[Finalizado] One Try Championship
+21
Sinis
~Palkia
Asami
Umbreon_NICE
Mich
MEMEMASTER420
cfox
Caio.
cbm
Kurosaki Mud
Itadakima-tsu
ana
Löwen
Bittö
Mikh
Gehrman
Leo
Charge
-Murilo
Black~
Food
25 participantes
Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Concursos
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Re: [Finalizado] One Try Championship
Final de Rodada
Bitto 3 x Charge 0
Bitto 3 x Charge 0
Bem, vitória do Bitto, mas mesmo assim, parabéns aos dois por entregarem!.
Well, obrigado por se inscrever e participar Charge :3.
Então a tabela fica...
- Spoiler:
~Leo x Mr. Black
Prazo:120 horas(5 dias) / do dia 17/06/2012 até o dia 23/06/2012
Tema:Pokémon - Primeira Captura/Batalha
Prazo:120 horas(5 dias) / do dia 17/06/2012 até o dia 23/06/2012
Tema:Pokémon - Primeira Captura/Batalha
Mandem MP para mim ou para a Miss Zero.
Bem galerinha, é só isso.
Ah, agora lembrei, visto de como uma OS bem trabalhada deve ter bastante tempo para ser feita, eu e Miss decidimos mudar o tempo de 72 horas(3 dias) para 120 horas(5 dias).Só isso mesmo...
Tchau Gente õ/
Food- Fanfic Mod
- Idade : 24
Alerta :
Data de inscrição : 12/02/2011
Frase pessoal : Na dúvida, deixa pra amanhã...
Re: [Finalizado] One Try Championship
E aqui voltamos com o seu concurso de one-shots favorito o único !!!11!111! Well, tivemos mais um pequeno atraso e problemas de logística (boa sorte aonde estiver, Sr. Food ç.ç). Enfim, os dois participantes entregaram e vamos logo ao duelo! Para quem vota, espero que formulem bem os seus comentários (ou tentem) . E para quem só observa, vamos poste sua opinião, ela é importante :3
Versus
And that's all folks o/
- " Mr. Black ":
- Minha primeira captura
Eu caminhava tranquilamente pela cidade de Pallet, andando como se nada fosse acontecer, tinha acabado de pegar meu primeiro Pokémon. Iria atravessar a temida Rota 1. Pode não parecer muita coisa, mas para principiantes, é muita coisa. Ah! Esqueci-me de me apresentar, chamo-me Stanley Thompson.
Fui caminhando pela cidade quando percebo que ultrapassei os limites da cidade de Pallet, cheguei na rota tão temida por nós iniciantes.
Andava, andava e não percebia nada de mais, até que uma criatura parecendo uma lagarta aparece repentinamente. Era um horrível Caterpie. Fiquei meio assustado, mas logo me recompus e vi que ali podia sair minha primeira captura.
- Bulbasaur, saia! - Falei trêmulo.
O Bulbasaur que era criança, olhava com medo o grande Caterpie. O Pokémon tinha o tamanho de uns dois Caterpie’s.
- Vine Whip! - Ordenei muito trêmulo, mal conseguia falar. O suor escorria claramente.
Então meu Pokémon “lançou” cipós no oponente, que inteligentemente amarrou-os com seu String Shot. Logo, veio atacar meu Bulbasaur com o Tackle, jogando-o longe.
Ele olhava com medo a gigante lagarta, que ria sem parar.
- Tackle! - Ordenei enquanto secava o suor que escorria da minha testa.
Bulbasaur se arremessou no oponente, que deu uma leve escapadinha para a direita, fazendo o Bulbasaur bater de cara em uma árvore.
O Caterpie continuava rindo sem parar. Enquanto ria, ele usou um poderoso Tackle no meu Pokémon, que ficou visivelmente fraco.
Fui correndo ver se ele estava bem, ele balançou a cabeça positivamente e levantou rapidamente.
- Tackle! - Ordenei, mas com confiança.
O Pokémon vinha correu muito rápido sem acertando em cheio o Caterpie, que levantou um pouco mais fraco dessa vez.
Ele amarrou o Bulbasaur com o String Shot e deu algumas investidas nele. Porém ele fez muita força e se soltou das cordas, ficando fraco devido à força feita por ele.
- Vine Whip. - Falei com calma.
Caterpie que estava colado no meu Pokémon, tomou fortes chicotadas, sendo arremessado a uns dez metros de distância.
O Pokémon levantou na fúria e veio correndo de lá, acertando em cheio Bulbasaur, que foi parar em uma árvore. Ele estava muito fraco, mal conseguia abrir os olhos.
Olhei com ódio para aquela criatura horrenda, que ria sem parar do Bulbasaur.
- Levanta, por favor. - Falei acariciando a cabeça dele.
Ele foi abrindo os olhos e levantando com certa dificuldade. Caterpie que ria, parou de rir instantaneamente.
- Tackle! - Ordenei.
Bulbasaur foi indo para trás, indo para trás, ele estava praticamente em Pallet, então ele veio em uma velocidade avassaladora, nunca tinha visto aquilo na minha vida, ele veio numa fúria, então acertou em cheio Caterpie, eu logo temi que ele não tivesse matado a nojenta criatura.
Arremessei uma Pokébola no Pokémon. Ela balançou quatro vezes, mas o Pokémon saiu dela. Ele estava totalmente furioso, os olhos dele estavam vermelhos de ódio. O Pokémon então deu uma poderosa investida em Bulbasaur, que foi para trás. Ele levantou rapidamente, mas se ele tomasse outro golpe, qualquer um que fosse, estaria facilmente debilitado.
- Vine Whip! - Gritei.
Do Bulbasaur saíram dois chicotes, porém em vão, parecia que o outro Pokémon havia se teletransportado.
- Mas o quê? - Eu me perguntava.
