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[Ensaio] Sputnik do outro lado

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Mensagem por Yoshihime Sex 2 Ago 2013 - 13:56

Um ensaio que fiz para um trabalho acadêmico, sobre Minha Querida Sputnik, do autor japonês Haruki Murakami, está repleto de spoilers.


Sputnik do outro lado



[Ensaio] Sputnik do outro lado N125830


Em 3 de novembro de 1957 a União Soviética lança para o espaço o Satélite Sputnik II, que nunca foi recuperado, imagino se ele chegou a voltar para a terra ou se ficou a deriva no espaço. Tanto a primeira e a segunda opção trazem imagens semelhantes a minha mente. Se voltou para a terra o Sputnik II ficou largado para sempre em algum ponto remoto do planeta, em uma eterna solidão, na esperança de ser encontrado por alguém. Caso tenha saído da órbita terrestre e ficado a deriva no espaço ele passa a ser só mais um corpo perdido nessa imensidão, sozinho. A solidão foi para Sputnik II a única certeza.
Foi assim que me senti ao terminar de ler Minha Querida Sputnik, de Haruki Murakami. A Solidão era pra mim a única certeza. Eu acabara de ler um incrível Romance que engana, se disfarça ao parecer só sobre amor, mas assume a sua forma sobre solidão e busca.
Antes de continuar não custa nada dar uma pequena sinopse do livro. O narrador principal é K., um professor primário que é apaixonado por uma antiga colega de universidade chamada Sumire, essa é uma garota excêntrica que largou tudo para ir atrás do sonho de se tornar romancista, “era romancista ou nada”, veste-se como se quisesse ser uma personagem de Jack Kerouac, seu escritor favorito no início da narrativa. Sumire, no entanto parece nunca demonstrar desejo amoroso ou sexual por ninguém, chegando a se perguntar onde teria ido parar seu libido, “estava excessivamente concentrada em se tornar uma romancista para realmente se apaixonar por alguém”. Mas isso muda completamente quando ela conhece Miu, uma mulher, 17 anos mais velha, casada e se apaixona pela primeira vez, fato relatado em um sensacional parágrafo inicial:
“Na primavera de seu vigésimo segundo ano, Sumire apaixonou-se pela primeira vez. Um amor intenso, um verdadeiro tornado que varre planícies - aplanando tudo em seu caminho, lançando coisas para o ar, deixando-as em frangalhos, triturando-as. A intensidade do tornado não abranda nem por um segundo, enquanto sua rajada atravessa o oceano, destruindo Angkor Wat, incinerando a selva indiana, tigres e tudo, transformando-se em uma tempestade de areia no deserto persa, sepultando uma exótica cidade-fortaleza sob um mar de areia. Em resumo, um amor de proporções realmente monumentais. A pessoa por quem Sumire se apaixonou era, por acaso, dezessete anos mais velha do que ela. E casada. E, devo acrescentar, era uma mulher. Foi aí que tudo começou, e onde tudo acabou. Quase.”
Conforme vai ficando próxima de Miu e trabalhando para ela, Sumire passa a abandonar seu estilo de vida, muda sua forma de se vestir, chega ao ponto de não conseguir mais escrever nada. E em uma viagem para a Grécia algo misterioso acontece com ela que desaparece, “feito fumaça”. A única pessoa com quem Miu pode contar para ajudá-la é K..
Eu disse que o Romance engana ao parecer ser só sobre amor. Isso de fato acontece, vou dividir a narrativa em três partes a fim de deixar as coisas mais claras. A primeira delas vai do primeiro parágrafo até o ponto onde K. recebe um telefonema de Miu da Grécia, pedindo que ele vá até lá.
Nessa parte o narrador apresenta os panoramas iniciais, todo contexto da narrativa, fala sobre Sumire, com tamanha admiração. Ele não faz esforço nenhum para esconder que a ama mais do que qualquer pessoa. Contudo esse amor não impede que ele se relacione com outras mulheres sexualmente, ele mantém relações constantes com a mãe de um de seus alunos.
Surge um diálogo que parece simples, ocupa apenas duas páginas, mas tem um enorme significado para todo o resto da narrativa. Nele Sumire se queixa de que falta algo para que ela consiga “cristalizar” o que escreve. Através de uma metáfora com um costume chinês de construir grandes portões com ossos humanos e em seguida batiza-los com sangue de cachorro, K. tenta mostrar para Sumire que ela precisa encontrar algo para batizar sua escrita, algo que consiga fazer o romance estabelecer uma conexão deste lado com o outro lado.
O que seria o outro lado? É isso que o Romance nos leva a buscar.
