roupas estavam sujas, havia vencido seu adversário sem grandes problemas, para a surpresa do menino que a admirou boquiaberto.
– Taiki-kun! Porque a expressão de espanto? – perguntou.
– Espanto...? Não, está enganada. – disfarçou encabulado. – Falando nisto é ótimo que você esteja bem! Vamos atrás daquele destrambelhado logo! Tenho certas preocupações... – disse.
– Haha! Você fala como se conhecesse ele há bastante tempo... Apesar de eu ter sido companheira de turma dele.
– Não enche! Vamos lá! – proferiu enquanto tornava sua direção para a floresta que estava mais abaixo.
O combate entre Akane e Juunichirou persiste, tecnicamente a mulher parece superior, mas o homem que aparentava possuir fortes motivações para vencer tal batalha teimava em contornar tais adversidades, apesar de saber o quão perigosa poderia ser a usuária do elemento lava.
– Gwahaha! Vejamos se suas presas poderão contra um verdadeiro dragão, Kurosaki Akane!
A velocidade e a quantidade de selos manuais era absurda, o próximo jutsu do homem poderia ser fatal, o bastante para fazer Akane tomar iniciativa em sua rápida tentativa para impedir o homem de terminar aquela técnica. A mulher utilizando o selo do boi rapidamente ergueu um pequeno muro de terra, saltou em sua direção e o socou, seu punho estava coberto por uma massa rubra de chakra que criou rachaduras incandescidas na terra fazendo com que várias pedras escaldantes voassem na direção do homem, que por sua vez já esperava um ataque como este vindo da jounin, o homem solidificou o chakra em suas asas e rebatia algumas das pedras, sendo inevitavelmente atingido por algumas destas, porém causando-lhe pouco dano. Mesmo enquanto estava sendo ferido continuou executando os selos, até que finalmente terminou, sendo este último selo o que representava o pássaro.
– A luta acabará aqui! Ao utilizar esta técnica eu me tornarei um só com o vento, poderei moldar o chakra de todo o ar presente, inclusive aquele que você respira! Posso criar lâminas de ar que serão inaladas por sua respiração, ou mesmo impedir o ar de entrar em suas vias aéreas... Uma vez que atingir esta forma eu serei invencível! – gabou-se enquanto revelava o efeito da técnica que estava para usar.
– Kage Bunshin no Jutsu! – disse a jounin.
Akane executou um selo manual utilizando ambas as mãos, o mesmo parecia algum tipo de sinal de cruz, feito isto ela criou uma única réplica de si própria. Executando tal técnica, seu chakra é dividido e repassado entre sua cópia, porém a réplica não possui a mesma resistência e eficiência do original, sendo algo em torno de dez porcento do total de poder e chakra. Um chakra rubro encobre ambas, a réplica e a original enquanto aguardam o movimento de Juunichirou que também acumulava grande quantidade de chakra.
– Fuuton • Hijutsu: Kaze Shinki! – exclamou – O chakra turbulento que rodeava seu corpo começara a encobrir toda a extensão de seu corpo, até que o mesmo desapareça por completo em meio aquele turbilhão de chakra girando em alta velocidade, até que repentinamente desaparece sem deixar sequer resquícios, ele havia se tornado o vento?
– Agora... Kurosaki Akane, consegue me ver? Mas é claro que não! Desta vez estará tudo acabado para você! – proferiu já fora de si.
– Uma técnica impressionante... Mas também é uma faca de dois gumes, estou errada? – sorriu debochando.
– Maldita... Continua fazendo pouco de minha habilidade...! Seria fácil demais impedi-la de respirar, te farei em pedaços!
No ínfimo instante em que ouviu as palavras de ameaça ditas por Juunichirou, Akane junto de sua réplica executam uma série bem rápida de selos manuais, a técnica que viria a seguir iria usar o chakra que a mesma estava acumulando anteriormente para fazer do jutsu ainda mais eficaz.
– Certo, não tenho o dia todo para isto, sabe quanto é chato para uma mulher ter que esperar? Katon • Renkeijutsu: Karura!
Após executar os selos manuais Akane e sua clone expelem de suas bocas incríveis rajadas flamejantes que ao se encontrarem fundem-se imediatamente formando uma gigante corrente de fogo com aspecto de uma ave mítica chamada Garuda. A ave de fogo percorreu todo o caminho a sua frente em linha reta, após isto retornou para o redor de suas conjuradoras onde se enrolou como se fosse um dragão e depois explodiu, aniquilando toda a vegetação ao redor de Akane e tudo mais que estava ali, até mesmo as pedras sofreram danos.
Enquanto Akane seguia com seu plano de atacar tudo ao seu redor tendo a pretensão de atingir Juunichirou que estava camuflado com o ar o grupo de genins estava aos poucos se reunindo, Taiki e Ayaka que corriam pela floresta abaixo do declive já avistavam Masaru e o corpo desacordado de sua adversária. Para a surpresa de ambos ele não estava nem sequer arranhado, nem mesmo sua roupa estava suja o que levou certa estranheza nos olhares dos outros dois.
– Ma-sa-ru... Está tudo bem? – perguntou Ayaka, a mesma parecia bem nervosa.
– Ah, são vocês! Eu já ia pensar em ajudar vocês, mas parece que estão todos muito bem. – proferiu fazendo pose nice guy.
– Não me compare à você! É claro que tudo aquilo não passou de uma diversão para mim! – gabou-se Taiki, atrás de sua cabeça uma gota de sua frio escorria por sua nuca.
– Sério é? Você parece um pouco acabado pra mim. – respondeu.
– O meu adversário era mais forte! – retrucou.
– Você que pensa... – debochou Masaru.
– Como é que é?!
Era evidente que estavam todos muito bem por ali, sem sequer avisar, a Hyuuga sorrateiramente chegou por trás dos garotos golpeando ambos no alto da cabeça, fazendo-os lacrimejar de dor por alguns instantes, com isso as tensões por ali estariam normais mais uma vez.
– O que pensam que estão fazendo? Agora que estamos todos bem temos que ir até a Akane sensei, depressa!
– É verdade... Ela pode estar com problemas. – disse Taiki.
– É claro que ela deve estar bem... Akane-sensei é sem dúvida uma das pessoas mais fortes da vila, ela vai vencer este cara! – respondeu Masaru.
– Haha... Ela pode até ter a força que tanto falam... Mas ela não conhece Furikaze Juunichirou-sama! Depois de tudo o que ele passou... Humilhação, desgraça... Vingança! Estes sentimentos carregam um poder sem precedentes... E nós, não perdoaremos aqueles que se põe na frente dos objetivos dele!
Quando menos esperava, Hayabusa aparece novamente, logo atrás dele estava Dango e a mulher chamada Musashi que à pouco estava estirada ao chão.
– Mas o que?! Você foi atingido pelo meu Hyakka Hyouran e teve o chakra absorvido, como ainda pode estar de pé? – perguntou Taiki espantado.
– Ah... Uma técnica bem interessante, mas você hesitou em me matar! Você fez com que os espinhos de gelo me evitassem, com que eles apenas me impedissem de sair daquele lugar. Como eu havia dito, estes são olhos bons demais para um lixo como você! – exclamava o homem dando sua explicação.
– Dango... Você... – disse Ayaka ao ver o homem claramente sem condições para lutar se pondo de pé à sua frente.
– Jun-sama... Eu vou proteger o Jun-sama!
– Moleque dos Kage bunshins, eu vou acabar com você!
– Byakugan! – exclamou a Hyuuga fazendo uso de sua técnica ocular. – Mas o que...? Os únicos em condição de lutar são Hayabusa e Musashi... Sendo que o chakra dela ainda está sob efeito anestésico de algum genjutsu... E o outro não deve ter chakra sobrando pra usar sequer uma técnica! – informou. – Não sabem a hora de desistir, se continuarem assim morrerão!
– Foi mal Ayaka, mas não podemos esperar até que eles ataquem! – exclamou Taiki correndo na direção dos ninjas. – Raikou Kotetsu • Kaihou!
Após proferir tais palavras, o selo que restringia as habilidades de sua katana era quebrado, liberando assim sua força máxima, a tornando uma espada com alto nível para ninjutsus elementais. Uma mistura de chakra envolvia a espada que manteve sua forma, uma espiral de vento coberta por raios rodeava a mesma, também era possível perceber alguns flocos de neve sendo formados na atmosfera, era algo no mínimo curioso, uma habilidade um tanto excepcional para o garoto, mas certamente consumiria uma boa quantia de chakra.
– Wow... Bela espada, pena que não passa de uma ilusão, Musashi! – apontou Hayabusa confrontando Taiki de frente invocando uma maior com auxílio de um pergaminho.
– Não... Cuidado Hayabusa! Não é uma ilusão! – exclamou a mulher tentando alertar o companheiro.
– Esqueceu de mim? – proferiu Masaru a atacando pelo lado, a mulher tentava se defender, mas inevitavelmente era atingida por alguns ataques, suas capacidades físicas pareciam bem limitadas.
– Dango ainda pode lutar... – proferiu o homem com dificuldade.
Mesmo com seu uso de chakra limitado o homem executa um salto altíssimo e com a força de seus braços juntos o mesmo golpeia o chão com violência fazendo com que o solo ficasse desnivelado, atrapalhando as batalhas, enquanto Taiki e Hayabusa acabam por desviar do impacto e seguiam sua luta de curta distância. Masaru era novamente separado de Musashi, desta vez a mulher teria a vantagem?
– Vocês conseguem ser bem irritantes quando querem! – proferiu o protagonista.
– Como se nós tivéssemos outra escolha. Yah! – gritou enquanto saltava para executar um corte mais eficaz.
– ( Apesar de tudo este cara é um chuunin, suas habilidades físicas e força são melhores que as minhas, neste caso vou vencer usando minha parte técnica que é incomparável à dele. ) – pensou Taiki.
Mais uma vez o garoto confrontou o ataque de Hayabusa, apesar de seu esforço o homem possui uma força física superior, mesmo que sua espada fosse melhor que a arma de seu adversário era como ele fosse uma serpente emboscada por um grande falcão, o garoto então colocou uma de suas mãos sob a lâmina de sua espada e então seu chakra cintilou causando algumas vibrações estranhas na arma, ela parecia estar piscando.
– Ryūko-Ryu • Shushiki-Ichi no Kata: Sai!
Uma forte onda de impacto que era invisível a olho nu empurrou o atacante para longe do garoto que rapidamente se recuperou, partiu na direção do adversário enquanto segurava fortemente a espada com ambas as mãos e então executou um corte vertical diagonal de baixo para cima na levantando terra e pedras do chão junto com uma forte ventania gélida envolvida com raios que atingiria o inimigo.
Porém Dango mais uma vez surge como uma pedra no sapato, apesar de ainda estar abalado por causa da batalha anterior contra a Hyuuga o homem avança na direção de Taiki na tentativa de impedi-lo de atacar Hayabusa, o garoto como estava no meio de um movimento apenas percebe a aproximação do homem, sem poder reagir.
– Droga, esse gordo...!
Por sua sorte Ayaka que até o momento estava observando a batalha, um pouco insegura a respeito de lutar, golpeou Dango mais uma vez, desta vez pelas costas em um total de cinco vezes, fazendo o grande homem cair de joelhos em um instante. Feito isto o ataque de Taiki havia sido bem sucedido e aquela onda de chakra em forma de uma pequena tempestade espiral lançou Hayabusa metros para trás.
