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Mensagem por Kurosaki Mud Qui 27 Dez 2012 - 10:33

Galera, mais uma vez, obrigado pelos comentários *-*
Essa é uma OS que usei em duas ocasiões. Muitos devem ter lido-a no concurso da Miss contra o Rush (eu perdi ¬¬) e o projeto original dessa OS era o do álbum do Legião Urbana, um projeto que era do Mika e infelizmente não deu certo. Essa é um pouquinha mais pesada que as outras no sentido de palavrão/violência, e não me inspirei em filmes e curtas, apenas na música Química do Legião.
E a cor laranja eu escolhi pois passa agitação, como se trata de drogas, a pessoa fica doida e agitada -q


Química

Se tem uma coisa que eu realmente odeio é Química.
Aquele professor moribundo no meio da sala de aula, com o pó de giz misturado aos cabelos sebosos e o jaleco manchado de café. Eu tenho vontade de cuspir nesse tipo de gente. São pessoas idiotas, que não conseguiram nada da vida e viraram professores de colégio estadual.
Arranquei mais uma folha do que restava do meu caderno. Amassei e mirei no nojento, que explicava alguma coisa de benzeno. Nunca usaria aquilo pra minha vida.
Taquei a bolinha. Acertei bem o olho dele. A sala toda riu. Quero dizer, quase todos. Não era uma sala grande, eu mandava naquela bosta. Dos doze alunos do 3ºEM, oito me seguiam e entendiam meus ideais. Três meninas e cinco meninos. Adorávamos badernar e acabarmos sendo suspensos por fumar maconha no banheiro feminino.
Eu só não aguentava a escola. A vida tinha tanta coisa boa, mulheres, festas, bebidas, drogas, música. E eu aprisionado em um quartinho com carteiras e aquele cara idiota nos ensinando a ser farmacêuticos.
Ele estava na escola errada. Ali era um bairro pobre paulista, onde o prefeito da época era tão corrupto a ponto de parecer o professor de química.
Eu, como um bom jovem, queria mostrar que estou naquele mundo. Morava na maior casa do bairro, era o mais rico dos que estavam ali. Meu nome? Eduardo Pereira, um cara que ia pra escola apenas para conseguir a mesada do meu pai.
Ele prometia que toda vez que eu tirasse boas notas na escola, ganhava algum brinquedinho. Não era difícil. Eu nunca soube fazer uma conta de fração ou muito menos descobri o que é um adjetivo, mas desde a quinta série soube o que era suborno.
Com todos os professores era assim. Alguns eram meus chapas, como o professor Nicholas de Física, arrumava o carro dele por troca de um semestre livre, ou a Professora Angélica, meia dúzia de doces importados para aquela vadia gorda e tirava dez o ano todo em Desenho Geométrico.
Outros, iam na base da ameaça. A professora Suzi, de Sociologia, deve me odiar tanto quanto eu odeio o professor de Química. Um dia, peguei a [palavra censurada] traindo o marido em um dos prostíbulos que frequento. Desde então, o marido dela, sr. Gonzales, sempre teve seu telefone anotado na lista de contatos do meu Smartphone. E ela sabe muito bem. Um dez, um segredo.
O único filho da mãe que nunca consegui subornar ou conquistar, foi o professor Hector, o maldito seboso que joguei a folha de papel. Ele ajeitou os óculos de grau e me encarou:
- Sr. Pereira, para a sala da diretoria, agora!
Meus amigos riram como babuínos, falando “U”, enquanto eu ignorava. Eu ri com desdém. Os outros três colegas que não me seguiam eram um que dormia o dia todo, provavelmente usava a madrugada como seu dia. O segundo era um nerd retardado, hematomas nele era coisa comum, acho que bati nele ontem, ou foi hoje? E por fim, uma menina dedicada, não era CDF só que era linda. Meus amigos não sabiam, porém, tinha uma queda por ela. Mariane.
Eu, com meu visual desleixado, cabelos castanhos bagunçados, roupas de moda amassadas, não me comparava àquela singularidade simples dela, com cabelos loiros trançados e olhos azuis cândidos.
Mas não dava para eu pensar nela. O retardado do professor Hector me encarava. Chutei a carteira. O garoto dorminhoco até acordou assustado. Saí sem hesitar. Todos os meus amigos saíram juntos. Não iríamos para a diretoria, é claro, eles sabiam que a gente ia para o bar.
~//~
- Vê doze latas de RedBull, três garrafas de Johnnie Walker e um maço de Marlboro, Freitas.
Estava realmente em casa.
A atmosfera com cheiro de álcool e tabaco do barzinho do seu Freitas, perto da escola. Meus pais não sabiam que eu bebia, fumava e me drogava às vezes. Pouco me importava com isso. Misturei o energético com o uísque e brindei com a galera. Meu amigo Leo acendeu um cigarro para mim e traguei com desdém.
- Isso sim deveria ser ensinado naquela merda galera! – Baforei rindo.
Afinal, só curtia aula de Sexologia e Educação Física lá. Passaram umas duas horas desde a aula de química.
- Galera, nada contra vocês beberem sendo menores de idade, eu fazia o mesmo na época de vocês e os RGs falsos podem enganar. Mas com a lei Anti-fumo, se vocês fumarem aqui dentro, tomarei uma [palavra censurada] multa à toa! Saiam daqui!
Mesmo sob protestos, saímos. Eu gostava do seu Freitas. Ele era como um avô para mim. Fomos terminar a farra lá fora e vi do outro lado da rua, Mariane, passando rapidamente segurando os livros.