Como já disse, Sumire passa a trabalhar para Miu, abandona seus cabelos despenteados, suas roupas largas e velhas, suas meias do Mickey Mouse e passa a se vestir com roupas, digamos que “comuns”. Começa a estudar italiano, muda de sua antiga e desarrumada casa, aprende a degustar vinhos, e para de ter qualquer inspiração que a faça escrever. As duas então viajam para a Europa por conta desse trabalho, Miu se dedica a duas coisas importar vinhos e músicos — a música tem uma forte presença na narrativa, mas tratarei disso depois — para o Japão.
Até esse ponto tudo parece ser centrado no amor, de K. por Sumire, dessa por Miu. As longas divagações e monólogos internos do narrador giram em torno dessas relações, salvo o quinto capítulo onde ele reserva um grande espaço para falar sobre si mesmo.
Mas então Sumire some, “feito fumaça”. Enquanto estava na Grécia com Miu.
A segunda parte começa aqui, é nela que as coisas começam a fugir desse plano simples de amor como mera manifestação de um sentimento raso.
K. se vê obrigado a ir para a Grécia ajudar a encontrar Sumire. Miu relata para ele a rotina delas na pequena ilha onde estavam. De manhã iam até uma praia de nudismo, onde tomavam sol e nadavam, obviamente nuas, pela tarde andavam pela cidade, a noite ficavam no aconchegante chalé cada uma fazendo o que preferisse, Sumire normalmente ocupava seu tempo escrevendo. Ora, é importante lembrar que ela dizia que estava perdendo sua capacidade de escrever, o que poderia ter acontecido para voltar de repente?
Na noite anterior ao desaparecimento de Sumire, algo entre estranho aconteceu entre ela e Miu. No meio da noite essa percebeu que alguém estava no seu quarto, era a garota, estava encolhida no canto, tremendo, suando, com uma toalha entre os dentes. A mulher então a ajudou, tirou as roupas dela, enxugou-a. Elas dividem a mesma cama nessa noite, Sumire acaricia Miu, retira a sua roupa, beija-a, mas por conta de acontecimentos passados essa não consegue mais sentir desejo sexual nenhum, por mais que declare gostar realmente da garota;
Sumire desejava Miu, muito, e demonstrou isso, mas ela conhecia essa história passada da mulher, ainda assim manteve esperanças de ter seu desejo, seu amor, carnal e espiritual correspondido. Mas o resultado era certo como a solidão que Sputnik II enfrentou, esse resultado era dor. E para Sumire o que restou foi chorar, saiu do quarto. Na manhã seguinte ela havia desaparecido.
"Sumire imaginou Miu nua do seu lado e não quis mais nada a não ser abraçá-la com força. Havia uma expectativa, misturada com muitas outras emoções — excitação, resignação, hesitação, confusão, medo —, que brotava e depois murchava. Em um momento, somos otimistas, só para, no momento seguinte, sermos abalados pela certeza de que tudo se fará em pedaços. E, no fim, é o que acontece."
É nesse momento que as reflexões sobre a complexidade e fragilidade das relações humanas avançam, as coisas passam a ir além de um raso amor. Nas palavras de K.:
“Ali estava eu, em uma pequena ilha grega, partilhando uma refeição com uma bela mulher, mais velha, que eu conhecera no dia anterior. Essa mulher amava Sumire. Mas não sentia nenhum desejo sexual por ela. Sumire amava essa mulher e a desejava. Eu amava Sumire e sentia desejo sexual por ela. Sumire gostava de mim, mas não me amava, e não sentia nenhum desejo por mim. Eu sentia desejo sexual por uma mulher que permanecerá anônima. Mas não a amava. Era tudo tão complicado, como algo em uma peça existencial. Tudo acabava em um impasse, não restava nenhuma alternativa. E Sumire tinha saído do palco pela direita.”
O ponto principal aparece quando K. encontra os escritos que Sumire fez na ilha e os lê. Somos transportados então para uma narração dela, que muito tem de etérea e profunda.
São dois documentos, o primeiro possuí uma grande divagação da garota. Inicia dizendo que ela só consegue pensar se escrever, então quer dizer que enquanto ela trabalhava para Miu e não escrevia ela não estava pensando? É. Enquanto Sumire estava com Miu deixava que essa a guiasse, seguia a corrente, era como se realmente não pensasse. Diz ainda que escreve diariamente para descobrir quem ela própria é.
Ela coloca o quanto os opostos são próximos, que entre eles sempre existe um muro tênue, que pode desabar a qualquer momento. As coisas que conhecemos e as que não conhecemos, por exemplo, são como irmãos siameses unidos em um estado de plena confusão. Ela coloca: “O entendimento não passa da soma de nossos mal-entendidos”