– Tudo bem com você Taiki? – perguntou a menina.
– Ah... Graças a você... – respondeu sem graça.
Logo ali ao lado, Masaru lutava contra Musashi, que agora que havia conseguido uma certa distância provavelmente usaria algum truque baseado em genjutsu, porém o garoto já tratava de resolver este problema, o garoto sentava no chão enquanto colocava em suas orelhas um par de protetores de ouvido, impedindo-lhe de ouvir, tirou de seu bolso um chocolate e começara a comer, provocando-a de sua própria maneira.
– Foi mal, não gosto de ouvir discurso de mulher enjoada, já basta a minha mãe gritando em flashback. Aquela figurante... – proferiu enquanto abria a embalagem de chocolate.
– Por mil demônios... Esse desgraçado quer me fazer de idiota...
– Hey, moça! Disse alguma coisa? Não consigo ouvir, esqueceu?
A batalha estava dominada pelos genins, provavelmente porque os adversários estavam batalhando em seus limites, mas mesmo assim eles teimavam em se levantar, Hayabusa e Dango logo se aproximaram da mulher, postando-se na frente da mesma como se fossem um escudo. Do lado de Konoha, Taiki começava a fraquejar, o garoto nunca havia usado o sharingan por tanto tempo, e com esta, eram duas batalhas seguidas, mesmo que intensidade não tenha sido tão grande nesta segunda.
– Droga... Meus olhos estão doendo... Não consigo me focar direito... – vagarosamente seus olhos tornavam para sua cor original e as esferas no interior desapareciam, estava exausto.
– Escutem bem! Não vamos perder para pirralhos feito vocês! Por Jun-sama iremos vencer esta batalha! – exclamou Hayabusa, seu corpo apenas estava de pé, mas ele estava aos pedaços assim como seus companheiros.
– O sofrimento de Jun-sama não será em vão... Juntos iremos ver aquele lugar... Vivo! – gritou Musashi em prantos.
– Jun-sama? Por acaso falam daquele que está lutando contra Akane-sensei? Deviam se envergonhar de estarem defendendo alguém que matou o próprio clã! – enfatizou a Hyuuga.
– Não sabem de nada! – gritou, desta vez Dango. – Jun-sama... Não fez aquilo, ele foi acusado injustamente. Naquela noite uma pessoa invadiu o templo do vilarejo, onde os documentos antigos com os ensinamentos das técnicas eram guardados, todos os usuários das técnicas foram assassinados, menos Jun-sama que estava fora do vilarejo, quando voltou na mesma noite enfrentou o assassino, mas este fugiu usando uma técnica similar... Quando os aldeões acordaram... Todos aqueles cadáveres e apenas Jun-sama, que estava com os pergaminhos em mãos estava vivo, ele foi acusado de imediato, sem poder sequer se explicar, os demais ninjas do vilarejo, aqueles que não pertenciam ao clã Furikaze iniciaram uma caçada que dura até os dias de hoje... Ele luta por redenção, para provar que ele não foi o culpado. Ele nos tirou da miséria, nos ensinou ninjutsu e hoje somos gratos à ele por esta vida que temos... Iremos até os confins do inferno para quitarmos nosso débito para com ele... Soubemos que os ladrões que vivem aqui no País das Fontes Termais possuem ligação com o assassino, e então nos oferecemos para o serviço de eliminar os ninjas que estavam atrapalhando seus crimes... Para que no fim possamos espionar os bandidos mais a fundo e descobrir suas ligações. – explicou.
– Eliminar...? Quanta besteira, quer dizer que irão limpar o nome dele em troca de sujarem os seus? Não faz o menor sentido pra mim. – proferiu Taiki enquanto deitava no chão.
– Porque não pediram a ajuda das grandes nações? Pelo menos alguém poderia te ajudar. – perguntou Ayaka curiosa.
– Não sabem mesmo de nada! Quando se torna um ninja fugitivo, você entra para o Bingo book! Ou seja, haverá uma recompensa por nossos corpos, pedir ajuda aos ninjas seria como apertar a mão morte! – respondeu Musashi.
– Pelo menos... Não parecem ser pessoas ruins... De todo o jeito o que vamos fazer? – questionou Taiki.
– Estão conversando sobre algo importante? – perguntou Masaru, sabendo que não poderia ouvir a resposta de qualquer forma.
A Hyuga vagarosamente se levantou, dirigiu-se até o ruivo e então lhe deu um chute o lançando uns três metros de distância, que já fora o suficiente para que os protetores de ouvido caíssem de suas orelhas. Ainda irritada com as ações de seu companheiro a garota decidida resolve fazer alguma coisa em relação a atual situação, não sem antes respirar bem fundo.
– Precisamos ir até onde aqueles dois estão lutando... Todos nós! – disse a garota encarando o grupo adversário.
– Não estão pensando em...! – proferiu Hayabusa até ser interrompido por Taiki.
– Eu concordo! É uma total perda de tempo ficarmos aqui lutando... Nossa missão é derrubar a criminalidade local, o de vocês é obter informações que os mesmos detém, não é mesmo? O que acham de uma trégua temporária? Desta forma, talvez eu possa esquecer que vocês estavam atrás de meus olhos. – disse o garoto, desta vez bem sério.
– Dango não quer mais lutar... Hayabusa, Musashi, vamos fazer da forma que eles querem. – falou o maior.
– Que patético... Vamos mesmo nos render desta maneira? – questionou a mulher.
– Não vou carregar nenhum de vocês! Se quiserem vir, que venham logo! Ayaka, Masaru, vamos!
Exclamou Taiki, logo chamando seus companheiros para irem junto até o local onde os jounins estavam lutando, até que escutam uma grande explosão, logo após verem a grande ave flamejante desaparecendo naquele cenário. Assim que viram que aquilo poderia ter sido a conclusão da batalha todos resolveram correr até lá o mais rápido que podiam, mesmo aqueles que estavam um tanto quanto incapazes.
Logo aquele mar de chamas se apagava, a experiente jounin não deixou de perceber que uma pequena área não foi incendiada por sua grandiosa técnica, fazendo a mesma maquinar teorias sobre aquilo, imaginando então que seu adversário poderia ter cancelado sua técnica, afinal era algo plausível, uma vez que o vento apenas deixaria o fogo mais poderoso. Sem ar não existe fogo, logo o nukenin deve ter removido o ar daquele pequeno espaço temporariamente e desfeito sua técnica, desta maneira ocultando-se ali.
– Saia logo daí, Furikaze Juunichirou! Não me faça esperar mais. – disse irritada.
O homem estava escondido atrás de uma pedra, ainda tomando fôlego ao mesmo tempo que estava por amaldiçoar sua própria falta de poder, considerava aquilo um absurdo, mesmo usando tudo o que ele podia fazer com as técnicas de seu conhecimento ele era incapaz de vencer esta mulher que persiste em enfrentá-lo.
– ( Não posso acabar desta maneira... Preciso arrumar algum jeito de escapar... Já não tenho mais chakra. ) – pensou.
Naquele momento, talvez para surpresa de ambos os combatentes o grupo de genins aparece no campo de batalha, sendo seguidos pelos chunins que estavam à serviço de Juunichirou, entretanto a distância em que estavam uns dos outros impressionara Akane, que acaba por ficar um pouco confusa, visando isto Ayaka mais uma vez surge como líder do grupo explicando a situação, após ouvir toda a história a mulher estava um tanto tranquila. Quanto ao grupo de nukenins, estavam um tanto encabulados, talvez pela humilhação que sofreram ao revelarem sua história.
– Taiki-kun! Porque a expressão de espanto? – perguntou.
– Espanto...? Não, está enganada. – disfarçou encabulado. – Falando nisto é ótimo que você esteja bem! Vamos atrás daquele destrambelhado logo! Tenho certas preocupações... – disse.
– Haha! Você fala como se conhecesse ele há bastante tempo... Apesar de eu ter sido companheira de turma dele.
– Não enche! Vamos lá! – proferiu enquanto tornava sua direção para a floresta que estava mais abaixo.
O combate entre Akane e Juunichirou persiste, tecnicamente a mulher parece superior, mas o homem que aparentava possuir fortes motivações para vencer tal batalha teimava em contornar tais adversidades, apesar de saber o quão perigosa poderia ser a usuária do elemento lava.
– Gwahaha! Vejamos se suas presas poderão contra um verdadeiro dragão, Kurosaki Akane!
A velocidade e a quantidade de selos manuais era absurda, o próximo jutsu do homem poderia ser fatal, o bastante para fazer Akane tomar iniciativa em sua rápida tentativa para impedir o homem de terminar aquela técnica. A mulher utilizando o selo do boi rapidamente ergueu um pequeno muro de terra, saltou em sua direção e o socou, seu punho estava coberto por uma massa rubra de chakra que criou rachaduras incandescidas na terra fazendo com que várias pedras escaldantes voassem na direção do homem, que por sua vez já esperava um ataque como este vindo da jounin, o homem solidificou o chakra em suas asas e rebatia algumas das pedras, sendo inevitavelmente atingido por algumas destas, porém causando-lhe pouco dano. Mesmo enquanto estava sendo ferido continuou executando os selos, até que finalmente terminou, sendo este último selo o que representava o pássaro.
– A luta acabará aqui! Ao utilizar esta técnica eu me tornarei um só com o vento, poderei moldar o chakra de todo o ar presente, inclusive aquele que você respira! Posso criar lâminas de ar que serão inaladas por sua respiração, ou mesmo impedir o ar de entrar em suas vias aéreas... Uma vez que atingir esta forma eu serei invencível! – gabou-se enquanto revelava o efeito da técnica que estava para usar.
– Kage Bunshin no Jutsu! – disse a jounin.
Akane executou um selo manual utilizando ambas as mãos, o mesmo parecia algum tipo de sinal de cruz, feito isto ela criou uma única réplica de si própria. Executando tal técnica, seu chakra é dividido e repassado entre sua cópia, porém a réplica não possui a mesma resistência e eficiência do original, sendo algo em torno de dez porcento do total de poder e chakra. Um chakra rubro encobre ambas, a réplica e a original enquanto aguardam o movimento de Juunichirou que também acumulava grande quantidade de chakra.
– Fuuton • Hijutsu: Kaze Shinki! – exclamou – O chakra turbulento que rodeava seu corpo começara a encobrir toda a extensão de seu corpo, até que o mesmo desapareça por completo em meio aquele turbilhão de chakra girando em alta velocidade, até que repentinamente desaparece sem deixar sequer resquícios, ele havia se tornado o vento?
– Agora... Kurosaki Akane, consegue me ver? Mas é claro que não! Desta vez estará tudo acabado para você! – proferiu já fora de si.
– Uma técnica impressionante... Mas também é uma faca de dois gumes, estou errada? – sorriu debochando.
– Maldita... Continua fazendo pouco de minha habilidade...! Seria fácil demais impedi-la de respirar, te farei em pedaços!
No ínfimo instante em que ouviu as palavras de ameaça ditas por Juunichirou, Akane junto de sua réplica executam uma série bem rápida de selos manuais, a técnica que viria a seguir iria usar o chakra que a mesma estava acumulando anteriormente para fazer do jutsu ainda mais eficaz.