O Caterpie risonho de antes, agora possesso pelo ódio, nem riu. Arremessou gigantes teias em Bulbasaur, só que ele escapou facilmente.
Caterpie ficou muito nervoso.
- Tackle! - Ordenei.
Então Bulbasaur correu em direção a Caterpie, que esquivou, porém Bulbasaur foi persistente e acertou-o em cehio, debilitando-o.
Arremessei a Pokébola, era impossível ele não ser capturado.
A Pokébola balançou umas sete vezes e parou.
- Eu peguei meu primeiro Pokémon! - Gritei espantando alguns Pidgey’s.
Bulbasaur estava bem fraco, então o peguei no colo, pois não gostava de Pokémons presos dentro daquele lugar quente e pequeno. Então soltei Caterpie, que agora voltava a ser aquele doce, porém feio Pokémon.
Então fui caminhando em busca do meu próximo Pokémon...
Fim
Versus
- ~Leo:
- 1° batalha de um Rocket
Finalmente. Depois de tanto tempo, ingressei no Team Rocket. Esse era o meu destino, é claro, com pais como Executives era o mínimo de se esperar. Sinceramente, esperava que eu fosse entrar com um cargo maior, Grunt é muito medíocre, mas considerando que a maioria dos Grunt’s tem 17 anos e eu apenas 13, é aceitável. Não imagino o que eles diriam se eu fosse um treinador comum, coletando insígnias por ai, ou pior, me tornar membro de outra organização criminosa. Fui um bom menino e segui o caminho que meus pais desejavam.
Acordei cedo, de tanta ansiedade, suponho. Quando abri os olhos, estranhei tudo, foi quando me lembrei que não dormi em casa na noite passada. Estava em um aposento que mais parecia aqueles quartos de hotel baratos. As paredes tinham um tom escuro, havia apenas um armário velho de madeira, uma cama péssima e uma mesinha de cabeceira com um abajur encima e algumas gavetas. A iluminação era péssima, a lâmpada piscava toda hora e era fraca. Andei sonolento em direção ao armário e o abri. Lá estava o uniforme. Calça, camiseta e boné pretos, tendo a camiseta um enorme ‘’R’’ vermelho estampado na sua frente, luvas e botas cinzas e um cinto com espaço para 6 pokéballs, mas não continha nenhuma. Me troquei rapidamente e olhei no espelho. Lá estava, Matthew Rivers, estatura média, magro, cabelo intensamente preto, igualmente aos olhos, com o uniforme que seus pais tanto sonharam ver ele vestindo. Corri para o local que os novos Rocket’s Grunt’s deveriam se apresentar naquela manhã.
Quando alcancei meu destino, só havia uma enorme máquina que se assemelhava com aquelas de lanches e refrigerantes e um Executive, que por azar, não era nem meu pai, muito menos minha mãe. Ele era alto e forte, de cabelo preto e trajava um terno branco com o símbolo dos Rocket’s. Dei-lhe um aceno com a cabeça como cumprimento, que foi retribuído com um olhar frio. Depois disso, fechei a cara para ele e a minha antipatia subiu muito. Com o tempo, os outros novatos foram chegando, e a maioria se surpreendia com um garoto tão pequeno entre eles. Enfim, todos haviam chegado, com destaque para outro garoto que aparentava ter a minha idade. Estava na hora de receber os pokémons.
- Como vocês sabem, - Começou o Executive - nós mesmos da Rocket Team capturamos os pokémons e os distribui para os Grunt’s. Na medida que vocês forem roubando outros pokémons ou itens valiosos, serão recompensados com outro pokémon. E se conseguirem fazer isso várias vezes com perfeição, serão promovidos. - Ele suspirou - Agora, vão até a máquina e apertem o botão, o seu pokémon inicial vai ser sorteado e entregue a você. - Disse apontando para a máquina. Tirou um papel do seu bolso e começou a lê-lo. - O primeiro será Rivers, Matthew.
Andei calmamente até a máquina e apertei o botão. Uma pokéball caiu e eu a retirei. Retornei ao meu lugar e liberei meu primeiro pokémon, ansioso para saber qual me fora sorteado. Me deparei com um Doduo. Meus sentimentos foram se misturando. Raiva pois Doduo era um pokémon ridículo e felicidade pois não era um Zubat nem Rattata. Enquanto eu tentava me decidir se foi bom ou ruim receber o Doduo, os novatos continuavam a receber seus pokémons, quando finalmente o Executive falou.
- E por último, meu filho, Lancaster, Harry. - O garoto que aparentava ter a minha idade foi em direção a máquina e apertou o botão, pegou sua pokéball e voltou a seu lugar. - Agora todos já tem pokémon, está na hora do treino. Essa pequena batalha vai servir para selecionar suas primeiras missões como Rocket’s. Quem se sair bem, vai para uma missão mais difícil, quem for muito mal, talvez nem saia em missão. - Disse ele com um sorriso malicioso no rosto. - Os nomes que eu disser podem ir para o campo de batalhas. Matthew Rivers VS Harry Lancaster, os mais novos do grupo, uma interessante batalha, os dois prodígios dessa leva. Podem ir.
Nós dois obedecemos e entramos em uma sala enorme. Havia váriso campos de batalha bege, com linhas brancas demarcando as áreas. Cada um se posicionou se um lado do campo e se deu início a batalha. Liberamos nossos pokémons praticamente ao mesmo tempo, ele viu meu Doduo ao mesmo tempo que eu vi o Machop dele. Um normal contra um do tipo fight, que beleza. Mas eu estou determinado a ganhar.
- Doduo, use Peck e se ele tentar contra atacar desvie. - Ordenei.
- Machop, Low Kick. - Falou Lancaster sério.
Doduo correu diretamente em direção ao Machop e lhe acertou o ataque e por pouco escapou do ataque dele, dando um pulo. Aparentemente, o Doduo era bem ágil, e essa qualidade seria útil contra alguém que só uso golpes físicos.
