Tragando uma razão abominada por pensamentos lúdicos,

"Espera, espera.
Vai valer a pena fazer isso?
Sempre vai aparecer um filho da [palavra censurada] que vai querer falar alguma coisa.
Se bem que será preciso muitos para terem peso na opinião.
Opinar não é para qualquer um, muito menos criticar.
É por isso mesmo a existência indubitável disso aqui.
Colocaremos isso em prova."

Apresentação

Aqui jaz o conhecimento. Ele não morreu, mas repousa pacientemente, como olhos que observam os céus e através deste, esperam ansiosamente por alguma luz que possa iluminar seus ideais, cujo suas razões foram enterradas e a esperança mutilada, como de alguém que perdera tudo que julgava importante em sua vida, sobrando apenas lembranças vagas, ansiando pelo passado. Ela permanece...

Ele espera que alguém possa vê-lo, como estivesse com todas as palavras contidas, esperando a mínima oportunidade para expressar todo o seu saber, mas ao mesmo tempo, esconde indistintamente. Por insegurança e talvez, medo. Ele sabe. Ele sabe que o perigo é constante, sabe que pode sofrer ou até sentir pesar uma faca cravando em seu peito, destruindo sonhos, aniquilando memórias fortemente protegidas. Ao mesmo tempo, sabe que em algum lugar, pode se aninhar e dividir seu saber, mostra de uma forma tenra, além do que se pode ver ou encontrar, acima de tantas outras coisas, que chegaria a ser duvidoso, e ao mesmo tempo, compatível. Mas sabe, no fundo sabe que no fogoso sentimento que acolhe, suas verdades irão se expor e finalmente ensinar tudo que o mantém, para que um novo ser, continue de onde ele parou.