- Pessoal, me esperem que vou resolver um probleminha ali.
Os meus amigos me deixaram, menos Leo, que veio rapidamente até mim.
- Du, eu sei o que você vai fazer cara! Esquece essa garota, ela não bebe, não fuma, é inteligente e comportada. Ela não gosta de você.
- Me deixa cara. Eu só vou tentar dar uma cantadinha, não vai doer. – Disse enquanto tomava o resto do drink.
- O que você foi ver nela? Temos menina na nossa turma, você mesmo já transou com elas. O que essa santinha tem de especial?
Não respondi. Traguei o cigarro e dei um tapinha nas costas do meu amigo.
- Leo, tem coisas que nunca iremos entender. – Puxei a carteira e dei R$500 para ele. – Pague a conta por mim, te vejo amanhã.
Corri até Mariane e consegui alcançá-la.
- Ei, espera!
Ela se virou e girou as órbitas dos olhos.
- O que você quer?
- Eu... – Não respondi.
Mari continuou andando. Eu a segui.
- Por favor, apaga esse cigarro fedorento. – pediu ela.
Dei um último trago e joguei a bituca na rua.
- Se veio pedir lição, me esquece tá?
- Não! Eu só quero conversar.
Ela virou e convidei-a para sentar em um dos bancos da rua em que estávamos.
- Então...
- Bem, eu só queria saber o que você odeia em mim.
Respirando fundo, Mari me respondeu:
- Você suborna os professores, se acha muito para pouca coisa, engana seus pais, é rico e estuda numa escola de pobres, bebe como um doido, fuma como uma chaminé, é drogado, zoa com os professores, bate nos alunos e nada acontece. Mais alguma coisa?
Arregalei os olhos.
- Eu só tento ter status entre a sociedade. Consigo tudo com o dinheiro. Só estudo na escola estadual por que meus amigos estudam nela, meus pais queriam me trocar de escola, mas viram que meu desempenho era ótimo e me deixaram lá.
Ela me encarou e disse:
- Um conselho. No vestibular e na vida, nada se compra otário! Você vai cair e seus pais logo descobrirão a verdade. Vê se te enxerga!
Mariane saiu correndo e a perdi de vista. Eu fiquei pensativo...
~//~
No dia seguinte, tínhamos a maldita aula de química. O professor me dera um zero pela aula de ontem e escreveu uma advertência para os nove que saíram da sala ontem.
Escondia dos meus pais e eles nem sabiam da matéria de química no colégio. Meu pai queria que eu passasse no vestibular e eu estava animado.
- Du. Ei, Du. – Chamou Leo do meu lado. – Estava pensando em cheirar um pouco antes de aguentar essa chatice. Quer um pouquinho de coca?
Vi o pozinho que se fosse no dia anterior, iria me alegrar, entretanto, vi que não tinha animação para isso.
- Não to muito a fim amigão, estou enjoado.
Ele entendeu, mesmo estranhando e vi o pozinho branco passar de mão em mão na minha galera.
Depois, vi que uma das meninas da minha turma, Jennifer, colocava fogo na carteira do nerd. Todo mundo riu e ao mesmo tempo acendia cigarros. O dorminhoco roncava, o professor estava de costas na lousa, o menino gemia de dor e Mari tentava apagar o fogo da carteira com a água de um squeeze.
Não aguentei a pressão e gritei:
- Parem!
Todo mundo me olhou com estranhamento. Até o professor Hector. Leo chutou o nerd pro lado e me segurou pelo pescoço:
- Qual é a sua cara? Vai largar a vida boa por uma mina baranga?
Chutei o saco dele. Revidei:
- Não zoa com ela.
Começou uma briga feia. Todos ficaram chocados, soquei o estômago dele e senti uma das minhas pernas ganhar um enorme arranhão.
O professor apartou a briga e pediu pro nerd chamar o diretor.
Tomamos uma suspensão.
Fomos embora sem nos falar. Leo ia pro bar, é claro. Eu ia para a casa, pela primeira vez desde a quinta série.
Ouvi passos. Achei que seria alguém da minha turma, mas era Mari.
- Ei, peraí.
Esperei e a fitei:
- Por que você está... Diferente?
Não respondi. Puxei um cigarro para a boca, mas ela falou:
- Isso não vai te ajudar a acalmar.
Concordei e joguei o maço inteiro numa lixeira próxima.
- Eu...Eu quero ser alguém na vida. Você tinha razão ontem. Não quero enganar meus pais, que se esforçam e me amam. Não irei me esconder atrás dessas drogas.
Ela me abraçou. E conversamos o dia todo.
~//~
Trinta anos se passaram. Naquele tempo, me esforcei muito para estudar. Fiz novos amigos, o nerd se chamava Ricardo, virou meu amigo e padrinho de casamento.
Meu amor, é claro, foi Mari. Me ajudou a recuperar a vida e o orgulho que sentia dela. Ignorei meus amigos antigos até o último dia de aula. Eu ainda detestava química, já o professor Hector, era diferente. Era meu amigo.
Nunca mais ameacei alguém. Contei a verdade para meus pais. Fiquei de castigo, sem receber dinheiro por tempos. Parei de beber, de fumar, de me drogar. Quando recebi dinheiro depois do castigo, foi para tomar sorvete com Mari e Ricardo, os três passaram no vestibular da USP.
Hoje, sou pai de família, tenho dois lindos filhos, que são estudiosos e educados.
Dirigindo meu carro pelo trânsito de São Paulo, vi um mendigo pedindo esmola. Olhei novamente para ele. Era Leo, com uma garrafa de cachaça na mão.
Pergunto-me o que iria ser se seguisse o mau caminho? Eu saberia? Sim, eu sei. Algo pior que a morte. A solidão.