– Certo, não tenho o dia todo para isto, sabe quanto é chato para uma mulher ter que esperar? Katon • Renkeijutsu: Karura!
Após executar os selos manuais Akane e sua clone expelem de suas bocas incríveis rajadas flamejantes que ao se encontrarem fundem-se imediatamente formando uma gigante corrente de fogo com aspecto de uma ave mítica chamada Garuda. A ave de fogo percorreu todo o caminho a sua frente em linha reta, após isto retornou para o redor de suas conjuradoras onde se enrolou como se fosse um dragão e depois explodiu, aniquilando toda a vegetação ao redor de Akane e tudo mais que estava ali, até mesmo as pedras sofreram danos.
Enquanto Akane seguia com seu plano de atacar tudo ao seu redor tendo a pretensão de atingir Juunichirou que estava camuflado com o ar o grupo de genins estava aos poucos se reunindo, Taiki e Ayaka que corriam pela floresta abaixo do declive já avistavam Masaru e o corpo desacordado de sua adversária. Para a surpresa de ambos ele não estava nem sequer arranhado, nem mesmo sua roupa estava suja o que levou certa estranheza nos olhares dos outros dois.
– Ma-sa-ru... Está tudo bem? – perguntou Ayaka, a mesma parecia bem nervosa.
– Ah, são vocês! Eu já ia pensar em ajudar vocês, mas parece que estão todos muito bem. – proferiu fazendo pose nice guy.
– Não me compare à você! É claro que tudo aquilo não passou de uma diversão para mim! – gabou-se Taiki, atrás de sua cabeça uma gota de sua frio escorria por sua nuca.
– Sério é? Você parece um pouco acabado pra mim. – respondeu.
– O meu adversário era mais forte! – retrucou.
– Você que pensa... – debochou Masaru.
– Como é que é?!
Era evidente que estavam todos muito bem por ali, sem sequer avisar, a Hyuuga sorrateiramente chegou por trás dos garotos golpeando ambos no alto da cabeça, fazendo-os lacrimejar de dor por alguns instantes, com isso as tensões por ali estariam normais mais uma vez.
– O que pensam que estão fazendo? Agora que estamos todos bem temos que ir até a Akane sensei, depressa!
– É verdade... Ela pode estar com problemas. – disse Taiki.
– É claro que ela deve estar bem... Akane-sensei é sem dúvida uma das pessoas mais fortes da vila, ela vai vencer este cara! – respondeu Masaru.
– Haha... Ela pode até ter a força que tanto falam... Mas ela não conhece Furikaze Juunichirou-sama! Depois de tudo o que ele passou... Humilhação, desgraça... Vingança! Estes sentimentos carregam um poder sem precedentes... E nós, não perdoaremos aqueles que se põe na frente dos objetivos dele!
Quando menos esperava, Hayabusa aparece novamente, logo atrás dele estava Dango e a mulher chamada Musashi que à pouco estava estirada ao chão.
– Mas o que?! Você foi atingido pelo meu Hyakka Hyouran e teve o chakra absorvido, como ainda pode estar de pé? – perguntou Taiki espantado.
– Ah... Uma técnica bem interessante, mas você hesitou em me matar! Você fez com que os espinhos de gelo me evitassem, com que eles apenas me impedissem de sair daquele lugar. Como eu havia dito, estes são olhos bons demais para um lixo como você! – exclamava o homem dando sua explicação.
– Dango... Você... – disse Ayaka ao ver o homem claramente sem condições para lutar se pondo de pé à sua frente.
– Jun-sama... Eu vou proteger o Jun-sama!
– Moleque dos Kage bunshins, eu vou acabar com você!
– Byakugan! – exclamou a Hyuuga fazendo uso de sua técnica ocular. – Mas o que...? Os únicos em condição de lutar são Hayabusa e Musashi... Sendo que o chakra dela ainda está sob efeito anestésico de algum genjutsu... E o outro não deve ter chakra sobrando pra usar sequer uma técnica! – informou. – Não sabem a hora de desistir, se continuarem assim morrerão!
– Foi mal Ayaka, mas não podemos esperar até que eles ataquem! – exclamou Taiki correndo na direção dos ninjas. – Raikou Kotetsu • Kaihou!
Após proferir tais palavras, o selo que restringia as habilidades de sua katana era quebrado, liberando assim sua força máxima, a tornando uma espada com alto nível para ninjutsus elementais. Uma mistura de chakra envolvia a espada que manteve sua forma, uma espiral de vento coberta por raios rodeava a mesma, também era possível perceber alguns flocos de neve sendo formados na atmosfera, era algo no mínimo curioso, uma habilidade um tanto excepcional para o garoto, mas certamente consumiria uma boa quantia de chakra.
– Wow... Bela espada, pena que não passa de uma ilusão, Musashi! – apontou Hayabusa confrontando Taiki de frente invocando uma maior com auxílio de um pergaminho.
– Não... Cuidado Hayabusa! Não é uma ilusão! – exclamou a mulher tentando alertar o companheiro.
– Esqueceu de mim? – proferiu Masaru a atacando pelo lado, a mulher tentava se defender, mas inevitavelmente era atingida por alguns ataques, suas capacidades físicas pareciam bem limitadas.
– Dango ainda pode lutar... – proferiu o homem com dificuldade.
Mesmo com seu uso de chakra limitado o homem executa um salto altíssimo e com a força de seus braços juntos o mesmo golpeia o chão com violência fazendo com que o solo ficasse desnivelado, atrapalhando as batalhas, enquanto Taiki e Hayabusa acabam por desviar do impacto e seguiam sua luta de curta distância. Masaru era novamente separado de Musashi, desta vez a mulher teria a vantagem?
– Vocês conseguem ser bem irritantes quando querem! – proferiu o protagonista.
– Como se nós tivéssemos outra escolha. Yah! – gritou enquanto saltava para executar um corte mais eficaz.
– ( Apesar de tudo este cara é um chuunin, suas habilidades físicas e força são melhores que as minhas, neste caso vou vencer usando minha parte técnica que é incomparável à dele. ) – pensou Taiki.
Mais uma vez o garoto confrontou o ataque de Hayabusa, apesar de seu esforço o homem possui uma força física superior, mesmo que sua espada fosse melhor que a arma de seu adversário era como ele fosse uma serpente emboscada por um grande falcão, o garoto então colocou uma de suas mãos sob a lâmina de sua espada e então seu chakra cintilou causando algumas vibrações estranhas na arma, ela parecia estar piscando.
– Ryūko-Ryu • Shushiki-Ichi no Kata: Sai!
Uma forte onda de impacto que era invisível a olho nu empurrou o atacante para longe do garoto que rapidamente se recuperou, partiu na direção do adversário enquanto segurava fortemente a espada com ambas as mãos e então executou um corte vertical diagonal de baixo para cima na levantando terra e pedras do chão junto com uma forte ventania gélida envolvida com raios que atingiria o inimigo.
Porém Dango mais uma vez surge como uma pedra no sapato, apesar de ainda estar abalado por causa da batalha anterior contra a Hyuuga o homem avança na direção de Taiki na tentativa de impedi-lo de atacar Hayabusa, o garoto como estava no meio de um movimento apenas percebe a aproximação do homem, sem poder reagir.
– Droga, esse gordo...!
Por sua sorte Ayaka que até o momento estava observando a batalha, um pouco insegura a respeito de lutar, golpeou Dango mais uma vez, desta vez pelas costas em um total de cinco vezes, fazendo o grande homem cair de joelhos em um instante. Feito isto o ataque de Taiki havia sido bem sucedido e aquela onda de chakra em forma de uma pequena tempestade espiral lançou Hayabusa metros para trás.
– Tudo bem com você Taiki? – perguntou a menina.
– Ah... Graças a você... – respondeu sem graça.
Logo ali ao lado, Masaru lutava contra Musashi, que agora que havia conseguido uma certa distância provavelmente usaria algum truque baseado em genjutsu, porém o garoto já tratava de resolver este problema, o garoto sentava no chão enquanto colocava em suas orelhas um par de protetores de ouvido, impedindo-lhe de ouvir, tirou de seu bolso um chocolate e começara a comer, provocando-a de sua própria maneira.
– Foi mal, não gosto de ouvir discurso de mulher enjoada, já basta a minha mãe gritando em flashback. Aquela figurante... – proferiu enquanto abria a embalagem de chocolate.
– Por mil demônios... Esse desgraçado quer me fazer de idiota...
– Hey, moça! Disse alguma coisa? Não consigo ouvir, esqueceu?
A batalha estava dominada pelos genins, provavelmente porque os adversários estavam batalhando em seus limites, mas mesmo assim eles teimavam em se levantar, Hayabusa e Dango logo se aproximaram da mulher, postando-se na frente da mesma como se fossem um escudo. Do lado de Konoha, Taiki começava a fraquejar, o garoto nunca havia usado o sharingan por tanto tempo, e com esta, eram duas batalhas seguidas, mesmo que intensidade não tenha sido tão grande nesta segunda.
– Droga... Meus olhos estão doendo... Não consigo me focar direito... – vagarosamente seus olhos tornavam para sua cor original e as esferas no interior desapareciam, estava exausto.
– Escutem bem! Não vamos perder para pirralhos feito vocês! Por Jun-sama iremos vencer esta batalha! – exclamou Hayabusa, seu corpo apenas estava de pé, mas ele estava aos pedaços assim como seus companheiros.
– O sofrimento de Jun-sama não será em vão... Juntos iremos ver aquele lugar... Vivo! – gritou Musashi em prantos.
– Jun-sama? Por acaso falam daquele que está lutando contra Akane-sensei? Deviam se envergonhar de estarem defendendo alguém que matou o próprio clã! – enfatizou a Hyuuga.
– Não sabem de nada! – gritou, desta vez Dango. – Jun-sama... Não fez aquilo, ele foi acusado injustamente. Naquela noite uma pessoa invadiu o templo do vilarejo, onde os documentos antigos com os ensinamentos das técnicas eram guardados, todos os usuários das técnicas foram assassinados, menos Jun-sama que estava fora do vilarejo, quando voltou na mesma noite enfrentou o assassino, mas este fugiu usando uma técnica similar... Quando os aldeões acordaram... Todos aqueles cadáveres e apenas Jun-sama, que estava com os pergaminhos em mãos estava vivo, ele foi acusado de imediato, sem poder sequer se explicar, os demais ninjas do vilarejo, aqueles que não pertenciam ao clã Furikaze iniciaram uma caçada que dura até os dias de hoje... Ele luta por redenção, para provar que ele não foi o culpado. Ele nos tirou da miséria, nos ensinou ninjutsu e hoje somos gratos à ele por esta vida que temos... Iremos até os confins do inferno para quitarmos nosso débito para com ele... Soubemos que os ladrões que vivem aqui no País das Fontes Termais possuem ligação com o assassino, e então nos oferecemos para o serviço de eliminar os ninjas que estavam atrapalhando seus crimes... Para que no fim possamos espionar os bandidos mais a fundo e descobrir suas ligações. – explicou.
– Eliminar...? Quanta besteira, quer dizer que irão limpar o nome dele em troca de sujarem os seus? Não faz o menor sentido pra mim. – proferiu Taiki enquanto deitava no chão.
– Porque não pediram a ajuda das grandes nações? Pelo menos alguém poderia te ajudar. – perguntou Ayaka curiosa.