- Karate Chop, e não pare até acertar. - Berrou Lancaster, ajeitando os seus cabelos loiros, idênticos aos do pai.
- Doduo, Quick Attack!
Infelizmente, Doduo levou o ataque do Machop em uma das cabeças, e não completou seu movimento. E começou a levar os Karate Chop nas duas, constantemente. Eu tinha que fazer alguma coisa.
- Fury Attack, agora! - Falei esperando que desse certo.
- Continue com os Karate Chop.
Quando o Machop foi trocar de mão, o Doduo viu a oportunidade e começou a atacar o pokémon adversário loucamente.
- Chega, vou acabar com isso. Machop, use o Low Sweep com todas as suas forças!
- Continue Doduo! Não dê brechas!
Doduo não me decepcionou instantaneamente, mas com o tempo diminui o ritmo e levou um chute nas pernas finas, e caiu.
- NÃO!
- Finalize-o com o Low Kick. - Falou friamente.
Machop deu chutes nas duas cabeças, e Doduo desmaiou. Perdi minha primeira batalha, estava realmente decepcionado. Retornei o pokémon a pokéball e virei as costas. Eu e Harry Lancaster mal nos conhecíamos e já éramos rivais. Pelo menos de minha parte. Estava decidido a fazer missões melhores e com mais perfeição que ele. Essa derrota não iria ficar pro isso mesmo.
Fim
Última edição por Miss Zero em Seg 25 Jun 2012 - 21:30, editado 1 vez(es)
ana- Moderador
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Re: [Finalizado] One Try Championship
~Leo
Só gostei mais da dele.
Só gostei mais da dele.
Itadakima-tsu- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 01/04/2012
Frase pessoal : cocaína nem é droga direito
Re: [Finalizado] One Try Championship
Yo soy o jurado secreto que não é mais secreto -q
Bem, dois membros que se esforçaram, parabéns por terem entregado as OS.
Black, você errou na parte de formulação do texto, ficou tudo centralizado, era só editar. Além disso, o plural de Pidgey não precisa de apóstrofo e a história ficou meio óbvia, podia dar uma originalizada. Você fez aquele texto normal, não teve muita coisa errada, mas dava pra caprichar mais.
Leo, bom enredo, realmente, foi mais original. Descreveu bem, isso eu gostei, um erro no título é o º, que seria ª, mas tudo bem.
Dentre os dois, voto no Zezinho Leo
Bem, dois membros que se esforçaram, parabéns por terem entregado as OS.
Black, você errou na parte de formulação do texto, ficou tudo centralizado, era só editar. Além disso, o plural de Pidgey não precisa de apóstrofo e a história ficou meio óbvia, podia dar uma originalizada. Você fez aquele texto normal, não teve muita coisa errada, mas dava pra caprichar mais.
Leo, bom enredo, realmente, foi mais original. Descreveu bem, isso eu gostei, um erro no título é o º, que seria ª, mas tudo bem.
Dentre os dois, voto no Zezinho Leo
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Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Mikh- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 02/05/2011
Frase pessoal : You stopped being you.
Re: [Finalizado] One Try Championship
Mr. Black: O texto já começa com algumas boas repetições que deixam a leitura realmente ruim. E mesmo que não existam erros de português, as repetições contnuam. Além disso, achei que aquele Caterpie tinha uma personalidade um tanto medonha pra um pokémon de rota inicial. Com o final repetindo a palavra "Então", os maiores erros foram mesmo de concordância, como uma pokébola tremer 7 vezes. -q
Leo: A descrição começa e se desenvolve de forma realmente muito agradável. Além disso, ela envolve um enredo muito mais dinâmico e criativo do que o típico pokémon de laboratório e primeira rota.
Sem dúvida, meu voto vai pro Leo.
Leo: A descrição começa e se desenvolve de forma realmente muito agradável. Além disso, ela envolve um enredo muito mais dinâmico e criativo do que o típico pokémon de laboratório e primeira rota.
Sem dúvida, meu voto vai pro Leo.
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Blog|GHP|GHP 2|Drive Thru|Pokémon Idol
nem creio que eu que fiz essa sign
VISITEM A GHP 2!
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: [Finalizado] One Try Championship
Final de Rodada
~Leo 4 x Mr. Black 0
~Leo 4 x Mr. Black 0
Black, não foi dessa vez >: Mas, parabéns aos dois concorrentes e assim vamos! Antes vamos dar uma olhada básica na nossa tabelinha:
- Spoiler:
Weegee x Murilo_Marcos
Prazo:120 horas (5 dias) / do dia 02/07/2012 até o dia 07/07/2012
Tema:Um encontro / Uma despedida
Prazo:120 horas (5 dias) / do dia 02/07/2012 até o dia 07/07/2012
Tema:Um encontro / Uma despedida
Isso aí, qualquer situação que envolva encontros e/ou despedidas é válida! Boa sorte aos participantes :3 Todas as recomendações e regras estão no main-post, caso tenham dúvidas, só mandar uma MP. E não se esqueçam de mandar uma MP com o seus texto para mim (Miss Zero), ou para o Food (3DSFood). E até o dia sete.