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Mensagem por Black~ Qui 27 Dez 2012 - 11:06

História daora né? Essa escola parece bem com uma escola aqui perto de casa, só não sei se tacam fogo na cadeira né -q. Mas enfim, realmente suas one-shots são muito boas mesmo. Só vi um erro que na verdade nem é erro, mas quem nasce na capital de São Paulo, é paulistano, logo o bairro seria um bairro paulistano, mas nem é algo importante de se corrigir. Enfim, boa sorte com a galeria.

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Mensagem por Rush Qui 27 Dez 2012 - 11:06

Lembro-me dessa shot, e do Henrique falando que você tinha 'plagiado'. Já vi o vídeo que ele mencionou, e não tem nada a ver mesmo, é só semelhante a parte em que eles foram suspensos fumando maconha. Mas não tem nada a ver a estória, nem o desenvolver da mesma, achei desnecessário o comentário do Carlitos.

De qualquer forma, você realmente é um escritor excelente. Acho que você deveria ter ganhado o concurso, pois sua shot foi bem melhor que a minha. Você detalha muito bem, e de longe, o seu vocabulário é mais rico e belo do que o meu. Só acho que você deveria organizar cada shot, separando os parágrafos e as falas, para não ficar tudo aglomerado.

Você é um escritor excelente mesmo. Estou lendo sua antiga FF na biblioteca, as aventuras de Soli e Luna. Estou no capítulo sete, hahha.

Well, é isso. Irei comentar aqui sempre que puder, estarei acompanhando a Rainbow Galley.

Um abraço, boa sorte e parabéns pelo ótimo trabalho!

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Mensagem por Ragna Qui 27 Dez 2012 - 15:31

Cara, essa é o melhor texto/FF/OS que eu já li... Sério...
Sem palavras...
Desculpa, não tenho como comentar.
Só consigo dizer que ficou muito bom


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Mensagem por Caio. Qui 27 Dez 2012 - 16:58

Mah dear old Mudkippah friend. Li todas as OS. Como eu disse, não tinha visto sua galeria aqui. Enfim... Achei a primeira maneira, e fiquei chateado com o Pigfriend >: A segunda eu achei legal também, mas acho que podia ter trabalhado mas a personalidade dos personagens, explorado mais o ar e talz. Slá. A terceira já achei fofa xD Realmente, me lembrou o Zaki. Braviary... Bonito poké.

Essa última... Quando li ela, lembrei de algumas pessoas da minha antiga escola. O que serão eles da vida? Mas slá... É uma coisa muito triste essa OS, pois é a realidade muito próxima de nós, mais talvez do que possamos imaginar. Dá pena. Benzeno... Ótimo composto [y]. Reza a lenda que todos o odeiam xD

Enfim, ótima OS. Mas sádica. Well, that's it. Bye bye!

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Mensagem por Diamandis Qui 27 Dez 2012 - 18:38

Rs.
Indiquei e votei em você no PMA.
Pq né.
Só falta o Leo parar de viadagem e contar os votos.

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Mensagem por Kurosaki Mud Sex 28 Dez 2012 - 21:07

Muitos coments *-* Obrigado mesmo pessoal, fico feliz que estejam gostando.
A fic de hoje foi feita baseada na música Long Live, que eu particularmente acho bonita. Foi para a primeira rodada do concurso da Miss e venci por W.O., ou seja, quase ninguém leu. Mas é uma de minhas prediletas, a mais romântica e menos pesada das seis prontas. E ainda nem comecei a de ano novo, ando sem tempo xD
O amarelo foi escolhido por conta da tranquilidade e calma que a cor traz e da suavidade com que Janine conta sua história.