– Não sabem mesmo de nada! Quando se torna um ninja fugitivo, você entra para o Bingo book! Ou seja, haverá uma recompensa por nossos corpos, pedir ajuda aos ninjas seria como apertar a mão morte! – respondeu Musashi.
– Pelo menos... Não parecem ser pessoas ruins... De todo o jeito o que vamos fazer? – questionou Taiki.
– Estão conversando sobre algo importante? – perguntou Masaru, sabendo que não poderia ouvir a resposta de qualquer forma.
A Hyuga vagarosamente se levantou, dirigiu-se até o ruivo e então lhe deu um chute o lançando uns três metros de distância, que já fora o suficiente para que os protetores de ouvido caíssem de suas orelhas. Ainda irritada com as ações de seu companheiro a garota decidida resolve fazer alguma coisa em relação a atual situação, não sem antes respirar bem fundo.
– Precisamos ir até onde aqueles dois estão lutando... Todos nós! – disse a garota encarando o grupo adversário.
– Não estão pensando em...! – proferiu Hayabusa até ser interrompido por Taiki.
– Eu concordo! É uma total perda de tempo ficarmos aqui lutando... Nossa missão é derrubar a criminalidade local, o de vocês é obter informações que os mesmos detém, não é mesmo? O que acham de uma trégua temporária? Desta forma, talvez eu possa esquecer que vocês estavam atrás de meus olhos. – disse o garoto, desta vez bem sério.
– Dango não quer mais lutar... Hayabusa, Musashi, vamos fazer da forma que eles querem. – falou o maior.
– Que patético... Vamos mesmo nos render desta maneira? – questionou a mulher.
– Não vou carregar nenhum de vocês! Se quiserem vir, que venham logo! Ayaka, Masaru, vamos!
Exclamou Taiki, logo chamando seus companheiros para irem junto até o local onde os jounins estavam lutando, até que escutam uma grande explosão, logo após verem a grande ave flamejante desaparecendo naquele cenário. Assim que viram que aquilo poderia ter sido a conclusão da batalha todos resolveram correr até lá o mais rápido que podiam, mesmo aqueles que estavam um tanto quanto incapazes.
Logo aquele mar de chamas se apagava, a experiente jounin não deixou de perceber que uma pequena área não foi incendiada por sua grandiosa técnica, fazendo a mesma maquinar teorias sobre aquilo, imaginando então que seu adversário poderia ter cancelado sua técnica, afinal era algo plausível, uma vez que o vento apenas deixaria o fogo mais poderoso. Sem ar não existe fogo, logo o nukenin deve ter removido o ar daquele pequeno espaço temporariamente e desfeito sua técnica, desta maneira ocultando-se ali.
– Saia logo daí, Furikaze Juunichirou! Não me faça esperar mais. – disse irritada.
O homem estava escondido atrás de uma pedra, ainda tomando fôlego ao mesmo tempo que estava por amaldiçoar sua própria falta de poder, considerava aquilo um absurdo, mesmo usando tudo o que ele podia fazer com as técnicas de seu conhecimento ele era incapaz de vencer esta mulher que persiste em enfrentá-lo.
– ( Não posso acabar desta maneira... Preciso arrumar algum jeito de escapar... Já não tenho mais chakra. ) – pensou.
Naquele momento, talvez para surpresa de ambos os combatentes o grupo de genins aparece no campo de batalha, sendo seguidos pelos chunins que estavam à serviço de Juunichirou, entretanto a distância em que estavam uns dos outros impressionara Akane, que acaba por ficar um pouco confusa, visando isto Ayaka mais uma vez surge como líder do grupo explicando a situação, após ouvir toda a história a mulher estava um tanto tranquila. Quanto ao grupo de nukenins, estavam um tanto encabulados, talvez pela humilhação que sofreram ao revelarem sua história.
Continua...
- Notas:
- Fuuton • Hijutsu: Kaze Shinki (Técnica secreta do elemento vento: Tornar-se o vento): Utilizando esta técnica que requer grande preparação, Juunichirou é capaz de se fundir com as correntes de ar e literalmente fazer parte de todo o ar ao seu redor, desta forma é capaz de atacar seu adversário de diversas maneiras, até mesmo impedindo-o de respirar. Porém esta técnica demonstrou ter muita fraqueza ao elemento fogo.
Raikou Kotetsu • Kaihou (Raikou Kotetsu: Liberar): Não chega a ser uma técnica, e sim uma maestria. Adicionando seu chakra na espada ela produz uma estranha reação, podendo criar turbilhões de chakra de diversas naturezas, ainda pouco foi mostrado sobre a arma.
Ryūko-Ryu • Shushiki-Ichi no Kata: Sai (Estilo do Dragão-Tigre, Primeira forma defensiva - Bloquear) Uma das técnicas de kenjutsu ensinadas pelo pai de Taiki. O garoto aparenta saber utilizá-la com bastante perícia, mas de acordo com o próprio, ainda lhe falta força física para utilizar melhor sua arma.
Katon • Renkeijutsu: Karura (Técnica combinada do elemento fogo, Garuda): Uma técnica em que se faz necessário dois ou mais usuárias do elemento fogo, no caso Akane usou uma réplica de si mesma. Com esta técnica ambas expelem uma quantidade significativa de chamas que ao se juntarem dão o aspecto da ave mítica Garuda.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:42, editado 4 vez(es)
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Fanfic: Naruto: Another Story
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Re: Naruto: Another Story
Essa tecnica de fuuton é demais.
Bom, eu comecei a acompanhar a fanfic ja faz um tempo, de um tempo que parei esqueci. Vou acompanhar agora, ta ficando MUITO F ODA velho, muito mesmo.
Bom, eu comecei a acompanhar a fanfic ja faz um tempo, de um tempo que parei esqueci. Vou acompanhar agora, ta ficando MUITO F ODA velho, muito mesmo.
Greed- Moderador
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Re: Naruto: Another Story
Como sempre um ótimo capítulo.
A batalha entre Akane e Furikaze foi bem interessante. Mesmo que Akane tivesse mantido o controle da batalha na maioria das vezes, isso prova a força que ela tem. A batalha entre os gennin e os chunnins foram muito boas, além de que a Soundtrack serviu como uma luva. A historia do Furikaze é bem triste, eu torço que ele se dê bem e consiga recuperar sua inocência.
Bem estou no aguardo!
boa sorte!
A batalha entre Akane e Furikaze foi bem interessante. Mesmo que Akane tivesse mantido o controle da batalha na maioria das vezes, isso prova a força que ela tem. A batalha entre os gennin e os chunnins foram muito boas, além de que a Soundtrack serviu como uma luva. A historia do Furikaze é bem triste, eu torço que ele se dê bem e consiga recuperar sua inocência.
Bem estou no aguardo!
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Me chame de lixo, mas nunca de mentiroso.
Killer123- Membro
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Frase pessoal : We'll shine like stars
Re: Naruto: Another Story
Chapter 11:
Shinobis de Konoha.
Shinobis de Konoha.
A batalha estava terminada, os sujeitos que até a pouco tempo eram inimigos, agora dialogavam normalmente entre os protagonistas, apesar de um ligeiro clima de tensão que ainda pairava sob aquela atmosfera que outrora estava imersa sub um mar de chamas criadas pela jounin de Konoha. O motivo principal do diálogo estava sendo a conclusão deste incidente e o que iriam fazer à seguir.
– Ayaka, Taiki, Masaru! – chamou. – Ainda temos uma missão para cumprir. – explicou a jounin.
– Certo, certo... Os tais bandidos, não é? Eles não pagaram estes caras aí? Porque não tiramos as respostas deles? – brincou o garoto os encarando com ironia.
– Como é que é? – disse Hayabusa trincando seus dentes.
– Vamos com calma pessoal... – proferiu Ayaka tentando acalmar a situação. – Acredito que também seja do interesse deles o término de nossa missão... Podemos conseguir também as informações que eles precisam...
– Eu voto pelo descanso, todo mundo aqui ta cansado. Daí conversamos, comemos chocolate, vocês nos dão as respostas que precisamos depois fingimos que vocês fugiram. Nosso time volta pra Konoha, somos pagos pela missão e todo mundo fica feliz... – explicou Masaru de braços cruzados balançando a cabeça positivamente.
– Você é idiota o tempo todo, ou está se esforçando mais agora...? – perguntou Ayaka.
Após um breve momento de convivência o líder dos nukenins, Juunichirou resolve conversar civilizadamente com Akane, logo após o discurso ambos concordam e tomam por definitivo uma decisão, que era no mínimo inesperada, apesar de que um ou outro já pensavam em algo do tipo.
– Certo... Time 13, nós iremos até o lugar que Juunichirou me disse, é onde fica o QG dos bandidos, iremos colocar um fim nisto em um ataque direto! – proferiu Akane.
– Nós também iremos... Odeio o fato de colaborar com vocês... Mas, não podemos confiar que vocês trarão a informação de que precisamos... Depois de tudo que fizemos... – contestou Musashi.
– Que piada... Olhem só para vocês! Estão todos acabados. – caçoou Taiki. – Não se preocupem, nós do clã Hakuryuu não abandonamos nossos companheiros. – proferiu o garoto apontando para o emblema do clã nas costas de seu casaco.
Todos se entreolhavam de maneira muito similar, o jovem acabara de falar que eles eram ambos companheiros? Aquelas sinceras palavras vindo daquele rapaz que exibia um meio sorriso em seu rosto acabara de vez com qualquer tensão que ainda restara entre ambos os grupos. Uma leva brisa pairava sobre a região, lembrando os ninjas que estava na hora de partir, desta vez a missão tomaria seu rumo original. Graças à Juunichirou e os outros o grupo agora possui a localização do esconderijo dos bandidos, é a hora de invadir.
Não se passaram mais do que trinta minutos desde que o grupo partiu para o QG inimigo, ali estava, em um lugar um pouco afastado da cidade principal, próximo à um porto abandonado. O esconderijo em questão é um grande galpão que à princípio parecia estar abandonado, as portas e paredes estavam pichadas e várias vidraças na parte superior se encontram quebradas ou trincadas. A jounin então logo começou a analisar a situação e os procedimentos de espionagem e infiltração.
– Normalmente, em casos como este, Masaru e eu que podemos usar o Kage Bunshin no Jutsu iríamos entrar com nossas réplicas para busca de informação... Mas nós temos você Ayaka, e tudo muda com isto! – sorriu a mulher colocando sua mão direita sob a cabeça da garota. – Com o seu Byakugan veja se existe algum tipo de armadilha ou pessoas no interior desta estrutura.
– Pode deixar sensei. Byakugan!
O olhar penetrante de sua técnica visual vasculhava cada parte do interior daquele estrutura, mesmo estando todos no lado de fora. A garota olhava todo canto do prédio, mas não encontrava nada, foi quando a líder do grupo deu o sinal e todos entram por uma das vidraças quebradas.
– Não tem nada... – disse Taiki coçando a cabeça.
– Sabia que não dava pra confiar naqueles caras... Sabe... Eles tentaram matar a gente! – proferiu Masaru indignado.
– Esperem! Não tem ninguém agora... Mas este local sem dúvidas foi usado tem pouco tempo... Vejam só, nesta mesa não tem poeira. – apontou a jounin.