Mas esses opostos precisam conviver em paz, caso contrário essa confusão evolui para uma colisão, e como impedir isso? Ela apresenta duas formas uma delas é pensar, e a outra sonhar. Sendo essa segunda a melhor opção, pois é com ela que é possível evitar essa colisão, mas em um plano tranqüilo, observando as nuvens, sentindo o capim crescer, sem grandes preocupações, nas palavras de Sumire:
“Nos sonhos, não precisamos fazer distinções entre as coisas. Em absoluto. As fronteiras não existem. Por isso quase nunca há colisões em sonhos. Mesmo quando há, não machucam. A realidade é diferente. A realidade morde.
Realidade, realidade.”
Nesse ponto aflora toda face etérea da narrativa. Ela passou a me lembrar um filme japonês, chamado “All About Lily Chou-Chou”. Nele a palavra éter é frequente e serve quase para descrever um lugar que pode ser atingido através das músicas da cantora que dá nome ao filme, Lily Chou-Chou — que tem as música interpretadas pela cantora japonesa Salyu. Em muitas cenas personagens aparecem em um cenário muito semelhante ao descrito por Sumire, um campo com capim alto e um céu repleto de nuvens, enquanto ouvem a essas músicas.
Como eu já disse a música é bastante citada no Romance, principalmente nas conversas e interações entre Sumire e Miu, ambas são entusiastas de música clássica, a mais velha até estudava para se tornar pianista, mas desistiu depois do já citado acontecimento passado, o que tirou toda libido dela. Para mim a música, especialmente a clássica que elas tanto gostam — Beethoven, Chopin, Debussy, Mozart e muitos outros famosos compositores —, é a melhor forma de atingir os sonhos, o etéreo, o transcendental, rapidamente. Por isso li as memórias de Sumire enquanto ouvia à trilha sonora de “All About Lily Chou-Chou”, foi uma experiência incrível.
No final do documento Sumire conta de um sonho que teve. Nele ela via sua mãe — que morreu quando era bem nova — em um lugar alto enquanto era engolida por uma espécie de buraco, quando Sumire conseguia alcançá-la era tarde demais, ela já havia sido completamente engolida, já passara para o outro lado.
No segundo documento é relatado a estranha história de Miu, sobre o acontecimento sombrio de sua vida, que havia tirado toda sua libido, a cor dos seus cabelos — vale citar que eles ficaram brancos, ela os tingia de preto sempre —, sua vontade de ser pianista, o que fez ela assumir os negócios da família após a morte do pai. Aconteceu numa cidade do interior da Suíça, eu gastaria muito tempo para descrever o acontecimento por completo, mas ele teve um teor de místico. Bem resumidamente, Miu ficou presa em uma roda gigante por toda uma noite e lá de cima ela observava em seu apartamento a ela mesma fazendo sexo selvagem com um sujeito, que ela jurava estar a perseguindo. Miu apaga e acorda no dia seguinte em uma maca, com os cabelos brancos, desesperada, sem esperanças, sentiu falta de algo em si. Parte dela havia passado para o outro lado.
Para finalizar essa segunda parte é preciso citar uma estranha sensação de K., enquanto ele está pela ilha procurando por Sumire. Ele sente por um momento como se não pertecesse mas a si mesmo, como se seu corpo fosse estranho a sua alma. Isso logo após ler as memórias de sua amada, ele teve um contato com o outro lado.
Mas o que afinal é esse outro lado? Acho que cada leitor será capaz de interpretar ele de uma forma, de acordo com suas visões de mundo, mas vamos a minha, porque em um ensaio meu ela é o que mais importa. No início do texto eu coloquei que Minha Querida Sputnik é um Romance que não trata apenas de amor, mas também, e talvez muito mais, de solidão e busca.
K., Miu e Sumire antes de apaixonados são solitários. K. na sua rotina de professor, vivendo um amor nada correspondido, mantendo relações sexuais sem qualquer sentimento maior. Miu vivendo um casamento meramente social, afinal ela não sente nenhum desejo sexual por seu marido, vivendo com a sensação de que perdera parte de si. E Sumire vivendo seu sonho de se tornar romancista, que parece difícil, apaixonada por uma mulher incapaz de sentir desejo sexual por ela. Eles são todos sós, seus amores nunca são completos, carnal e sentimental, sempre falta uma ou as duas faces.