Chá das cinco


Suspirei quando fechei as cortinas de veludo bordô da minha varanda. Sentei em uma cadeira baixa e gasta de carvalho, que rangia como uma porta enferrujada. Na mesa circular em minha frente, uma toalha xadrez bordada por minha já falecida tia Dóris, um conjunte de chá, com bule de porcelana e duas xicrinhas salpicadas de ouro. Uma estava vazia, a outra tinha café morno com adoçante. Dois pratos, talheres de prata e um bolo de laranja fatiado completavam o meu café da tarde.
Era meu. Mas esperava que fosse nosso.
Ajeitei os meus óculos de aro de tartaruga e fechei os olhos. Lembrei-me daquele momento, aos sete anos de idade.
Peter e seus cabelos ruivos, sardas e espinhas gritantes, banguela. Odiava seu jeito brincalhão e a sujeira que fazia no coreto da praça central. Eu, Janine, com meus vestidos bordados cor-de-céu e cabelos encaracolados em um laço ciano, observava ele brincando com Dylan, um garoto da periferia da cidade.
Ao meu lado, a babá mais horrorosa do mundo, Madame Batiste, com seu cabelo simétrico e aquela verrugona no pescoço. Eu era da classe alta londrina e eles, plebeus. Mas eu odiava tudo aquilo. Queria amigos. Fazia sete meses que notava as brincadeiras de Peter e seus amigos. Sempre sorrindo com seu poucos dentes e rindo. Era por isso que o odiava. Inveja.
Porém, minha au pair metida tinha ordens do meu pai, dono da indústria têxtil mais famosa do Reino Unido. Estava proibida de me sujar, de desobedecer à Madame Batiste. Sempre ia à praça tomar ar puro e me mostrar para a plebe, em volta de jardins ilusórios com tulipas e begônias. A riquinha do centro de Londres. Era assim que as pessoas me chamavam. E eu detestava essa alcunha.
Foi então que me surgiu a ideia. Soltei o laço de minha cabeleira sem a babá verruguenta perceber. Como estava ventando, ele se foi. Comecei a chorar.
- O que aconteceu minha ama? –Perguntou a voz francesa de Batiste.
- A fitilha. Irei perdê-la! Rápido, pegue-a de volta! – Bravejei como uma mesquinha.
Com os saltos agulhas tiquetaqueando no asfalto da pracinha, lá se foi a mostrenga, atrás da longínqua fita de cabelo. Corri até o coreto, escalei a grade de proteção e me deparei com Peter e Dylan.
- O-oi.... – Gaguejei.
Dylan me ignorou por completo, mas Peter não. Seus olhos verdes me fitaram e ele disse:
- Você não é a menina da alta classe?
Corei. Precisava reagir a seu título:
- Sim, mas odeio esse nome. Apenas quero brincar.
Ele sorriu, como sempre. Então, me deu sua mão com terra e graxa. Apertei-a. Foi a melhor tarde da minha vida. Imaginava dragões, eu era a princesa, Peter o cavaleiro e Dylan o dragão.
E por tardes, dias, enganava Batiste e fazia-a sumir de vista. Fui rainha e ele rei. Ele desistia de partidas de beisebol apenas para ser meu marido ficcional. Fui princesa e ele príncipe. Sempre formávamos o par perfeito. Limpava minhas mãos na fonte, antes de notarmos a volta da babá. Que dias...
Mas voltei a realidade. Ele não viria. Quatro e trinta e nove. O relógio da sala nunca errava, nem em horário de verão.
Levantei e fui pegar o álbum de fotos. Encontrei uma foto solta. O dia fatídico. A última foto.
Folheei o álbum. Festas com confetes caindo em nossa volta. Ele subindo em Flink, meu cavalo branco. Um dia nadando no rio Tâmisa. Minha viagem para Alemanha, seguida por um clandestino chamado Peter no vagão mais apertado do trem.
Sempre às escondidas, até aquele dia. Meu pai tinha descoberto o porquê da minha mudança de humor, depois de seis anos. Fui cercada por seguranças. Ele nunca achou uma brecha. A mãe dele foi despedida e se mudaram para a Irlanda. Meu fiel amigo, Peter Kerron.
Com a chegada do telefone, tentei contato. Ele nunca tendeu. Os tempos mudaram. Até o dia em que eu, idosa e desfragmentada, viúva, com os filhos adultos morando longe, recebi uma simples cartinha com um selo de dragão.
Janine,
Os momentos que passei com você nunca me foram esquecidos. Estarei às cinco horas para o chá no dia 18 de novembro. Aguarde-me.
Quatro e cinquenta e seis. A esperança persistia. Olhei para a nossa última fotografia em preto e branco. Ele me entregava uma coroa, meu príncipe, sua princesa.
Quatro e cinquenta e sete.
Tanta coisa havia mudado em setenta e nove anos. Mortes e alegrias, tristezas e vivacidades. Joguei fora o café, agora frio da xícara e limpei-a.
Quatro e cinquenta e oito. Coloquei chá com leite, beberiquei levemente o adocicado teor de lactose com ervas.
Quatro e cinquenta e nove. É, ele não vem.
Fecho os olhos. A igreja ressoa o sino das cinco. Ouço passos. A porta recebe batidinhas. Atendo. Um ruivo, desdentado, com sardas e espinhas está lá com um buquê de flores e uma espécie de coroa pequenina.
As lágrimas caem no chá. Era ele, meu Peter. Meu herói.
Minha alma gêmea.