Enquanto o grupo se dispersava pelo local em busca de encontrar algo que os leve até os bandidos, Taiki estava parado próximo à um amontoado de caixas, utilizando o selo do tigre com ambas as mãos, parecia estar focando seu chakra de alguma maneira para a execução de alguma técnica, aquilo chamou a atenção da Hyuuga que estava enxergando seu fluxo de chakra com seu doujutsu.
– Taiki-kun, o que significa todo este chakra no seu nariz? – perguntou a garota.
– Hey, nem pense em espirrar pra esse lado, ouviu? – protestou Masaru.
– Meu pai e eu temos um olfato muito apurado graças aos vários treinamentos que fazíamos longe da civilização... Sabia que uma vez eu consegui caçar um urso gigante através do cheiro de sangue das vacas que ele havia matado? Só preciso de um pouco mais de tempo. – explicou o garoto.
– Interessante Taiki-kun, seria um excelente ninja sensor. – elogiou Akane.
– Grande coisa... Consigo tocar meu shamisen com apenas uma das mãos.
O garoto parecia estar se esforçando bastante para manter aquela concentração de chakra focada em seu olfato, era evidente que não era algo efetivo como os membros do clã Inuzuka que são capazes de realizar o mesmo sem tanto foco. O garoto então rapidamente abre seus olhos e aponta para a esquerda, na direção apontada pelo garoto estava um amontoado de caixas e logo abaixo dos mesmos um alçapão.
– Ayaka, você não poderia ter visto isto...? – perguntou Masaru, estava com um ar carregado de deboche.
– Se você abrir uma destas caixas talvez descubra o que atrapalhou a minha visão.
Akane, Taiki e Ayaka estavam prontos para entrar, Masaru por outro lado, estava preocupado com o que estava dentro daquelas caixas, assim que abriu uma delas o rapaz despencou imediatamente contra o chão, aquele forte cheiro de peixe podre se espalhava pelo ar, logo tratou de fechar a caixa que estava repleta de peixes mortos.
– Este "material orgânico" amontoado sob esta entrada me impediu de encontrar esta entrada... Tente ser um pouco mais útil em vez de ficar falando besteira, hunf! – disse a garota antes de descer.
– Haha! Ayaka 1 Baka-saru zero! – apontou Taiki dando de língua antes de descer alçapão abaixo.
Provocações de lado, todos já estavam na parte subterrânea do armazém, por ali não havia nada demais. Os corredores estavam repletos de estantes e algumas caixas com equipamento ninja para ser vendido no mercado negro, alguns destes para uso pessoal dos que ali trabalhavam. O silêncio que pairava pela atmosfera não era nada agradável, pressentindo algo suspeito a Hyuuga novamente utiliza sua técnica ocular, e quase imediatamente avista o inimigo.
– Eu posso ver algumas presenças. – proferiu quebrando o clima. – Um... dois, três... Ali tem mais outro... Cinco! – exclamou a Hyuuga. – dois deles estão ao lado do portal, no fim do corredor, à direita do portal existe um sofá grande e dois médios, tem mais outro deitado neste sofá e um sentado no chão logo ao lado! Na frente da única porta está um homem bem grande e no interior desta outra sala consigo ver uma pessoa, deve ser o líder. – indicou a garota.
– Bom trabalho, Ayaka! – apoiou Akane. – Escutem bem, eu vou na frente, Ayaka você virá comigo, assim que derrubarmos estes dois primeiros indivíduos Taiki e Masaru cuidarão daqueles que estão relaxando e por mim cuidaremos deste que estará de guarda. – após um breve momento para respirar fundo, a mulher logo ordenou. – dispersar!
Feito isto, Akane rapidamente seguiu pelo corredor, com Ayaka a seguindo de perto, no momento em que os homens a viram e foram em sua direção Taiki e Masaru saltam sob suas cabeças e logo se dirigem até aqueles que estão relaxando em uma espécie de sala, os garotos serravam os punhos socando uma de suas mãos e logo partem para a mais bela e pura porradaria, terminando assim com os mal feitores espancados e amarrados devidamente. Assim que retornaram para o ponto B, ou seja o portal onde Ayaka e Akane se dirigiram, o mesmo havia acontecido com os homens que ali estavam.
– Agora basta seguir para a esquerda num corredor mais estreito, ali haverá um homem guardando uma sala. – proferiu Ayaka.
– Certo, é hora de botar pra quebrar! – disse Taiki cheio de confiança.
– Espere Taiki-kun! – gritou Akane, porém havia sido em vão.
Masaru que partilhava de uma emoção um tanto quanto semelhante ao do Hakuryuu correu na direção do corredor alguns segundos após o avanço de Taki, porém ele rapidamente encontrou Taiki correndo de volta com uma expressão bem assustada.
– Hey, Masaru! Essa eu deixo pra você. Hahaha! – gargalhou. – Não é adversário para o grande Taiki-sama, de jeito algum!
– E sobrou para o grande Masaru vencer a vilania e o mau... Grande protagonista você hein Taiki! – O ruivo respondeu enquanto Taiki se afastava.
Masaru seguiu em frente rumo fim do corredor, onde ele ansiava por enfrentar seja lá quem ali estivesse. Porém, quando o mesmo ficou diante de seu adversário logo se surpreendeu. Era um indivíduo muito alto, cerca de 2 metros de altura, porém sua sexualidade era algo a se discutir, utilizava botas de cowgirl... Com salto e também era cor de rosa, seu caso com estampa de vaca encobria um top curto de cor azul que trajava por debaixo da roupa em sua cabeça um chapéu também de cor rosa.
– Oh droga... Nada de sennen Goroshi contra esse cara... – Dizia Masaru com um tom assustado no olhar.
– Lindo cabelo ruivo. Eu não tenho nenhuma peruca ruiva em minha coleção. Humm Seu cabelo vai ficar lindo em mim!
Naquele momento aquele grande guarda-costas avançou contra o garoto em uma velocidade absurda para um ser tão grande e uma quantidade anormal de chakra em sua mão direita cerrada como um punho em um soco devastador.
– Super wonderful Love-Love Punch! – Dizia o homem enquanto desferia seu golpe.
Naquele momento o ruivo desviou do soco por pouco ao saltar três vezes para trás, mas sem mudar a expressão de medo no olhar enquanto o grande “homem” se levantou novamente e proferiu em um tom de voz grave mas um tanto feminino.
– Essas madeixas de fogo serão parte da minha cole-!
Nesse pequeno intervalo de tempo o garoto realizava uma série de selos de mão em grande velocidade, dizendo rapidamente em um tom forte.
– Katon: Gouen no jutsu! – Após dizer aquilo Masaru soprou uma grande quantidade de chamas de sua boca.
O fogo produzido por Masaru começou como uma pequena chama e se alargava a medida que se afastava do rosto do shinobi até tornar-se uma parede de chamas que envolvia o grande guarda-costas o queimando em uma temperatura altíssima. Após as chamas se dissiparem o grande homem caia de joelhos em seguida com o rosto no chão desmaiado enquanto o shinobi ruivo começava a rir com um tom animado esbravejando.
– Taiki, ta tudo limpo!
O rapaz caminhava lentamente acompanhado das duas kunoichis, estavam reunidos mais uma vez, ao lado do corpo desacordado do guarda que havia sido derrotado pelo ruivo, Taiki com um ar de ironia logo comentou sobre a cena que presenciava.
– Demais! Conseguiu derrubar este gorila muito bem Masaru! – disse. – Apenas um macaco para derrubar outro. – completou.
– Não zombe do nobre nome dos macacos. Esse cara tá mais pra um hipopótamo. – ponderou.
– Já chega com isso vocês dois... – interrompeu Ayaka puxando a orelha de ambos.
Akane abaixou por alguns instantes, observando o corpo do guarda-costas, rapidamente encontrou no cinto uma chave que serviria para abrir a única porta que o mesmo guardava. Imediatamente após pegar o objeto a mesma o utilizou na fechadura e abriu a porta, seus alunos a seguiram calmamente, um pouco impressionados com todo aquele silêncio. Era uma sala muito "rica". Decorações luxuosas enfeitavam o local, os móveis eram adornados em ouro, alguns, inclusive com rubis e esmeraldas. Também existe uma refinada coleção de obras de artes e equipamentos ninja bem caros, confeccionados por ferreiros e artesãos de renome no mercado, era de fato o esconderijo de um chefe contrabandista. Apesar de tudo isto a cena que estava para ser presenciada ali não era algo nada agradável, uma vez que o piso estava encoberto por sangue e uma assassina misteriosa estava sendo flagrada. Uma garota jovem, cerca de doze anos de idade, seus cabelos eram de cor oliva e a garota contava com uma cicatriz horizontal em seu braço esquerdo, indicando que este braço já fora totalmente arrancado em algum momento. Sem sequer se virar para trás e encarar quem estava entrando a moça desaparece em uma nuvem de fumaça branca, porém uma grande serpente devorava o cadáver que estava parcialmente desfigurado no chão, ao lado de sua poltrona. Akane imediatamente atirou uma kunai no topo da cabeça do réptil, matando-o instantaneamente, apesar de seu corpo ainda realizar alguns movimentos involuntários.
– Akane-sensei, eu vou rastreá-la! – exclamou a Hyuuga fazendo mais uma vez o selo para ativar seu Byakugan.
– Não é necessário, Ayaka. – respondeu, acalmando a garota. – Foi uma invocação reversa, ela não está mais ao nosso alcance. – explicou.
– Vocês já fizeram o bastante, o que vou fazer agora nenhum de vocês precisam ver, quero que voltem para a cidade e me esperem lá. Partiremos ao anoitecer.
– Akane-sensei não tem nada demais nisso, porque temos que...? – dizia Masaru até perceber que Taiki estava um tanto tonto após ter visto aquela quantidade absurda de sangue.
– Deve ser algum tipo de fobia ou trauma. – proferiu Ayaka enquanto percebera que o garoto acatou imediatamente as ordens de Akane e se dirigiu para a saída.
Passado algumas horas desde o ocorrido o Sol estava para se pôr, Akane entrou em contato com alguns membros da Anbu que iriam tomar rumo ao caso do assassinato do chefe dos contrabandistas mercenários que causavam toda esta onda de crimes pelo país das fontes termais. Ainda não recuperado por completo de seu trauma com o derramar de sangue, Taiki se isolou um pouco do grupo para pôr suas ideias em ordem, mas na verdade estava pensando sobre a assassina, apesar de não ter visto o rosto ele foi capaz de assimilar sua silhueta a daquela pessoa que tocava uma flauta de bambu na noite anterior à sua chegada ao país das fontes termais. O grupo se dirigiu até o Daimyō local onde reportaram a missão, sem mencionar sobre o grupo ninja que havia sido contratado pelos contrabandistas. Juunichirou e seu grupo não foram mais vistos, mas ainda sabe-se que ele provavelmente tentará achar alguma forma de limpar seu nome, o assassinato daquele homem apenas eliminou uma das suas possibilidades.
O grupo se dirigiu para Konoha imediatamente após o cumprimento de suas obrigações, tendo assim cumprido o objetivo principal que era acabar com a criminalidade local, mesmo que isto tenha terminado de uma maneira no mínimo diferente daquela pretendida.