And that's all folks o/
ana- Moderador
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Re: [Finalizado] One Try Championship
Sem atrasos, os dois textos entregados e nos conformes, mais um pouco e eu zero Portal...é. Acho que estamos com sorte hoje! Votem na sua one-shot favorita, sempre se lembrando de tentar estruturar seu comentário :3 Mesmo que você só olhe, tente postar. Te garanto que achamos sua opinião importante! E não se esqueçam de desejar sorte ao sr. 3DSFood, esperemos sua volta a fórum o mais rápido possível. #foodkdvc
And that's all folks o/ (até o dia 10)
- "Murilo_Marcos ":
- Parceria
A cidade de Ever Grande e Hoeen não tinha esse nome à toa. A maior cidade do continente também era uma das mais belas. Trazia campos enormes de mil variedades de flores, que se estendiam pela cidade inteira. Mas a beleza não era o fator principal de essa cidade ser a mais procurada pelos treinadores. Nela havia o desafio final, a prova de fogo que poderia tornar realidade o sonho de todo treinador, o de se tornar um Mestre Pokémon. Em Ever Grande ficava a admirada, e também temida, Elite 4, um grupo com os maiores treinadores de Hoeen. Aquele que conseguisse vencer seguidamente os quatro elitistas, mais o campeão, se tornaria maior que eles, se tornaria um Mestre Pokémon. E é nesse lugar que estavam Saki, um garoto destemido que enfrentou todos os ginásios, e Wendy, sua fiel companheira que vivia para concursos. Os dois haviam viajado por toda Hoeen juntos, enfrentando todo tipo de desafio, superando dificuldades e vencendo perigos. E agora a jornada havia chegado ao fim. Wendy já havia conquistado todas as fitas e participado do Grand Festival, o qual não teve a chance de vencer. Já Saki iria enfrentar o último desafio. Depois de vencer a Liga Pokémon de Hoeen, estava pronto para lutar contra a Elite 4. Mas isso era algo que só ele poderia fazer. Saki teria que ir sozinho enfrentar os elitistas, enquanto que Wendy ficaria para trás. Os dois garotos estavam diante do enorme prédio onde ficavam os elitistas. Havia chegado a hora de se despedirem, talvez para sempre.
- Bem... Chegou a hora – fala Saki sem graça – Tá na hora da luta.
Saki olhava com tristeza para a amiga. O que mais queria era ter a companheira ao seu lado na hora mais tensa da sua vida de treinador. Wendy respondia com um olhar de ternura. Apenas com os olhos dizia o quanto estava triste, mas também conformada.
- Eu sei que vai dar tudo certo – fala ela – Tudo que passamos juntos nessa viagem não vai ter sido à toa.
Em poucos segundos uma retrospectiva começa na cabeça de ambos os garotos, lembrando-se dos bons e maus momentos que haviam passado desde o dia em que haviam se esbarrado em uma rota qualquer. Desde esse dia não haviam conseguido mais de desgrudarem. Atravessaram florestas, mares e montanhas contando apenas com a companhia e conforto um do outro. Haviam torcido um pelo outro nos desafios de ginásio e batalhas de contests.
- Tem certeza de que não vai me esperar? – pergunta ele com um olhar pidão.
- Já falei pra você – responde ela com dificuldade – Não sabemos quanto tempo você pode passar aí, e eu preciso voltar pra casa logo. Bem... Acho que esse é a deixa para o adeus.
Realmente não havia mais jeito. Os dois então estenderam suas mãos, e trocaram um forte aperto. Em seguida, abraçaram-se calorosamente. Podiam sentir a angústia um do outro.
- Eu queria te dizer uma coisa – fala Saki se afastando um pouco – É uma coisa que só agora eu acho que vou ter coragem de dizer.
Wendy arregala os olhos de espanto. Talvez no íntimo ela já soubesse do que se tratava, mas sentia uma apreensão estranha. Não estava preparada. Ela então resolve intervir.
- Agora não é hora! – exclama ela – Os homens já estão lá no portão de esperando. Vá logo, não perca tempo. E boa sorte!
E dizendo isso, ela deu um beijo no rosto do garoto, e saiu correndo tomando o caminho em que havia vindo. Saki só conseguiu ficar olhando a garota se afastar, com os cabelos se esvoaçando ao vento.
- Agora não tem mais jeito – murmura Saki partindo para o prédio da Elite 4 – Tenho que me concentrar nesse desafio.
***
Cidade de Slateport, a ligação marítima com o resto do mundo Pokémon. No porto estava ancorado o S.S. Tidal, o maior cruzeiro do continente. A brisa marinha de odor salgado se estendia por todo o lugar. Muitas pessoas estavam embarcando para viajarem, então havia um certo tumulto no ancoradouro. Os viajantes tentavam embarcar, e as pessoas que ficavam os prendiam com despedidas. Entre eles estava Saki. O garoto já estava de malas prontas, só faltava embarcar. Mas ele ainda conversava com seus pais.
- Não se esqueça de tudo o que eu disse viu? – fala a mãe pela milésima vez – Fico tão preocupada!
- Calma mãe – falava o garoto – Johto é logo ali. Preciso ir.
O garoto tentava aparentar tranquilidade, mas seus olhos mostravam o quanto estava triste. Seu pai sabia o motivo, sentia-se triste também por não poder fazer nada.
- Não fique assim – diz ele – Quem Sabe um dia você não pode encontrá-la?
Mas o garoto estava desanimado quanto a isso. Ele então resolveu embarcar de uma vez. Estava partindo para um novo continente, uma nova jornada. Iria recomeçar desde o princípio. Estava disposto a esquecer das coisas passadas para viver coisas novas.
***
- Cadê os pokémons dessa rota? – perguntava-se Saki enquanto andava no meio de um gramado.
Depois de chegar em Johto e conseguido seu novo pokémon inicial, já estava começando sua jornada com dificuldade. Já nas primeiras rotas não conseguia encontrar nenhum pokémon. Já cansado de caminhar e procurar, ele prefere descansar debaixo de uma árvore. Enquanto respirava, sentia o doce aroma da vegetação ainda desconhecida para ele. De repente, algo passa correndo na frente dele, escondendo-se atrás da árvore em que descansava. Curioso, o garoto resolve dar uma espiadinha. Ao esgueirar-se para trás do tronco, ele vê um pequeno Minun caminho em meio a grama.
- Ué? – estranha Saki – Que eu saiba não existem Minuns em Johto. Como isso é possível?