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Mensagem por Black~ Sex 28 Dez 2012 - 21:32

Mais uma história triste né? -q. Essa foi a mais digamos, triste de todas, a história da garota rica que se apaixona pelo cara pobre, foi meio clichê, mas foi daora, o jeito que você trabalha, descreve, escreve, etc. Enfim, é só e boa sorte com a galeria.

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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 29 Dez 2012 - 20:35

Obrigado pelo coment Black ^^
Já fiz a OS de ano novo, tá bem ruinzinha, vou tentar refazer, a escrita tá legal, mas a história meio sem nexo, by the way, a fic de hoje é Ceifadores, uma fic que fiz com o Micro para o concurso de duplas em OS do Umb que mais uma vez, não deu certo, iupi.
A cor roxa é por conta de ser tenebrosa e tem a ver com sombras. E essa eu não cheguei a revisar, a única -q



Ceifadores


Duas sombras frias e taciturnas sobrevoavam São Francisco em uma noite escura de lua nova.
A primeira delas era um manto preto que ululava entre as casas, deixando um rastro terrífico por onde passava.
A segunda se mostrava como uma capa branca com capuz, que voava serenamente na madrugada tenebrosa.
Os dois eram ceifadores de um mundo perigoso, onde o trabalho deles aumentava sem rumo e sem destino. A natalidade chinesa preocupava a alva criatura, cujos sentidos fantasmagóricos se sobressaíam durante suas visitas àquele local. Já o espírito de negrume, adorava passear pela mortalidade africana, doenças e condições subumanas que prevaleciam naqueles locais, davam-lhe o sustento preciso, a chamada energia vital.
Mas a sina de ambos hoje era um pequenino casebre verde, na baía leste estadunidense. Raramente eles se encontravam, e quando acontecia, não falavam um com outro.
As divindades se encararam por um momento, como se fossem negativos de um filme, e observaram a situação. Um velho homem, aparente de oitenta anos de idade, deitava em um colchão infestado de aranhas e mofado pelo tempo.
Sua expressão era doentia, o que agradava a sombra preta. Rugas caíam pelo seu rosto, hematomas e gangrenas se espalhavam por sua lúcida pele. Ele tremia como se não houvesse amanhã. No caso dele, talvez isso se tornasse realidade.
O pouco que tinha de cabelos grisalhos restara da quimioterapia intensiva. O idoso parecia ter sobrevivido muitas coisas, batalhas e conflitos a favor da saúde, marcas e cicatrizes de uma vivacidade incrível. Mas, havia chegado sua hora. Lentamente, o ceifador escuro ergueu a mão esquelética e disse com a voz grave:
- Está na hora de descansar meu caro...
Pontinhos amarelos saíam do coração do senhor. Eram suas últimas defesas para prosseguir naquele planeta. Os menores, eram a vitalidade e um mais robusto e esférico, tinha de ser sua alma.
Entretanto, o tão habitual poder falhou em um piscar de olhos. Estranhando, o encapuzado se virou e viu o seu oposto evitando o fim do velhote.
- Como ousa? – Indagou a morte – Eu sou a maior divindade deste mundo, todos terminam comigo, a hora desses subalternos já está programada! Não posso evitar que um reles inferior me prejudique!
- A energia que você extrai ao matar alguém, é a mesma que ganho ao criar outra pessoa. - Respondeu a vida, com sua voz fina e aguda. – Este homem é um dos sobreviventes a guerra mundial. O último deles. Seus feitos a humanidade em questão foram mais do que relevantes.
O ceifador taciturno deu uma risada sarcástica.
- Pouco me importo com quem mato. Todos têm a sua hora marcada comigo. Naquela ocasião, fiquei forte com a energia dos mortos em combate. Um idoso fraco e incoerente como este, será a cereja de meu bolo.
O gesto se repetiu e a mão de carniça da criatura ergueu-se. Contudo, foi novamente cessada pela magia branca da vivacidade, que se opôs a ele.
- Ora seu...
Antes do protesto do vulto negro, uma mulher entrou na sala, tropeçando e choramingando. Seus cabelos eram castanhos e tinha expressões duras em sua face. O que mais chamou atenção, porém, foi a barriga da moça, ela estava grávida e prestes a dar a luz. Como qualquer humano, a filha do velhote não podia enxergar os ceifadores.
- Pai, eu lhe imploro! Suplico para que veja seu neto nascer! Aguente mais uma semana! Ele receberá seu nome, Benjamin. Apenas quero sua benção para poder tê-lo com saúde e prosperidade! Por favor, não morra!
A gestante cerrou os olhos e juntou as palmas de suas mãos. A prece, uma simples reza de salvação, seria o bastante para parir seu herdeiro normalmente na crença singela dela.
- Essa raça é realmente uma piada! Se você me interromper mais uma vez...
Novamente, a escuridão se calou diante da luz.
- O desejo dela será realizado. Eu mesmo farei isso.
O encapuzado branco segurou a mão do idoso debilitado com feracidade e sussurrou:
- Rápido, antes que seja tarde!
O homem se levantou cautelosamente e disse:
- Querida, eu lhe dou minha benção!
O ceifador da morte irritou-se e explodiu a magia negra em suas mãos, levando embora o velhinho e a sombra vívida juntos.
- Como eu falei, sou a divindade mais poderosa deste mundo, eu mato a tudo e todos. Isso incluiu a própria vida!
A sombra foi embora e não deixou vestígios.