Enquanto isto, na mansão do senhor feudal uma figura de baixa estatura, cerca de 1,50 de altura adentrava o local, trajava um manto negro sem muitos detalhas que cobria todo o seu corpo, não deixando escapar nenhum traço que possa o deixar reconhecível. Não levou muito tempo para que a figura misteriosa adentrasse na sala principal, o local estava repleto de cadáveres, a maioria dos empregados estavam mortos, porém o Daimyō estava sentado em seu trono, com uma expressão um tanto quanto satisfeita, até o momento em que a silhueta se aproximou, ele a encarou e lhe dirigiu a palavra.
– É um péssimo hábito este seu... – proferiu com um tom cínico olhando para alguns cadáveres.
– Porque diz isto, Kabuto-sensei? – disse aquela voz feminina com um estranho ar de inocência.
– Por nada... Não tenho do que reclamar, com estes a minha coleção fica mais completa. Nunca é ruim ter alguns cadáveres de sobra. – completou.
– Juuni-chan estragou tudo... Virou amiguinho daquele pessoal de Konoha. – falou emburrada.
– Ora, mas é mesmo? – pausou. – Mas ele no serviu bem, agora nós sabemos sobre um novo par de olhos que pode interessar Orochimaru-sama. – respondeu removendo um tipo de máscara de sua face, revelando-se um jovem homem de cabelos acinzentados, logo após tratou de colocar um óculos que estava guardado em um de seus bolsos.
– Kabuto-sennsei, o que fez com o Daimyō? – perguntou.
– Não fique muito excitada... O Daimyō já faz parte da minha coleção há bastante tempo. – sorriu cinicamente ajeitando seu óculos.
– Não é justo! Eu queria ter matado ele. – contestou.
– Do jeito que você faz ele ficaria irreconhecível, não teria mais utilidade. – sorriu. – Mas você terá sua oportunidade em breve... Em Konoha será o exame Chuunin... Otogakure levará dois times, até lá aguente firme, Hebiko.
– Tudo bem então haha! – gargalhou. – Quantas pessoas vou ter que matar... La~la~la! – deixou o local cantarolando.
– Hunf... Apenas Orochimaru-sama consegue ficar a vontade na presença desta criança... É realmente uma pena que suas células rejeitaram este corpo... – lamentou.
– Ayaka, Taiki, Masaru! – chamou. – Ainda temos uma missão para cumprir. – explicou a jounin.
– Certo, certo... Os tais bandidos, não é? Eles não pagaram estes caras aí? Porque não tiramos as respostas deles? – brincou o garoto os encarando com ironia.
– Como é que é? – disse Hayabusa trincando seus dentes.
– Vamos com calma pessoal... – proferiu Ayaka tentando acalmar a situação. – Acredito que também seja do interesse deles o término de nossa missão... Podemos conseguir também as informações que eles precisam...
– Eu voto pelo descanso, todo mundo aqui ta cansado. Daí conversamos, comemos chocolate, vocês nos dão as respostas que precisamos depois fingimos que vocês fugiram. Nosso time volta pra Konoha, somos pagos pela missão e todo mundo fica feliz... – explicou Masaru de braços cruzados balançando a cabeça positivamente.
– Você é idiota o tempo todo, ou está se esforçando mais agora...? – perguntou Ayaka.
Após um breve momento de convivência o líder dos nukenins, Juunichirou resolve conversar civilizadamente com Akane, logo após o discurso ambos concordam e tomam por definitivo uma decisão, que era no mínimo inesperada, apesar de que um ou outro já pensavam em algo do tipo.
– Certo... Time 13, nós iremos até o lugar que Juunichirou me disse, é onde fica o QG dos bandidos, iremos colocar um fim nisto em um ataque direto! – proferiu Akane.
– Nós também iremos... Odeio o fato de colaborar com vocês... Mas, não podemos confiar que vocês trarão a informação de que precisamos... Depois de tudo que fizemos... – contestou Musashi.
– Que piada... Olhem só para vocês! Estão todos acabados. – caçoou Taiki. – Não se preocupem, nós do clã Hakuryuu não abandonamos nossos companheiros. – proferiu o garoto apontando para o emblema do clã nas costas de seu casaco.
Todos se entreolhavam de maneira muito similar, o jovem acabara de falar que eles eram ambos companheiros? Aquelas sinceras palavras vindo daquele rapaz que exibia um meio sorriso em seu rosto acabara de vez com qualquer tensão que ainda restara entre ambos os grupos. Uma leva brisa pairava sobre a região, lembrando os ninjas que estava na hora de partir, desta vez a missão tomaria seu rumo original. Graças à Juunichirou e os outros o grupo agora possui a localização do esconderijo dos bandidos, é a hora de invadir.
Não se passaram mais do que trinta minutos desde que o grupo partiu para o QG inimigo, ali estava, em um lugar um pouco afastado da cidade principal, próximo à um porto abandonado. O esconderijo em questão é um grande galpão que à princípio parecia estar abandonado, as portas e paredes estavam pichadas e várias vidraças na parte superior se encontram quebradas ou trincadas. A jounin então logo começou a analisar a situação e os procedimentos de espionagem e infiltração.
– Normalmente, em casos como este, Masaru e eu que podemos usar o Kage Bunshin no Jutsu iríamos entrar com nossas réplicas para busca de informação... Mas nós temos você Ayaka, e tudo muda com isto! – sorriu a mulher colocando sua mão direita sob a cabeça da garota. – Com o seu Byakugan veja se existe algum tipo de armadilha ou pessoas no interior desta estrutura.
– Pode deixar sensei. Byakugan!
O olhar penetrante de sua técnica visual vasculhava cada parte do interior daquele estrutura, mesmo estando todos no lado de fora. A garota olhava todo canto do prédio, mas não encontrava nada, foi quando a líder do grupo deu o sinal e todos entram por uma das vidraças quebradas.
– Não tem nada... – disse Taiki coçando a cabeça.
– Sabia que não dava pra confiar naqueles caras... Sabe... Eles tentaram matar a gente! – proferiu Masaru indignado.
– Esperem! Não tem ninguém agora... Mas este local sem dúvidas foi usado tem pouco tempo... Vejam só, nesta mesa não tem poeira. – apontou a jounin.
Enquanto o grupo se dispersava pelo local em busca de encontrar algo que os leve até os bandidos, Taiki estava parado próximo à um amontoado de caixas, utilizando o selo do tigre com ambas as mãos, parecia estar focando seu chakra de alguma maneira para a execução de alguma técnica, aquilo chamou a atenção da Hyuuga que estava enxergando seu fluxo de chakra com seu doujutsu.
– Taiki-kun, o que significa todo este chakra no seu nariz? – perguntou a garota.
– Hey, nem pense em espirrar pra esse lado, ouviu? – protestou Masaru.
– Meu pai e eu temos um olfato muito apurado graças aos vários treinamentos que fazíamos longe da civilização... Sabia que uma vez eu consegui caçar um urso gigante através do cheiro de sangue das vacas que ele havia matado? Só preciso de um pouco mais de tempo. – explicou o garoto.
– Interessante Taiki-kun, seria um excelente ninja sensor. – elogiou Akane.
– Grande coisa... Consigo tocar meu shamisen com apenas uma das mãos.
O garoto parecia estar se esforçando bastante para manter aquela concentração de chakra focada em seu olfato, era evidente que não era algo efetivo como os membros do clã Inuzuka que são capazes de realizar o mesmo sem tanto foco. O garoto então rapidamente abre seus olhos e aponta para a esquerda, na direção apontada pelo garoto estava um amontoado de caixas e logo abaixo dos mesmos um alçapão.
– Ayaka, você não poderia ter visto isto...? – perguntou Masaru, estava com um ar carregado de deboche.
– Se você abrir uma destas caixas talvez descubra o que atrapalhou a minha visão.
Akane, Taiki e Ayaka estavam prontos para entrar, Masaru por outro lado, estava preocupado com o que estava dentro daquelas caixas, assim que abriu uma delas o rapaz despencou imediatamente contra o chão, aquele forte cheiro de peixe podre se espalhava pelo ar, logo tratou de fechar a caixa que estava repleta de peixes mortos.
– Este "material orgânico" amontoado sob esta entrada me impediu de encontrar esta entrada... Tente ser um pouco mais útil em vez de ficar falando besteira, hunf! – disse a garota antes de descer.
– Haha! Ayaka 1 Baka-saru zero! – apontou Taiki dando de língua antes de descer alçapão abaixo.
Provocações de lado, todos já estavam na parte subterrânea do armazém, por ali não havia nada demais. Os corredores estavam repletos de estantes e algumas caixas com equipamento ninja para ser vendido no mercado negro, alguns destes para uso pessoal dos que ali trabalhavam. O silêncio que pairava pela atmosfera não era nada agradável, pressentindo algo suspeito a Hyuuga novamente utiliza sua técnica ocular, e quase imediatamente avista o inimigo.
– Eu posso ver algumas presenças. – proferiu quebrando o clima. – Um... dois, três... Ali tem mais outro... Cinco! – exclamou a Hyuuga. – dois deles estão ao lado do portal, no fim do corredor, à direita do portal existe um sofá grande e dois médios, tem mais outro deitado neste sofá e um sentado no chão logo ao lado! Na frente da única porta está um homem bem grande e no interior desta outra sala consigo ver uma pessoa, deve ser o líder. – indicou a garota.
– Bom trabalho, Ayaka! – apoiou Akane. – Escutem bem, eu vou na frente, Ayaka você virá comigo, assim que derrubarmos estes dois primeiros indivíduos Taiki e Masaru cuidarão daqueles que estão relaxando e por mim cuidaremos deste que estará de guarda. – após um breve momento para respirar fundo, a mulher logo ordenou. – dispersar!
Feito isto, Akane rapidamente seguiu pelo corredor, com Ayaka a seguindo de perto, no momento em que os homens a viram e foram em sua direção Taiki e Masaru saltam sob suas cabeças e logo se dirigem até aqueles que estão relaxando em uma espécie de sala, os garotos serravam os punhos socando uma de suas mãos e logo partem para a mais bela e pura porradaria, terminando assim com os mal feitores espancados e amarrados devidamente. Assim que retornaram para o ponto B, ou seja o portal onde Ayaka e Akane se dirigiram, o mesmo havia acontecido com os homens que ali estavam.
– Agora basta seguir para a esquerda num corredor mais estreito, ali haverá um homem guardando uma sala. – proferiu Ayaka.
– Certo, é hora de botar pra quebrar! – disse Taiki cheio de confiança.
– Espere Taiki-kun! – gritou Akane, porém havia sido em vão.
Masaru que partilhava de uma emoção um tanto quanto semelhante ao do Hakuryuu correu na direção do corredor alguns segundos após o avanço de Taki, porém ele rapidamente encontrou Taiki correndo de volta com uma expressão bem assustada.
– Hey, Masaru! Essa eu deixo pra você. Hahaha! – gargalhou. – Não é adversário para o grande Taiki-sama, de jeito algum!
– E sobrou para o grande Masaru vencer a vilania e o mau... Grande protagonista você hein Taiki! – O ruivo respondeu enquanto Taiki se afastava.
Masaru seguiu em frente rumo fim do corredor, onde ele ansiava por enfrentar seja lá quem ali estivesse. Porém, quando o mesmo ficou diante de seu adversário logo se surpreendeu. Era um indivíduo muito alto, cerca de 2 metros de altura, porém sua sexualidade era algo a se discutir, utilizava botas de cowgirl... Com salto e também era cor de rosa, seu caso com estampa de vaca encobria um top curto de cor azul que trajava por debaixo da roupa em sua cabeça um chapéu também de cor rosa.