- É porque ele não é daqui – responde alguém ao longe.
Saki sente um estalo e um arrepio. Ouvir uma voz no meio da estrada já seria estranho o suficiente. Mas era também uma voz familiar. Devagar, ele se vira na direção da voz. E não conseguiu crer em seus olhos. Lá estava a garota. Com seus longos cabelos esvoaçando, mesmo sem ventar, e seu olhar de esperteza.
- Tudo bem com você garoto? – pergunta ela com um sorrisinho safado.
Entendendo a brincadeira da garota, Saki se levanta com um sorriso.
- Estou sim. Só fiquei espantado ao ver o Minun. E com você? Tudo bem?
- Claro – responde ela – Meu nome é Wendy. E o seu?
- Saki.
Os dois então apertam as mãos como um símbolo de renovação da amizade. Havia acontecido a mesma coisa quando se conheceram a primeira vez. Já que ambos estavam recomeçando suas jornadas, nada como recomeçar a amizade. Os garotos ficaram rindo um para o outro. Talvez aquilo significasse que Saki teria que esperar mais um pouco para dizer o que tanto queria.
Fim
- "Weegee":
- Honra
Guerras são a principal causa de vários desastres e traumas no mundo. Pessoas morrem, outras se machucam fatalmente e tem muita sorte de sobreviver. Mas, sem dúvida, os que mais sofrem são os soldados que enfrentam-se nas guerras. Lutam para defender suas famílias, lutam sem parar. Querem ser salvos. Querem salvar os outros. Querem a paz eterna na humanidade. Mas... Sabe, existem guerras diferentes.
Era uma vez dois grupos. Um grupo azul, e outro vermelho. Ambos tinham nove membros cada, com suas próprias especialidades, como correr, explodir, curar, e etc. Sem dúvidas, trabalho em equipe era o que não faltava naqueles grupos. Durante sete anos, ninguém morreu, mas a guerra continuava.
O grupo que tinha mais trabalho em equipe era o azul, só que apenas uma pessoa não gostava de ajudar ou de ser ajudado. Ele era a pessoa que quase morria toda hora nas lutas, mas já que era persistente e não aceitava morrer, sempre sobrevivia. Ele era, de fato, determinado. Pena que não usava essa determinação para o bem do time.
Mas, um fato curioso. Apenas uma pessoa de seu time sabia que ele tinha apenas um amigo, sendo que era o mesmo cara que sabia disso. Eles não mostravam que estavam ajudando um ao outro, mas de fato, se ajudavam bastante... De um modo “indireto”.
Ninguém mais gostava da pessoa. Ninguém. Tanto que seu título era “O Tigre Solitário”. Sua velocidade era comparada à desse veloz felino, e sua falta de amizades também. Ele pouco se importava com as outras pessoas e com seu título, só queria saber em vencer a guerra de qualquer modo.
Aquele seu amigo sentia muita pena dele por causa disso. O remorso que sentia toda hora que o “Tigre Solitário” recusava a tomar os semanais cafés da manhã com seu grupo, quando ele se trancava no banheiro sozinho e ficava lendo... Coisas. Sem falar que era o único banheiro.
Mesmo sendo grandes amigos, eles se falavam em apenas 10% do tempo. Basicamente falam pra fazer alguma coisa enquanto enfrentam a equipe vermelha, mas de resto, falam sobre as coisas normais da vida. O “soldado” falava sobre a glória de sua vida como um antigo soldado americano que era conhecido por ter criado lançadores de foguetes de vários tipos, além do conhecido espetáculo de malabarismo de granadas, sem falar das grandes amizades que tinha antigamente. O outro só falava de sua querida mãe, que precisava vender vários artefatos de sua casa para sua sobrevivência. Ele tinha mais sete irmãos, mas eles nunca se davam bem. Teve um ponto em que ninguém mais se aguentava na casa, e abandonaram a mãe... Incluindo o “Tigre”.
Mas era um motivo diferente. Ele deixou sua mãe não por causa de seus irmãos... Mas sim por um homem francês que casou-se com ela. Depois do casamento deles, a vida do garoto foi uma tortura. Ele era obrigado a fazer coisas muito irritantes, que não ajudavam nem um pouco sua família, só esse homem. Frustrado com isso tudo, não aguentou mais. Fugiu de casa e alistou-se na equipe azul. Desde então, não acreditou em mais ninguém, pois poderiam ser pessoas ruins que nem aquele homem. Mesmo assim, criou um laço especial com o soldado.
O tempo se passou. A guerra continuava, mas ninguém morreu, e o tigre solitário continuou o mesmo de sempre. Ele começava a sentir saudades de sua mãe, e de seus irmãos. Já estando mais habilidoso nas guerras, ele pensava que iria matar o homem quando chegasse em sua casa. Mesmo assim, ele sabia que não podia ir. Se fosse do modo que está agora, sua mãe iria sentir vergonha com a volta do seu filho que abandonou-a pelo seu próprio pai.
Numa noite de quinta feira, o garoto estava sentado no topo de um pequeno morro perto da base. A brisa gelada que passava pelo local davam um ar fresco e calmo para o lugar, e que seria ótimo para passar a noite com seu (ou sua) amante, que infelizmente, ele não tinha, e dizia que não precisava. O luar estava maravilhoso. Só de olhar para a lua, o rapaz lacrimejava um pouco, e ao mesmo tempo sorria. Mas, no fundo, ele estava sentindo uma tristeza e uma solidão profunda.
- O que faz aqui, Zack? Falando com a lua? – O garoto deu um rápido gemido, e virou-se para trás. Um homem que utilizava um capacete verde-escuro e pijamas brancos com marcas que pareciam manchas de sangue olhava para o rapaz com um olhar sério.
- Não é da sua conta. Estou... Tendo um certo problema agora. Vai embora, beleza? – Falou, em um tom irritado e olhando para a lua como nada tivesse acontecido.