Uma semana se passou depois daquele ocorrido.

A morte foi para um parto no Hospital Estadual do Alabama. Seria o milésimo nascimento mal-sucedido daquela semana. Noticiários diziam que nunca mais haveria vida, uma praga havia pegado as gestantes. O mundo estava em colapso total.
- A morte é soberana. Não há nada que se possam fazer reles mortais! - Dizia a voz grave do vulto negro.
O médico que faria o parto já dizia para a futura mamãe:
- Este será mais um parto mal-sucedido. Assim como todos os outros que falharam no mundo. Eu não posso fazer nada.
A grávida segurou a mão do homem e disse:
- Confie no seu potencial, a vida prevalece àqueles que a acreditam.
A operação durou trinta minutos. No último momento, o ceifador preto ergueu a mão direita, já preparando o fim rotineiro. Mas ele não conseguiu e mesmo com todo o esforço, um choro ecoou na ala hospitalar.
- É um milagre! Uma benção!
Irado, a sombra escura berrou de ódio e tentou matar todos os presentes naquele local. Novamente, falhou em sua missão.
- O que está acontecendo?
Um vulto branco se ergueu de trás do bebê e sussurrou:
- A vida é constante. Demorei um pouco, mas voltei. Você poderia se animar com todas essas mortes em uma semana, porém, uma hora acabaria sua fonte de energia, todos morreriam. Você não pensa?
A sombra esquelética preta virou-se e encarou a alva:
- Você tem razão. Sempre haverá um equilíbrio entre nós, gostando ou não. Apenas lhe digo que você é inferior a mim.
O lúcido espírito riu da situação e ambos foram embora.
Uma semana depois, a vida levou a morte para São Francisco para verem algo novo.
Estavam os dois, novamente, na casinha imunda onde morrera o velho. Nela, uma mulher fazia parto normal com a ajuda de seu marido.
- A sina daquele homem era sua. Mas a vida deste é minha, até chegar o momento de um novo ciclo.
E da barriga da moça, nasceu o pequeno Benjamin, com olhos castanhos e cabelos desgrenhados. A morte se curvou e disse:
- O horário de falecimento deste é tardio. Para sua sorte, meu caro.
Quando ela já ia embora, o pai da criança disse:
- Ele parece o seu pai. Se fosse, seria uma reencarnação provavelmente.
A mais clara das sombras esperava um comentário da outra.
- Eu agora entendi. Um depende do outro. Não só eu dependo de alguém. Após a morte, você suga energia dos jazidos para criar novas pessoas. Você não é inferior a mim, nem eu sou a você. Nossos caminhos se cruzam e somos iguais por natureza. A diferença está entre o dever a ser cumprido. Mas não a sua qualidade. Era isso que queria me mostrar, vi e conheci. Adeus e boa sorte.
E assim, ela se esvai pela noite americana.
Já o vulto branco, olhou o chorinho de Ben como se fosse um renascimento. A luz e a escuridão, o yin e o yang, o mal e o bem. O poder de dois em uma rotina única e uniforme, onde não há o melhor e o pior. Igualdade, e nada mais. E a morte tinha aprendido essa valiosa missão, mesmo com desdém. Em conjunto, sempre haverá a união, gostando, ou não.

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Mensagem por Sally Sáb 29 Dez 2012 - 20:43

Mud! õ/ Sinceramente adorei essa OS, uma das melhores! A história está sim muito boa, dê crédito a seus trabalhos, mano. -q Well, achei bem interessante esse negócio entre a vida e a morte, você explorou isso de uma forma bastante agradável! Sua escrita como sempre muito boa, ficou muito bem escrita. Parabéns.

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Mensagem por Black~ Sáb 29 Dez 2012 - 23:07

Bom, vamos lá, essa não foi dramática como as outras -q. Sério, ela ficou boa, gostei dessa história, foi bem interessante o fato de um depender do outro pra fazer seu trabalho e obviamente eles se odiavam, mas no fim se entenderiam. Enfim, é só e boa sorte com a galeria.

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Mensagem por Ragna Sáb 29 Dez 2012 - 23:24

Boa,Mud! Ficou irado! Achei um errinho e vou citar pra você arrumar:

- Está na hora de descansar meu caro...

Você errou no vocativo aí, mas vi que no resto tava tudo certo, foi só falta de atenção.

Quanto a história, achei bem interessante, rápida e cheia de lições dentro, só uma coisa que não entendi, era ano novo?

