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Mensagem por Lavi Qui 28 Mar 2013 - 19:54

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Well, postarei aqui alguns contos meus que tenho escrito. Alguns são apenas trechos de ideias que me vem à mente, outros descrições de imagens que encontro pela web. Anyway, chega de enrolação, lá vai o primeiro conto:

Primeiro conto escreveu:
Hell

Lembro-me de estar andando de volta para casa. Gosto de caminhar à noite, o ar fresco, o silêncio... Eles ajudam-me a pensar melhor sobre meus atos. Quando estava a umas duas quadras de casa, um cara vestido de preto me atacou. Tentei me desvencilhar de seus braços, mas ele era mais forte que eu. Quando ele me imobilizou no chão, outro cara, também de preto, apareceu e me desacordou com uma paulada na cabeça.

Acordei tempos depois com um saco preto e com uma terrível dor de cabeça. Tentei me mover, mas percebi estar amarrado. Minha cabeça parecia pesar quase uma tonelada, fora a dor que parecia rachar meu crânio, eu não conseguia respirar direito naquele saco. Foi quando comecei a ter um ataque de pânico. Por mais que eu tentasse aspirar ar, tudo que eu sentia entrar por minha boa era poeira. Tentei ao máximo que pude mexer meu corpo, e então senti uma mão gelada segurando meu ombro.

— É melhor ficar calminho aí. Ou você quer morrer sufocado? – disse uma voz, que supostamente era a dona da mão no meu ombro. Generosamente ele levantou um pouco do saco, apenas para destampar minha boca e me permitir dar umas golfadas de ar; após isso ele abaixou-o novamente.

Já mais calmo, percebi estar dentro de um carro. Pelo ronco suave do motor, e por estar sentado “confortavelmente” em um banco, presumi que as janelas eram totalmente escuras e ninguém podia observar que alguém estava sendo raptado. Tentei fazer como nos filmes, contar quantas vezes o carro virava para a esquerda ou direita, mas a dor de cabeça era infernal.

Por alguns momentos acho que apaguei, mas quando acordei eu estava sendo arrastado pra fora do carro, e depois pelo cascalho. Alguns minutos depois me largaram no chão de uma casa, pude perceber que não estava mais no cascalho, e retiram o pano que tampava meu rosto.

Percebi que estava em uma casa de madeira, muito velha. As paredes estavam mofadas, e algumas outras até meio comidas pelos cupins. À minha frente encontrava-se outro homem vestido de preto, porém agora com uma capa púrpura sobre os ombros, em cima de um pequeno altar com um grosso livro em cima. Não sei se minha cabeça doía muito ainda, mas jurava que os olhos do homem eram de um vermelho brilhante doentio, que me lembrava sangue fresco.

Outro detalhe que percebi foi que o aposento estava iluminado apenas por algumas velas, dispostas ao lado do altar e a minha volta. Após alguns momentos percebi que estava em cima de um desenho de um pentagrama, feito a sangue a propósito, com as velas nas pontas do desenho. Por um momento pensei quem seria bobo o bastante para acreditar nessas bobeiras de pactos e sacrifícios em nome de Satã, mas então percebi que eu era o sacrifício.

O homem a minha frente começou então a passar as mãos por cima do livro, alisando-o e sussurrando palavras de carinho. Abriu-o então e começou a folheá-lo, procurando algum feitiço, ou o que quer que seja que havia naquele livro. Por alguns momentos ele pareceu indeciso, mas então deu um tímido sorriso e começou a ler.

Até aquele momento eu estava estranhamente calmo. Desde que me jogaram no chão eu não tentei gritar, ou fugir ou qualquer coisa para escapar. Como um animal que aceita quando o leão o pega durante uma corrida. Mas quando aquela estranha figura começou a recitar aquelas palavras assombrosas comecei a me sentir sufocado, angustiado, mergulhado no medo. Olhava para os lados assustado, me sentindo claustrofóbico, as paredes pareciam que criaram vida e tentavam me esmagar. As cordas no meu corpo pareceram mais apertadas, quebrando meus ossos. E então comecei a sentir um cheiro de algo queimando.