- É da minha conta sim. Você chega aqui todas as quintas feiras e não conta pra ninguém a razão de fazer isso. Eu sou seu único amigo, você sabe muito bem disso. Poderia ao menos contar apenas para mim? Eu prometo que não contarei a ninguém.
O rapaz ficou quieto. Ele olhou para o chão de modo depressivo, como se tivesse cortado seus próprios pulsos. Ele bateu sua mão no lado, mostrando que queria que seu amigo sentar-se ao seu lado para ouvir sua história. Entendendo o sinal, o cara foi lá, e sentou-se.
- Você sabe o fato de que abandonei a minha mãe, correto? Por aquele homem lá? – Seu amigo fez sinal de positivo. – Então. Eu deixei ela numa noite de quinta feira. Por isso que venho aqui toda noite. Para me lembrar dela. Ela me cuidou com tanto carinho, aguentou as brigas excessivas comigo e com meus irmãos, e um monte de coisa. Aquele homem que se casou com ela naquele dia... Ainda tenho um ódio profundo dele. Mas, se eu for lá mata-lo, minha mãe obviamente ira chorar. Saberá que não era o mesmo de antes, e que agora sou um delinquente que vive no meio das ruas. Eu não mereci a atenção dela... – Ele começou a chorar. O soldado não acreditou no que ouviu. Não, ele não sentiu pena. Ele sentiu ódio. Ele levantou-se, e começou a dar uma lição no rapaz:
- E você ainda se considera um soldado de nosso time?! Chorando por causa de um homenzinho qualquer que se casou com sua mãe e que te forçou a sair de casa?! – O rapaz quis dar uma boa resposta para isso, mas foi interrompido seguidas vezes – Ouça-me, não se chora por esses motivos. Um verdadeiro homem deve honrar seu time, fazendo coisas que praticamente ninguém fez em sua vida!
- Mas... Eu não posso deixar minha mãe com aquele idiota! Ela não merece um retardado mental tão... Retardado quanto aquele cara!
- E então?! Vá! - Os dois ficaram quietos. O tigre solitário não entendeu o que seu amigo disse. O que ele quis dizer com “vá”? – Você não entende? Reúna-se com sua mãe. Mate aquele imbecil que roubou a pessoa que cuidou de você como ninguém. Você já está treinado o bastante para cometer assassinatos até com uma colher. Você não precisa mais ficar em nosso time, rapaz. Volte para Boston, e fique com sua mãe. – O rapaz ficou emocionado com as palavras do seu amigo. Ele disse que iria fazer aquilo amanhã, onde seria mais fácil, pois já estava cansado. – Negativo. Você vai hoje. Mate aquele homem enquanto ainda pode. Quanto mais cedo, melhor! Seja homem, defenda a sua mãe!
O garoto começou a chorar. Não sabia que seu amigo iria dar tanta motivação assim para ele. Então, ele decidiu fazer o que o soldado pediu. Olhou para a lua uma última vez, e falou que iria seguir a lua. Se fizesse isso, seria mais fácil encontrar sua mãe. Ele deu um aperto de mãos final com seu companheiro, despediu-se dele, e começou a correr como se não houvesse amanhã.
- Honre seu nome, Zack Tiger! Mostre que é superior a mim, o grande soldado Mark England! – Gritou o homem, com uma lágrima saindo de seus olhos. Nunca sentiu tanta emoção assim antes... Ver seu grande amigo fazendo uma coisa que irá mudar sua vida por completo. Ele continuou olhando o horizonte até que o rapaz sumisse de sua vista. Vendo que não tinha mais o que fazer naquele lugar, decidiu voltar para seu quarto, ainda emocionado. – Você me deixou orgulhoso, garoto.
E assim foi. Os dois amigos finalmente se separaram depois de um longo tempo. Mark ficaria na guerra, defendendo seu time. Zack ficaria em sua casa, e prometeu assassinar o idiota que casou-se com sua mãe. Uma despedida emocionante, para dizer a verdade. Quando a equipe azul soube da notícia, eles sentiram muita falta do rapaz. A verdade era que todos gostavam dele. Queriam ser seus amigos, mas graças ao temperamento dele, achavam que não iriam conseguir. Aceitaram os fatos, e rezaram para o bem do rapaz.
No mês seguinte, Zack finalmente chegou até sua casa. Ela estava o mesmo de sempre, nada alterou-se. Era possível ver luzes iluminando o interior da casa, além de fumaça saindo da chaminé. Provavelmente era o jantar, pensou o rapaz. Ele correu na direção da porta, e abriu-a de um modo desesperado. A primeira coisa que ele viu foi a sua mãe sentada no sofá, lendo o jornal. Ela olhou para a porta, e levou um susto. Quando analisou direito o rosto do garoto, ela percebeu que era seu filho. Emocionada, abraçou-o com força, resultando na volta do amor entre mãe e filho...
Na semana seguinte, o Jornal Semanal chegou até a equipe azul. O soldado foi ver o que tinha nele, e viu que na capa estava uma notícia de que um rapaz de Boston cometeu homicídio contra um homem francês que era seu pai, mas quando as autoridades resolveram investigar o caso na casa do garoto, só viram o cadáver do homem, e nenhuma pista da localização do rapaz e de sua mãe, que também estava envolvida no problema. Com isso, deixaram o caso como incompleto.
- Zack, você é um homem de honra. – Falou, deixando o jornal na mesa, e tomou seu café.