Ficou bem legal, espero a última, até!

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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 30 Dez 2012 - 11:32

Mais uma vez, obrigado galerinha o/
Por fim, a última OS. Dei uma melhorada de ontem para hoje, mas minhas favoritas ainda são Chá das Cinco e Química -q. Aliás, Química ganhou o PMA de OS do ano, eu queria agradecer quem votou de coração S2 : >
A fic de hoje conta uma história triste que se torna feliz sobre um jovem solitário que herdou uma herança que não queria. A herança de Moontown. O verde foi escolhido por conta da esperança que precisamos para o ano de 2013, e essa OS passa uma mensagem sobre isso.
E FFM, tranquem isso apenas na terça, por favor, eu quero que o pessoal dê um tempinho para comentar :>


A herança de Moontown


Na véspera do ano-novo, uma balada espanhola estava bombando para uma festa de despedida. Piso colorido, pista de dança lotada, drinks e copos espalhados pela multidão e um mezanino quase vazio, onde eu me encontrava sem outras pessoas, apenas meu mordomo e meu Pokémon.
- Aceita mais champagne senhor?
- Sim, por favor.
Ergui a taça que jorrou espumante em segundos das mãos de Jarbas. Olhei para baixo e vi uma enorme multidão de branco e dourado dançando um ritmo frenético e eletrônico. Estava no camarote da maior casa noturna de Ibiza, e com tédio.
Meu nome é Drake Moontown, filho de um magnata londrino. Tenho 22 anos, cabelos curtos castanhos, olhos verdes e barba rala. Nesse momento, estou trajando um blazer preto com uma camisa branca de algodão embaixo.
Apesar de minha fortuna, não acho certo esnobar. O dinheiro só tem sentido se ele for usado para bens de auxílio aos necessitados. É claro que adoro festas e baladas, mas sempre que alguém precisa de minha ajuda, eu faço o máximo que puder em pouco tempo e alcance.
E minha vida toda eu esperei por aquele momento. Eu fui adotado por J.J. Patisseur, o líder de vendas do mercado de perfumes no mundo. Ele precisaria de um herdeiro e pegou a criança menos suja de um orfanato qualquer. Juntei a maior grana que consegui e sabia o que faria com ela. Meu “pai” estava de olho em mim, mas se eu fosse rápido fazer o que precisasse, talvez ficasse vivo no primeiro dia de 2013.
Ao meu lado, um Pokémon dormia transtornado, não aguentando a música do andar de baixo. Era meu Herdier, Spok.
Não gostava muito de Pokémon, mesmo assim, o cãozinho me seguiu quando eu tinha catorze anos enquanto voltava do cinema. Ele estava com fome e frio, acolhi e salvei a vida dele, adotando-o. Com isso, aprendi a amá-lo também.
Olhei para meu relógio de pulso. Já era quase nove da noite. Beberiquei o resto da bebida e acordei o Herdier. Ele abanou aquele rabinho azul e olhou para mim confiante. Sabia que tínhamos um plano para a noite. E que custaria minha vida se alguém mandado por J.J. Patisseur me pegasse.
Saí pela porta dos fundos, peguei minha Maserati preta na garagem subterrânea e parti em alta velocidade para o lado oeste da cidade.
Quando cheguei ao Aeroporto de Ibiza, peguei um voo para Londres, minha terra natal. O avião em que estava era um jatinho particular da companhia de perfumes. O relógio marcava dez da noite quando decolei.
Cheguei ao Reino Unido quase onze e quinze. De lá, peguei um táxi para não ser mais rastreado até o local que queria chegar. Meu pai iria me matar, ele sempre odiou pobreza. Mas meu sentimento de mudança de vida naquele ano novo era puro e nobre. Eu planejara aquilo há séculos.
Numa pequena viela, por volta das onze e quarenta e cinco da noite do dia 31 de dezembro de 2012, o táxi parou e encontrei a porta semiaberta do orfanato Mama Gigia House.
Passara minha infância naquele lugar. Eu fui adotado com sete anos. A razão do magnata querer um herdeiro para seus negócios, era por odiar casamentos, principalmente ao pensar que uma mulher poderia pegar sua fortuna após a morte. Aprendi a gostar de dinheiro e negociações, mas sempre que podia, passava no orfanato para ajudar a imigrante italiana Mama Gigia. Patisseur já me flagrara duas vezes naquele lugar após minha adoção para doar dinheiro a minha verdadeira “mãe”. Ele me ameaçara, dizendo que pouco se importava de me assassinar e que pegaria outro herdeiro caso eu voltasse a doar dinheiro aos carentes.
Enquanto eu me aproximava, Herdier mordiscava uma bolsa com suprimentos para uma ceia de ano-novo. Um pedaço de hadoque norueguês, duas taças, uma garrafa de espumante, um pacote de lentilhas e caixas de gelatina. Preferia passar a virada do ano ao lado de quem um dia de fato me amou, isso se não me matassem.
Toquei à porta de maneira feliz. Mal sabia Mama que daria a maior parte da minha riqueza para auxiliar o orfanato. Só de pensar na carinha dela e das dezenas de crianças que brincariam com Spok para aproveitar uma nova vida, eu pensava que seria a coisa mais importante do mundo.
- Já vai!
Balancei o pé ansioso. Foi quando tudo aconteceu rápido. Uma moto entrou com alta velocidade às 23h:59min. Um tiro saiu de uma arma que o motoqueiro segurava e pegou no meu peito. Cai no chão, já inerte. Por minutos, eu não viveria para 2013.
Mama tentou me acudir aos berros. Eu olhava tremeluzindo para Herdier, que latia loucamente e uivava de dor pela minha quase perda. Meu último esforço foi pegar um papel do bolso e assiná-lo. Ficou manchado de sangue, porém, serviria para acabar com os negócios de perfume. Sabia que tinha sido meu pai que encomendara o assassinato. Segundo ele, jamais teríamos a fortuna da Patisseur na mão de pobres. Contudo, ele teria uma surpresa em breve.
~//~
Um ano depois, durante o inquérito de minha morte, não houveram pistas do meu assassino. O testamento foi lido em voz alta.
Meu pai, que estava ali fingindo-se de chorão, assustou-se com o que eu deixara no testamento.
Todo o dinheiro iria para o centro de adoções Mama Gigia House.
- Protesto! – Disse o advogado de J. J. – Não há provas que confirmem que o testamento não foi feito após a morte!
Spok latiu do colo de Mama. O juiz falou em seguida:
- Foram feitos três exames no testamento, datilografia, sangue e digitais. As três batem com Drake Moontown. Além disso, a senhorita Geovanna Bambucci está servindo como testemunha da hora em que ele assinou.
- Blasfêmia! – Gritou J.J. – Essa prova é falsa! Você é um mentiroso, juiz de bosta!
O meritíssimo encarou o homem por alguns instantes, bateu o martelo e disse:
- A decisão foi tomada! O orfanato receberá toda a herança doada a Drake Moontown!
Crianças pularam de alegria. Herdier, no colo da Mama, latia de felicidade depois de tanto sofrer. Estariam em condições de serem uma família feliz, com comida e roupas de inverno. Meu mandante de assassinato/genitor adotivo, bateu na mesa. Eu estava morto, mas ganhara dele. A empresa iria falir sem o dinheiro para outro progenitor ou herdeiro. Os negócios estavam indo por água abaixo. Ou melhor, perfume abaixo.
Minha morte serviu para mostrar que pode acontecer de tudo até o último segundo do ano. E tomar iniciativa em boas ações, é fazer para todos, um lugar melhor para se viver.
Hoje, vejo do céu um orfanato pequeno no cantinho de Londres radiando de alegria, com Spok brincando, Mama cuidando de todos e as crianças vivendo como seres normais, se lambuzando com o molho da famosa macarronada da Gigia e se sujando com lama no quintal do casebre. O movimento aumentou drasticamente após parte do dinheiro ser usado para programas comerciais. E Mama fez um pequeno santuário em minha homenagem próximo a árvore em que eu adorava balançar no pneu velho.
E meu pai, faliu, viveu à beira da amargura e se tornou pobre. Quem dera ele poder cometer suicídio naquele momento, se tivesse coragem. Hoje, ele pede esmolas abaixo da London Bridge e rouba as pessoas mais cheirosas que passam por lá.
Já eu, apenas observo o que os humanos fizeram para o ano de 2013. Tanta coisa aconteceu, tantos morreram ou nasceram, mas o mundo deu voltas, aliás, 365 no total. E cada uma, trouxe uma história diferente, de gente divergente e sinas predestinadas. Mas no fim das contas, sempre há pessoas de bem, que podem ultrapassar os caminhos e atalhos que o mal propõe.