Misteriosamente o chão começou a pegar fogo, as chamas lambendo meus pés, causando algumas pequenas queimaduras. De alguma forma bizarra o fogo começou a tomar uma forma meio humana, podiam-se ver braços e garras, e até enormes asas em suas “costas”. O homem então começou a recitar as palavras de forma mais voraz, e odiosamente estridente. E então aconteceu o impossível. A recém-formada criatura-fogo começou a gritar e a falar com uma voz grave e extremamente rouca. Parecia falar alguma língua antiga, latim ou grego, não sei.

Com um repentino movimento do homem de negro, a criatura avançou sobre mim e o fogo começou a queimar meu corpo. Eu sentia a dor me abraçando, minha pele ardendo, meus glóbulos oculares começaram a doer de uma forma humanamente impossível. As cordas que me atavam já haviam se desintegrado, mas a dor era tanta que mal percebi isso. O fogo me consumia, me agarrava, me beijava; e por alguns momentos, por mais insano que isso possa parecer, eu gostei da dor.

***
Após o fim do ritual, o homem de negro parou por alguns instantes e então deu uma gargalhada. Era fria e aguda, e parecia que revibrava dentro do pequeno casebre. Ele então olhou fixamente para o local onde jaziam os restos do sacrifício. E foi tomado por um prazer mórbido.


Comentários escreveu:
Well, escrevi esse conto baseado nesta imagem aqui .

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Mensagem por Yoshihime Qui 28 Mar 2013 - 20:38

"as paredes pareciam que criaram vida e tentavam me esmagar. As cordas no meu corpo pareceram mais apertadas, quebrando meus ossos" esse parte ficou bem estranha, seria melhor: "as paredes pareciam criar vida e tentar me esmagar"

No mais eu gostei do texto, é interessante colocar o ponto de vista do sacrifício.

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Mensagem por Caio. Seg 1 Abr 2013 - 22:27

Acho que a história que você fez combinou bem com a imagem, ficou bem maneira. Você escreve muito bem Wink

Traga mais de seus textos, br0 :c

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The L4 Stories Empty Re: The L4 Stories

Mensagem por Lavi Qui 4 Abr 2013 - 17:37

Well, para ficar claro postarei contos/curtas/whatever uma vez por semana, as vezes nos finais de semana, ou então na quinta ou sexta-feira. Bem, aí vai o próximo conto:

Segundo conto escreveu:
Terrores Noturnos


Sentei-me na cama e olhei para o relógio no criado-mudo – 4h:39min. Fazia quase duas semanas que todos os dias eu acordava nesse mesmo horário, e o estranho é que nunca tive crises de insônia, sonambulismo ou qualquer outro distúrbio do sono. Mas quem sabe não seria nervosismo ou algo do tipo, já que comecei a trabalhar em outro emprego nesse meio tempo.

De qualquer jeito resolvi ir a cozinha tomar um copo de água. Levantei-me da cama e quando cheguei perto da porta uma fria brisa entrou pela janela – esse calor tem sido insuportável -. Estaquei no lugar em que estava e os pelos de minha nuca se eriçaram. Engraçado como às vezes o escuro mexe com nossa cabeça, jurei que tinha ouvido um grito ao longe, mas acabei ignorando e liguei a luz do quarto e saí para o corredor que levava à cozinha.

Cheguei ao aposento e servi-me de um copo de água gelado, quando estava quase acabando de engolir, ouvi um grito. Mas não foi um grito qualquer. Foi um grito alto e estridente, semelhante ao de um porco sendo degolado ou algo do tipo. Sei apenas que minhas pernas bambearam e engasguei-me de susto. Alguns segundos depois acabei aceitando que tinha sido alguma alucinação causada pelo medo inconsciente da noite. Engraçado como aceitamos rapidamente qualquer outra hipótese que não leve ao sobrenatural.