Fim
And that's all folks o/ (até o dia 10)
ana- Moderador
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Frase pessoal : ta dentro dos limites
Re: [Finalizado] One Try Championship
MURILO_MARCOS: Bem, logo após começar a ler reparei alguns erros de vírgulas e você escreveu Hoeen. Não é Hoenn? Também reparei que você falou uma vez "os dois garotos" (mentiora, não foi só uma vez não), quando na verdade se tratava de um garoto e uma garota. Vejo que algumas vezes (no fim, pra ser mais exato), repetiu algumas palavras. Não atrapalhou pois foram bem poucas, então, rlx :3 Adorei o jeito ~obscuro~ que você tratou a luta, e principalmente sua descrição. Ela foi simples, feita com discrição (tendeu o trocadilho tosko?) e nos prende, pois é suave. O final foi lindo. Adoro despedidas e reencontros épicos do jeito que foi retratado. Só acho que podia ter focado mais em como ela se perdeu
Weegee: Bem cara, desculpe, MAS... Achei sua OS totalmente sem pé nem cabeça. Tipo, dafuq de guerra é essa? Como um maluco mata um cara assim do nada, com tanta facilidade? Ficou muito porra loka, sem objetivo, não me acrescentou em nada, não explorou os personagens. NADA. O único ponto bom que tenho a destacar-lhe é o fato de não ter encontrado erro algum :3 Parabéns, mas achei sua OS muito sem sentido e sem graça, sem objetivo.
Voto: MURILO_MARCOS
Weegee: Bem cara, desculpe, MAS... Achei sua OS totalmente sem pé nem cabeça. Tipo, dafuq de guerra é essa? Como um maluco mata um cara assim do nada, com tanta facilidade? Ficou muito porra loka, sem objetivo, não me acrescentou em nada, não explorou os personagens. NADA. O único ponto bom que tenho a destacar-lhe é o fato de não ter encontrado erro algum :3 Parabéns, mas achei sua OS muito sem sentido e sem graça, sem objetivo.
Voto: MURILO_MARCOS
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Caio.- Membro
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Re: [Finalizado] One Try Championship
Final de Rodada
Weegee 0 x Murilo_Marcos 1
Weegee 0 x Murilo_Marcos 1
É Weegee, não foi dessa vez ;-; . Mas os dois participantes estão de parabéns :3 Seguindo em frente, paramos para dar a olhada na tabela:
- Spoiler:
Vendo a tabela, conseguimos perceber algo: A última rodada antes das semi-finais! É gente, o concurso tá entrando na reta final... Não chorem, por favor
Löwen x Mikh
Prazo:120 horas (5 dias) / do dia 10/07/2012 até o dia 15/07/2012
Tema: Experiência de guerra
Prazo:120 horas (5 dias) / do dia 10/07/2012 até o dia 15/07/2012
Tema: Experiência de guerra
Um cachorro que salva seu batalhão? Sim. A história do soldado que volta pra casa? É claro. Um Sniper australiano contando seu envolvimento com um Médico Alemão? É, acho que sim. Caso tenha algo haver com situações envolvendo guerras/combates será aceita. Boa sorte aos nossos concorrentes! E não se esqueçam de mandar uma MP com o seus texto para mim (Miss Zero), ou para o Food (3DSFood). Dúvidas, via MP. Nós vemos de novo no dia 15. And that's all folks o/
ana- Moderador
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Leo- Membro
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Re: [Finalizado] One Try Championship
Bem, o participante ~Leo (valeu pelo anti-dp) me avisou que irá viajar na próxima sexta-feira. Mas porque estou falando disso aqui? É que a próxima rodada será ele contra o Bittö. Segundo o Leo, durante a viajem ele não poderá fazer o texto, sendo que só volta no dia 27. Para evitar transtornos, decidi adiantar a entrega dos textos da próxima rodada. Mas a votação só acontece depois da atual (atual = Mikh x Löwen , próxima = ~Leo x Bittö). Só isso mesmo. E seis dias de prazo para a entrega, mas somente nesta aqui.
Fugir de onde? Do que? Ladrões, piratas, assassinos, mulheres raivosas? Porque? Isso fica a cargo de nossos escritores! E boa sorte para eles :3
And that's all folks o/
~Leo x Bittö
Prazo: 144 horas (6 dias) / do dia 10/07/2012 até o dia 16/07/2012
Tema: Uma fuga
Prazo: 144 horas (6 dias) / do dia 10/07/2012 até o dia 16/07/2012
Tema: Uma fuga
Fugir de onde? Do que? Ladrões, piratas, assassinos, mulheres raivosas? Porque? Isso fica a cargo de nossos escritores! E boa sorte para eles :3
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ana- Moderador
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Frase pessoal : ta dentro dos limites
Mikh- Membro
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Data de inscrição : 02/05/2011
Frase pessoal : You stopped being you.
Re: [Finalizado] One Try Championship
Já te contei que a terra é azul, e que ela gira sobre seu próprio eixo e em volta do sol? Ciência é [palavra censurada] brô. Enfim, vamos para a nossa última rodada antes da semi-final. E eu prometo que se tu votar, vai ganhar um doce #foodkdvc
And that's all folks o/
- "Löwen":
- Living another day in disguise
Lembro-me como se fosse ontem. O som das balas, o sangue, os feridos. Mas não tenho arrependimentos. Apunhalar alguém que acabou de salvar é muito mais prazeroso do que vocês pensam. Ver todos tentando descobrir quem eu realmente sou por baixo da minha máscara. Sentir o sangue quente, o pavor no rosto do infeliz, ah, é ótimo! Mas às vezes é meio deprimente. Destruir uma construção de um pobre engenheiro que levou anos pra projetar, acabar com toda uma vida apenas por um objetivo fútil, valores financeiros e sem nenhuma profundidade. Sim, eu penso nisso em meio a tantos assassinatos que eu cometo. Mas... Eu não sou sempre assim. Eu já amei.