– Oh droga... Nada de sennen Goroshi contra esse cara... – Dizia Masaru com um tom assustado no olhar.
– Lindo cabelo ruivo. Eu não tenho nenhuma peruca ruiva em minha coleção. Humm Seu cabelo vai ficar lindo em mim!
Naquele momento aquele grande guarda-costas avançou contra o garoto em uma velocidade absurda para um ser tão grande e uma quantidade anormal de chakra em sua mão direita cerrada como um punho em um soco devastador.
– Super wonderful Love-Love Punch! – Dizia o homem enquanto desferia seu golpe.
Naquele momento o ruivo desviou do soco por pouco ao saltar três vezes para trás, mas sem mudar a expressão de medo no olhar enquanto o grande “homem” se levantou novamente e proferiu em um tom de voz grave mas um tanto feminino.
– Essas madeixas de fogo serão parte da minha cole-!
Nesse pequeno intervalo de tempo o garoto realizava uma série de selos de mão em grande velocidade, dizendo rapidamente em um tom forte.
– Katon: Gouen no jutsu! – Após dizer aquilo Masaru soprou uma grande quantidade de chamas de sua boca.
O fogo produzido por Masaru começou como uma pequena chama e se alargava a medida que se afastava do rosto do shinobi até tornar-se uma parede de chamas que envolvia o grande guarda-costas o queimando em uma temperatura altíssima. Após as chamas se dissiparem o grande homem caia de joelhos em seguida com o rosto no chão desmaiado enquanto o shinobi ruivo começava a rir com um tom animado esbravejando.
– Taiki, ta tudo limpo!
O rapaz caminhava lentamente acompanhado das duas kunoichis, estavam reunidos mais uma vez, ao lado do corpo desacordado do guarda que havia sido derrotado pelo ruivo, Taiki com um ar de ironia logo comentou sobre a cena que presenciava.
– Demais! Conseguiu derrubar este gorila muito bem Masaru! – disse. – Apenas um macaco para derrubar outro. – completou.
– Não zombe do nobre nome dos macacos. Esse cara tá mais pra um hipopótamo. – ponderou.
– Já chega com isso vocês dois... – interrompeu Ayaka puxando a orelha de ambos.
Akane abaixou por alguns instantes, observando o corpo do guarda-costas, rapidamente encontrou no cinto uma chave que serviria para abrir a única porta que o mesmo guardava. Imediatamente após pegar o objeto a mesma o utilizou na fechadura e abriu a porta, seus alunos a seguiram calmamente, um pouco impressionados com todo aquele silêncio. Era uma sala muito "rica". Decorações luxuosas enfeitavam o local, os móveis eram adornados em ouro, alguns, inclusive com rubis e esmeraldas. Também existe uma refinada coleção de obras de artes e equipamentos ninja bem caros, confeccionados por ferreiros e artesãos de renome no mercado, era de fato o esconderijo de um chefe contrabandista. Apesar de tudo isto a cena que estava para ser presenciada ali não era algo nada agradável, uma vez que o piso estava encoberto por sangue e uma assassina misteriosa estava sendo flagrada. Uma garota jovem, cerca de doze anos de idade, seus cabelos eram de cor oliva e a garota contava com uma cicatriz horizontal em seu braço esquerdo, indicando que este braço já fora totalmente arrancado em algum momento. Sem sequer se virar para trás e encarar quem estava entrando a moça desaparece em uma nuvem de fumaça branca, porém uma grande serpente devorava o cadáver que estava parcialmente desfigurado no chão, ao lado de sua poltrona. Akane imediatamente atirou uma kunai no topo da cabeça do réptil, matando-o instantaneamente, apesar de seu corpo ainda realizar alguns movimentos involuntários.
– Akane-sensei, eu vou rastreá-la! – exclamou a Hyuuga fazendo mais uma vez o selo para ativar seu Byakugan.
– Não é necessário, Ayaka. – respondeu, acalmando a garota. – Foi uma invocação reversa, ela não está mais ao nosso alcance. – explicou.
– Vocês já fizeram o bastante, o que vou fazer agora nenhum de vocês precisam ver, quero que voltem para a cidade e me esperem lá. Partiremos ao anoitecer.
– Akane-sensei não tem nada demais nisso, porque temos que...? – dizia Masaru até perceber que Taiki estava um tanto tonto após ter visto aquela quantidade absurda de sangue.
– Deve ser algum tipo de fobia ou trauma. – proferiu Ayaka enquanto percebera que o garoto acatou imediatamente as ordens de Akane e se dirigiu para a saída.
Passado algumas horas desde o ocorrido o Sol estava para se pôr, Akane entrou em contato com alguns membros da Anbu que iriam tomar rumo ao caso do assassinato do chefe dos contrabandistas mercenários que causavam toda esta onda de crimes pelo país das fontes termais. Ainda não recuperado por completo de seu trauma com o derramar de sangue, Taiki se isolou um pouco do grupo para pôr suas ideias em ordem, mas na verdade estava pensando sobre a assassina, apesar de não ter visto o rosto ele foi capaz de assimilar sua silhueta a daquela pessoa que tocava uma flauta de bambu na noite anterior à sua chegada ao país das fontes termais. O grupo se dirigiu até o Daimyō local onde reportaram a missão, sem mencionar sobre o grupo ninja que havia sido contratado pelos contrabandistas. Juunichirou e seu grupo não foram mais vistos, mas ainda sabe-se que ele provavelmente tentará achar alguma forma de limpar seu nome, o assassinato daquele homem apenas eliminou uma das suas possibilidades.
O grupo se dirigiu para Konoha imediatamente após o cumprimento de suas obrigações, tendo assim cumprido o objetivo principal que era acabar com a criminalidade local, mesmo que isto tenha terminado de uma maneira no mínimo diferente daquela pretendida.
Enquanto isto, na mansão do senhor feudal uma figura de baixa estatura, cerca de 1,50 de altura adentrava o local, trajava um manto negro sem muitos detalhas que cobria todo o seu corpo, não deixando escapar nenhum traço que possa o deixar reconhecível. Não levou muito tempo para que a figura misteriosa adentrasse na sala principal, o local estava repleto de cadáveres, a maioria dos empregados estavam mortos, porém o Daimyō estava sentado em seu trono, com uma expressão um tanto quanto satisfeita, até o momento em que a silhueta se aproximou, ele a encarou e lhe dirigiu a palavra.
– É um péssimo hábito este seu... – proferiu com um tom cínico olhando para alguns cadáveres.
– Porque diz isto, Kabuto-sensei? – disse aquela voz feminina com um estranho ar de inocência.
– Por nada... Não tenho do que reclamar, com estes a minha coleção fica mais completa. Nunca é ruim ter alguns cadáveres de sobra. – completou.
– Juuni-chan estragou tudo... Virou amiguinho daquele pessoal de Konoha. – falou emburrada.
– Ora, mas é mesmo? – pausou. – Mas ele no serviu bem, agora nós sabemos sobre um novo par de olhos que pode interessar Orochimaru-sama. – respondeu removendo um tipo de máscara de sua face, revelando-se um jovem homem de cabelos acinzentados, logo após tratou de colocar um óculos que estava guardado em um de seus bolsos.
– Kabuto-sennsei, o que fez com o Daimyō? – perguntou.
– Não fique muito excitada... O Daimyō já faz parte da minha coleção há bastante tempo. – sorriu cinicamente ajeitando seu óculos.
– Não é justo! Eu queria ter matado ele. – contestou.
– Do jeito que você faz ele ficaria irreconhecível, não teria mais utilidade. – sorriu. – Mas você terá sua oportunidade em breve... Em Konoha será o exame Chuunin... Otogakure levará dois times, até lá aguente firme, Hebiko.
– Tudo bem então haha! – gargalhou. – Quantas pessoas vou ter que matar... La~la~la! – deixou o local cantarolando.
– Hunf... Apenas Orochimaru-sama consegue ficar a vontade na presença desta criança... É realmente uma pena que suas células rejeitaram este corpo... – lamentou.
Continua...
Prévia:
Taiki e os outros retornam para a vila de Konoha para só então terem um merecido descanso por todo o trabalho que tiveram no País das fontes termais. Irão aproveitar melhor o tempo uns com os outros enquanto fazem missões mais simples ajudando as pessoas no vilarejo, mas enquanto isto... O homem conhecido como Orochimaru parece ter planos para o exame Chuunin que se aproxima, o que ele estará tramando? Não perca no próximo capítulo;
Naruto Shippuuden: Another History - Capítulo 11: Retorno! Aqueles que se movem nas sombras.
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Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:43, editado 1 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
XKai, mais uma vez, tu escreveste um excelente capitulo, muito bem detalhado e continuas a cativar a ler mais. Men continua e não pares fiquei curioso agora sobre o exame
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Re: Naruto: Another Story
A cada capítulo que passa anseio pelo próximo, apesar de sempre ler a versão prévia da fic sempre que sai aqui parece ainda melhor.
Pessoalmente eu to gostando demais do crescimento dos personagens e espero que continuem assim, afinal, apesar de eu ajudar as vezes na fic ela é sua e não uma colaboração então, mesmo que eu esteja sempre te ajudando me impressiono com suas ideia.
Falando sobre o capítulo em si, foi bom demais tirando o 'nobre oponente' do Masaru HAHA' A introdução da Hebiko foi perfeita e faz jus a ideia da personagem que já discutimos antes. Continue assim Kai ^^"
Pessoalmente eu to gostando demais do crescimento dos personagens e espero que continuem assim, afinal, apesar de eu ajudar as vezes na fic ela é sua e não uma colaboração então, mesmo que eu esteja sempre te ajudando me impressiono com suas ideia.
Falando sobre o capítulo em si, foi bom demais tirando o 'nobre oponente' do Masaru HAHA' A introdução da Hebiko foi perfeita e faz jus a ideia da personagem que já discutimos antes. Continue assim Kai ^^"
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Re: Naruto: Another Story
Chapter 12:
Retorno. Aqueles que se movem pelas sombras.
Retorno. Aqueles que se movem pelas sombras.
Dois dias já haviam se passado desde que o time 13, liderado por Kurosaki Akane, havia retornado para o vilarejo de Konoha, assim concluindo com sucesso sua primeira missão oficial como um time. Durante estes dois dias, nada de folga para os jovens genins, que continuavam a fazer missões, mas estas eram muito mais simples que as demais, sendo executadas no interior do vilarejo, ambas eram classificadas como Rank D, já que eram coisas fúteis como cortar a grama de uma velha senhora e procurar por um animal perdido, até mesmo entregar folhetos pelas ruas do vilarejo. A remuneração para tais missões também era baixa, mas era mais do que o suficiente para que os integrantes do time conheçam as habilidades umas dos outros e fortaleçam um vínculo.
Estava em andamento aquela que seria a oitava missão do time 13, o objetivo era capturar o gato denominado "Tora" que pertencia a uma rica senhora, animal este que sempre acaba fugindo de sua dona, fazendo da mesma uma cliente frequente com quase sempre o mesmo pedido. Estavam todos pelas ruas movimentadas de Konoha, cada um dos quatro integrantes utilizava um rádio sem fio para que pudessem se comunicar e então iniciar a caçada ao gato. Taiki estava deitado de bruços em um corredor, bem de frente para uma das ruas, Masaru estava no telhado de uma casa um tanto quanto alta, Ayaka perseguia o animal enquanto Akane corria pela lateral dando-lhes instruções.