Essa solidão consome eles, mas está nela o caminho para o outro lado, o lado dentro deles próprios, eles buscam essa face interior, buscam conhecer a si mesmos, se decifrarem, eles tentam a todo momento passar para o outro lado. Um plano etéreo de auto-descoberta, onde a pergunta “quem, afinal, eu sou?” — Sumire faz ela no final de seu segundo documento — encontra um resposta.
A mãe de Sumire conseguiu através da morte, foi o que mostrou o sonho. Sumire também passou para o outro lado, através dos dois documentos que K. encontrou, depois de não conseguir consumar sua relação com Miu. O que aconteceu com ela? Desapareceu.
Enfim chegamos na terceira parte, da minha divisão pessoal, quando K. tem que voltar para do Japão, porque começa mais um semestre escolar. Sobre essa parte eu teria, tenho, na verdade, muito o que falar, mas não tratarei aqui, quem sabe em outro escrito futuro, porque ela carrega tanto significado quanto a segunda, que não desenvolvi tanto quanto queria. Mas resumindo pelo menos os acontecimentos. K. Conta que viu Miu, dirigindo seu Jaguar com seus longos cabelos brancos, por que será que ela parou de pintá-los?, de certa forma senti na narração dele que ela parecia mais segura de si.
Além disso K. vai ajudar um aluno seu de escola que foi pego furtando em um super-mercado, esse aluno é filho de sua amante, depois disso os dois decidem que devem parar de se ver. Nesse contexto K. tem um incrível diálogo com um segurança, dele poderia , melhor, pode ser retirada tanta coisa... tanta coisa...
No fim, o que acontece é intrigante, K. recebe um telefonema, de madrugada, Sumire costumava sempre ligar para ele nesse horário. E era ela, diz coisas rápidas, mas carregadas de sentimentalismo, diz que vai ver onde está e logo retornará a ligação.
Ela não retorna. Ou será que chegou a retornar, mas já era tarde de mais? Tarde de mais por que? Por causa do que acontece em seguida, durante a espera de K. por uma nova ligação, os dois últimos parágrafos do livro:
“Saí da cama. Afastei a cortina velha e desbotada, e abri a janela. Pus a cabeça para fora e olhei para o céu. Como era de esperar, uma meia-lua cor de mofo pendia no céu. Ótimo. Nós dois estamos olhando a mesma
lua, no mesmo mundo. Estamos conectados à realidade pela mesma linha. Tudo o que eu tenho de fazer é puxá-la, calmamente.
Abro meus dedos e olho as palmas das duas mãos, procurando manchas de sangue. Não há nenhuma. Nenhum cheiro de sangue, nenhuma rigidez. O sangue já deve, à sua maneira silenciosa, ter vazado por dentro.”
K. foi para o outro lado. Ele reconheceu a mão como totalmente sua, por que procurava sangue? Penso que ele viu na morte a melhor maneira para alcançar a si mesmo. Ou talvez ele tenha encontrado com Sumire, afinal. Ou os dois.
Não fui capaz de desenvolver tudo que penso sobre Minha Querida Sputnik nesse curto ensaio, precisaria fazer um texto muito mais amplo para isso. Uma reflexão mais detalhada, mas se eu consegui transmitir o mínimo do meu pensamento sobre o Romance eu já fico feliz.
Quando terminei de ler me senti só. Por quê? Porque passei a procurar a passagem para o outro lado. Sinto-me como um satélite a deriva no espaço, em busca de alguma órbita que me mostre o caminho certo, cruzo com muitos outros corpos, mas são passagens rápidas, não está neles o caminho correto. Mas não estou no espaço, estou na terra e termino mais uma vez citando o narrador, porque não custa nada.
“Por que as pessoas têm de ser tão sós? Qual o sentido disso tudo? Milhões de pessoas neste mundo, todas ansiando, esperando que outros as satisfaçam, e, contudo, se isolando. Por quê? A terra foi posta aqui só para alimentar a solidão humana?”
Eu tenho medo, de viver e só conseguir responder sim para essa última pergunta.
 
Guilherme Conde


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Mensagem por Bakujirou Sex 2 Ago 2013 - 15:05

Achei o seu blogpost bem interessante, li e me deu muita vontade de opinar sobre a resenhao ensaio do livro. Sempre fui uma pessoa que gosta de ler romances e gosta destes tipos de textos com conotações que tragam algum forte apelo sentimental ou que venham a te trazer reflexões. Fiquei muito intrigado com a forma em que descreveu o livro, achei muito impressionante (e fico muito feliz por ter conseguido sintetizar tantas informações do que lera). Obrigado por mais esta resenha, amei muito lê-la. Boa sorte, espero ler mais resenhas/ensaios.

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