EDIT: Erros arrumados, valeu Ragna e Black o/


Última edição por Mud em Dom 30 Dez 2012 - 12:00, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Ragna Dom 30 Dez 2012 - 11:46

Mud... ficou SODA! Irado! Curti muito.
A história tem sempre uma mensagem, ficou muito boa, deu pra entreter e sugar. Não conseguia parar de ler. Achei só dois errinhos, dá um lig:

- Blasfêmia! – Gritou J.J. – Essa prova é falsa! Você é um mentiroso juiz de bosta!

Faltou a vírgula pro vocativo do tal 'juiz de bosta', mas é errinho basico, teve esse de digitação também:

Apesar de minha fortuna, não acho certo esnobar. O dinheiro só tem sentido se ele for usado para bens de auxílio aos necessitadfos.

Ficou muito bom, mudou meu jeito de ver 2013, tudo pode acontecer até lá.

Valeu!

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Mensagem por Black~ Dom 30 Dez 2012 - 11:49

Boa história, gostei do fato de ela ser no mundo real e com pokémons mesmo o protagonista não gostando muito, ela ensinou o que pode fazer de bem pros outros no ano novo e talz. Só vi um erro, que foi você escreveu "a beira da amargura" e o certo seria "à beira da amargura", logo no final, mas não é nada de mais. Enfim, é só.

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