– Impressão minha ou este gato está se acostumando com a nossa velocidade? Saco, está mais rápido que da última vez. – desabafou Ayaka enquanto persegue o animal.
– Não só a velocidade, ele pulou bem mais alto do que eu... É frustrante. – cochichou Masaru.
– Haha! Nem parece que estamos atrás de um gato, ele também é bem esperto, quando chegou perto do beco em que eu estava anteriormente ele simplesmente passou por cima. – Descontraiu Taiki, mas acabara por piorar a situação, de forma que o gato estava dando um banho em todos. A jounin apenas acompanhava seus alunos, já que ela não pode ter envolvimento direto neste tipo de missão, para melhor desempenho dos novatos.
– Ainda vão ficar reclamando? Masaru, Taiki! Ayaka está o levando em sua direção! – exclamou Akane.
Ayaka que era a mais inteligente do grupo, desde o início perseguira o animal com o intuito de levá-lo até um dos rapazes, para que então possam capturá-lo e leva-lo de volta para sua dona em segurança. Assim que Ayaka fez o sinal, Masaru feito um gato saltou do telhado onde estava, cercando o gato que sem outra opção entrou por um dos becos escuros, mas Taiki aguardava por ele e então o cerco estava armado, não tinha escapatória.
– Finalmente! Cara... Esse gato é mais ninja que eu... – desabafou Masaru, com certa confiança.
– Ah... Mais ninja do que você. – implicou Taiki.
– Como é que é?! – perguntou o ruivo aos berros.
– Apenas concordei com algo que você disse. Hm... Acho que esta deve ter sido a primeira vez. – disse tapando os ouvidos e fitando um sorriso sarcástico.
– Lá vamos nós de novo... – proferiu Ayaka enquanto observa a briga de ambos, até perceber a falta de alguma coisa... – O gato... Escapou... – disse em tom desanimador. – Seus idiotas! Quanto tempo pretender ficar discutindo? O gato escapou de novo! – exclamou.
– Eh? De novo?! – exclamou Masaru.
– Graças a quem? Hunf, realmente você estava completamente certo uns instantes atrás. – retrucou.
– Te desafio a repetir isso, desgraçado. – desafiou o ruivo.
– Qual parte? – perguntou. – A do gato ser mais ninja que você ou da parte onde eu concordei com a sua afirmação?
A atmosfera estava sufocante, faíscas saltavam pelos olhos de ambos que se entreolhavam com tanta raiva, de forma que dava a entender que iriam lutar a qualquer momento, ou pelo menos iriam, já que Ayaka foi rápida em agir.
– Stop, stop! – exclamou se pondo entre os dois. – Ou vocês dois se comportem ou voltarão para casa faltando meia dúzia de dentes! Ouviram bem? – falou a garota enquanto chacoalhava o pescoço de ambos.
Akane os observava do fim da rua, em sua face um grande tom de decepção que fazia com que a mesma levantasse uma de suas mãos a cabeça... A mulher encarava aquilo como uma falta de trabalho em equipe, mas logo percebeu um certo vínculo que já se formava entre os três.
– Mas que coisa... Nada melhor que um pulso firme e delicado... Não é mesmo, Ayaka? – sorriu enquanto continuava observando o grupo.
Mais tarde, no país dos Campos de Arroz, uma sombra maligna começava a se mostrar. A vila oculta do Som é uma nação ainda jovem e ainda muito desconhecida por grande parte das cinco grandes nações, porém, mesmo estes receberam convites para participar de um importante evento que aconteceria na vila oculta da folha. O atual líder deste país raramente é visto e tão pouco abandona sua moradia, onde com ele vivem apenas seus servos mais leais e alguns de seus materiais de pesquisa. Sentado em uma confortável poltrona de cor acinzentada o homem pálido de longos cabelos negros e de feições um pouco afeminadas, dirigiu a voz para o jovem de cabelos cinzas que adentrou em sua sala.
– Kabuto, quero que prepare aqueles três para que nos representem. – ordenou.
– Orochimaru-sama... Não acha melhor levarmos outros? – contestou preocupado.
– Não seja atrevido! – respondeu, logo em seguida sorrindo. – Aqueles três terão utilidade... Mesmo que como peças descartáveis... Hm... Vejamos, como sacrifícios para aquela técnica... Kufufufu. – gargalhou maleficamente.
– Kabuto-sensei! Papai! – exclamou a menina de madeixas em tom oliva ao entrar no recinto.
– Hebiko! Quantas vezes lhe avisei para que se comporte na presença de Orochimaru-sama? – implicou Kabuto.
– Deixe-a, Kabuto... Afinal, mesmo sendo um de meus experimentos, é verdade o fato desta criança ter o meu sangue. – disse enquanto acariciava o rosto da menina utilizando sua língua anormalmente grande.
– Papai, Kabuto-sensei me explicou sobre a diversão que você está planejando! Hebiko também pode participar? – perguntou a garota sorrindo.
– Ora... Mas essa agora. Não acha que está a mimando demais, Kabuto? – encarou o servo. – De toda forma... Precisaríamos de outros três... – dizia até ser interrompido por Kabuto.
– Deixe isto comigo, Orochimaru-sama... Já ouviu falar no veneno chamado Gu? – perguntou.
– Você...
– Primeiramente devemos colocar muitos insetos venenosos dentro de um único jarro, os insetos lutam entre si até que sobre apenas um, neste caso farei com que sobrem três... que serão os mais fortes. O veneno destes que sobreviveram é usado para fazer o Gu. – explicou cinicamente.
– Não importa quanto tempo passe... Você continua sendo alguém desagradável, Kabuto... Não que esta ideia não me agrade... Kufufu... – riu novamente.
Após terem gastado um grande tempo nesta caçada infernal, o time treze por fim capturou "Tora", cumprindo assim a missão que lhe fora incumbida. Enquanto a líder do grupo se certificava de que era o gato certo, ela não deixa de notar um grande falcão de plumagem castanha sobrevoando o vilarejo constantemente, apenas ela dos presentes ali percebera que aquilo se tratava de um chamado do Hokage.
– Bem, parece que a missão está completa. – afirmou. – Tenho alguns assuntos para resolver, então nos encontramos novamente amanhã. – explicou tranquila.
– Akane-sensei! Não é justo... Nos dê outra missão! – reclamou Masaru.
– Mas que cara irritante. – indagou Taiki. – Se ela tem assuntos para resolver, deixe-a ir. Eu também tenho certos assuntos pra resolver... – virou para o lado disfarçando.
– Ai, ai... Parem de me dar trabalho... – lamentou a garota que fazia um sinal se despedindo da jounin.
Deixando um pequeno rastro de fumaça no local, Akane desaparece utilizando sua técnica de movimento rápido, deixando os três genins reunidos, sendo que Taiki parecia ter alguns problemas para resolver e foi embora caminhando em lentos passos, deixando Ayaka e Masaru com uma ligeira curiosidade.
– Ayaka-chan, não está afim de descobrir o que é? – perguntou com um olhar que era pura maldade. – Ayaka-chan?! – então... Masaru estava sozinho.
Enquanto isso... Na sala do Hokage, estavam reunidos todos os jounins que possuem genins sob sua tutela, algo grande estava para começar. Akane também estava no local, um pouco tímida, muito provavelmente por causa da presença de Hatake Kakashi, ao qual ela possui uma certa atração. Como ela também é uma nova jounin, esta era a primeira vez que ela estava em uma reunião como aquela. O Hokage trajava suas vestes habituais, o que incluía o chapéu com o kanji que significava fogo. Em sua mão direita segurava um cachimbo que com certa frequência era levado a sua boca, de forma que ele falava pausadamente, à sua frente, sob a mesa, estava uma bola de cristal que o mesmo utilizava para observar a vila utilizando um tipo de ninjutsu.
– Vocês foram chamados aqui por apenas uma razão. Deve ser óbvio, pelos membros que estão aqui. – disse com calma os encarando.
– Então já está na hora... – disse Kakashi.
– Então já deve ter sido avisado para as outras nações... Eu os vi na vila. – acrescentou Sarutobi Asuma.
– E então, quando vai ser? – Perguntou Yuuhi Kurenai.
– Daqui a uma semana. – proferiu após exalar um pouco de fumaça.
– Tão derrepente. – disse Akane.
Todos ficarem em silêncio após isto, era uma surpresa para todos os jounins ali, já que nenhum estava sabendo disso, alguns cochichavam entre si, mas mal era possível ouvir algum ruído devido ao clima de tensão. O Hokage mais uma vez soprou uma pequena quantidade de fumaça de sua boca antes de iniciar o discurso.
– Então agora irei anunciar mais apropriadamente. – afirmou. – Sete dias, a partir de hoje, na lua do sétimo dia a seleção para o exame chunin vai começar!
Continua...
Prévia:
O time treze, ainda desavisado sobre o exame chuunin terá uma tarde de folga graças ao sumiço repentino de Akane, parece que uma nova turma está para entrar na história! Mas o que será que está incomodando o Chouji? No próximo capítulo o time Asuma fará sua estreia! Não percam o próximo capítulo;
Naruto Shippuuden: Another History - Especial 01: O último pedaço que pertence ao Chouji. Shikamaru está no caso!
- Nota:
- Capítulo curtinho, eu sei, foi só para dar início ao que será a próxima temporada. Haverão dois episódios especiais antes do capítulo treze que dará sequência a história. A partir destes capítulos, teremos pequenos especiais no fim de cada um, será uma espécie de entrevista que tem como fim inserir personagens na série de forma que não confunda muito a cabeça de vocês, já que a partir daqui terão muitos personagens novos.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:44, editado 1 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
Olá xKai, mesmo com atraso estou deixando aqui meu comentário sobre o último capítulo que, como sempre, foi incrível apesar de ter sido um pouco menor do que os demais como você mesmo já havia dito.
Quanto ao desenvolvimento dos personagens está tudo perfeito como eu já havia dito em meu comentário anterior, neste capítulo inclusive quase estourando em um conflito Taiki X Masaru, o protagonista sério e o personagem cômico com conflitos de ideias é um toque especial ao estilo Kishimoto para a fic (Naruto e Sasuke no clássico é um exemplo disso.). Por outro lado a Ayaka como a 'força pacificadora' age como a cereja do bolo dando o fim a briga, todavia ainda acho que a luta entre os dois protagonistas não demora a acontecer, mas é só um palpite.
Sem mais espero que continue com o trabalho de excelência.
Quanto ao desenvolvimento dos personagens está tudo perfeito como eu já havia dito em meu comentário anterior, neste capítulo inclusive quase estourando em um conflito Taiki X Masaru, o protagonista sério e o personagem cômico com conflitos de ideias é um toque especial ao estilo Kishimoto para a fic (Naruto e Sasuke no clássico é um exemplo disso.). Por outro lado a Ayaka como a 'força pacificadora' age como a cereja do bolo dando o fim a briga, todavia ainda acho que a luta entre os dois protagonistas não demora a acontecer, mas é só um palpite.
Sem mais espero que continue com o trabalho de excelência.
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