Tão súbito quando desapareceu, outro grito cortou o ar, dessa vez me fazendo tremer por completo. Percebi então que o som vinha do outro cômodo, a sala. Apesar de estar tremendo de medo, resolvi ir lá ver a fonte do grito. Sei que é uma coisa estúpida, e que em filmes acaba sempre causando a morte de algum personagem, mas agora entendo o porquê de sempre eles irem atrás da fonte do problema. A curiosidade. Ela rasgava meu peito de medo e ansiedade; e eu queria saber a fonte e a causa do guincho.

Dirigi-me então lentamente à sala, sendo guiado apenas pela penumbra da luz emitida pelo meu quarto. Quando encontrei o interruptor na parede, apertei-o quase que impulsivamente. Foi então que o vi. A criatura vagamente lembrava um humano, só que não tinha pescoço e possuía asas. Seu corpo era coberto de uma pequena camada de pelos, parecido com o dos ursos, porém eram de uma coloração doentiamente esverdeada. Seus olhos ficavam pouco acima do peito, e logo abaixo se encontrava um enorme talho sujo de sangue – seria sua boca? -, que combinava com suas mãos, que também estavam tingidas de sangue semi-coagulado.

Seus olhos estavam fixos em mim, pareciam que devoravam minha alma com aquela cor estranhamente azulada. A besta abriu então a suposta boca, revelando alguns dentes pontiagudos, e emitiu outro guincho de gelar a alma e fazê-la sair correndo de volta para sabe-se lá onde. Foi então que ela avançou em minha direção, suas asas pareciam que lhe deu um impulso, já que em menos de um segundo ela estava em cima de mim. Paralisado de medo, e de arrependimento por ter ido lá ver o que era – como disse, o mocinho sempre morre por essas besteiras – apenas aceitei quando o enorme animal deu uma mordida em meu ombro. Estranhamente eu não senti dor, apenas um forte formigamento. A dor veio apenas quando ele segurou meu pescoço com sua outra mão e o torceu para trás.

***

Acordei sem fôlego e todo suado. Graças a Deus tudo não havia passado de um sonho. Impulsivamente olhei para o relógio no criado mudo – 4h:40min. Passei alguns segundos sentado sobre a cama, apenas digerindo o pesadelo que tive. Decidi então voltar a dormir. Deitei-me virado para a porta, e foi então eu os vi, aqueles horríveis olhos azuis, consumindo minha alma.

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Mensagem por Caio. Qui 4 Abr 2013 - 20:59

Guy, tu escreve bem como eu disse. O único problema foi que eu achei que essa estória foi um pouco rápida demais para um conto de terror, sabe? Não teve aquele suspense, aquele caraio, [palavra censurada], algo vai acontecer. Embora você no fim tenha mostrado que era mais um texto direto do que focado no psicológico, enfim...

Era o Homem Mariposa né? Vi uma imagem no Google uma vez que era igualzinha a que você descreveu, só os olhos que eram vermelhos ao invés de azuis. Gostei dessa lance do pesadelo e da realidade, afinal, se foi o homem mariposa, as lendas dizem que ele é um aviso... Então ele foi um aviso no sonho da vinda dele mesmo (???). Curti, pensando por esse lado q

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Mensagem por Yoshihime Qui 4 Abr 2013 - 21:16

Bem, você escreve muito bem. Sua narrativa é de qualidade. Mas tenho que pedir para mudar essa formatação do texto esse azul no quote fica ruim de ler.

Eu gosto de criptozoologia logo curti a presença do mothman. Nunca li muitas coisas de terror, por isso não sei o que acertou no estilo. Mas acho que se sua intenção era construir um conto de terror faltou tensão psicológica e emocional, sabe?



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