Foi há muitos anos atrás. Era uma mãe de família, muito bonita. Ela morava em um bairro agitado em Boston, com seus 8 filhos. Todos eles trabalhavam duro para, junto com sua mãe, sustentar a família. Eles todos tinham sido criados com dignidade, sabendo o que enfrentariam quando saíssem de casa. Tanto que o mais novo se juntou ao exército, era um bom menino. Corria bem, tinha muita habilidade. Sua mãe ficou arrasada quando ele fugiu. Fui o primeiro quem ela recorreu. Foi direto pros meus braços, em meu pequeno apartamento provisório no centro de Boston.
“Ele é um quebra-cabeça, dentro de um enigma, envolto em charadas, amorosamente polvilhado com intrigas“ Era o que diziam sobre mim, mas ela nunca pareceu se importar. Quer dizer, ao menos não demonstrava. Nosso tempo junto foi ótimo, mas não durou muito. Logo tive que me separar e juntar-se a guerra. Fiz uma despedida romântica. Usei todas minhas economias e fizemos uma viagem para a França, minha terra natal. Quando voltamos, eu sumi. Nunca mais soube nada sobre “ma petit chou-fleur”. Era como eu a chamava. Minha pequena couve-flor.
O resto da minha vida não parecia ter muito sentido, comparado ao meu curto tempo junto com minha amada. Eu trabalhava para a corporação RED, um dos dois lados da grande guerra que acontecia em terras americanas. Meu trabalho era simples. Matar senhores que se colocavam à minha frente, o que não era nada difícil. Eu me infiltrava nas bases inimigas, roubava informações valiosas. Se houvesse algum cavalheiro que tentava me impedir. Ok, nada demais. Ele se virava e... RIGHT BEHIND YOU.
Na maioria das vezes eu me disfarçava. Tornava-me um BLU, o outro lado da história, e apunhalava todos da base. Isso me fez ganhar alguns títulos. Espião, traidor, fingidor, “o mau usando terno e gravata”. A verdade é que isso é realmente o que eu sou. Traiçoeiro, sorrateiro. Sempre pronto com meu revolver e minha faca. Aliás, não apenas a faca, mas qualquer objeto pontiagudo ao meu alcance. Certa vez eu matei um atirador de elite com uma estalactite. Não me pergunte onde arranjei tal arma. Com meu kit de disfarce, ficava ainda mais fácil me infiltrar no quartel inimigo. Meu tempo no exército foi passando e passando. A cada ano, eu me dava melhor lá. Meus chefes queriam me promover. Meus companheiros me temiam. Todos achavam que eu era “O espião sádico, capaz de matar até seu melhor amigo se preciso”. Bom, não posso discordar. Nunca tive um amigo pra saber. Apesar disso nunca ter parecido muito importante pra mim, nos meus últimos no exército foram os mais solitários. Pela primeira vez, senti falta de uma companhia. Comecei a rever meus conceitos. E isso me atrapalhou extremamente.
Meus pensamentos voavam pelo resto do campo, enquanto meu corpo batalhava bravamente. Comecei a me sentir muito distante de tudo. Mas em compensação, meus desejos sanguinários se tornavam mais fortes e intensos. Enquanto meu corpo matava cada inimigo, eu pensava na minha existência, sobre meus planos de vida. E tudo levava a uma coisa.
- Vida? Que vida? – diziam meus pensamentos, enquanto eu observava a lua – Mas nós não temos vida. Estamos destinados a morrer aqui.
- Não. Eu tenho chance ainda. – retruquei em meio às reclamações da minha consciência – Nos salvaremos. Você vai ver.
Então eu levantei. Ajeitei meu paletó, minha gravata. Tirei minha máscara. Usava meu melhor terno risca-de-giz com tom avermelhado, com algumas manchas de sangue, mas nada que estragasse o visual de um perfeito cavalheiro francês. Comecei a caminhar, sem rumo. Talvez eu chegue até uma pequena cidade e seja acolhido lá. Talvez eu consiga recomeçar minha vida, e até mesmo encontre minha amada. Ela adoraria me ver de novo. Nos casaríamos. E ninguém me conheceria. Nós iriamos fugir pra uma pequena cidade da França, envelheceremos juntos. Eu seria apenas um veterano de guerra. Contaria pros jovens que se alistariam no exército todas as minhas experiências de guerra. Finalmente eu teria uma vida normal.
Caminhei mais um longo tempo no deserto, perto do quartel general de onde eu saí. Continuei pensando em todo o resto de vida que me faltava. O sol já começava a nascer. Peguei minha faca e comecei a manejá-la pra passar o tempo, enquanto ouvia alguns sons de pequenos animais se espreitando, tentando se esconder do sol que começava a iluminar as dunas de algum lugar não identificado dos Estados Unidos. Observei uma cobra e um escorpião se encolherem dentro de alguma toca, em baixo da areia e da terra seca. Talvez houvesse coiotes por ali. Faltaria quanto pra eu acha alguma vila acolhedora? Faltaria quanto pra eu conseguir finalmente minha vida normal?
Algumas horas depois, a insolação já me afetava. Vi alguns vultos. Talvez fosse o que minhas vítimas vissem antes que eu as matasse. Talvez alguém viesse atrás de mim e me apunhalasse agora mesmo. Quem sabe isso também fosse mais fácil, dizem que do lado pós-morte é um mundo melhor.
Outras horas se passaram. O sol continuava firme e forte, batendo em minha cabeça. Senti uma súbita vontade de deitar. De dormir, na terra quente, junto com os diversos espécimes de escorpiões e cobras. Foi exatamente o que eu fiz. Deixei a exaustão tomar conta do meu corpo. Desabei na areia, esperando o que viesse. E foi esse. O fim de uma vida cruel e sangrenta.
Fim
- "Mikh":
- War
Eles me olhavam como um monstro. Alguém que já matou muita gente e simplesmente nada mais. Uma mera criatura que mata pessoas e não um herói, como eu esperava. As cicatrizes em todo meu corpo, representando facadas e balas que eu recebi durante a Guerra do ano passado, a segunda guerra mundial, me causam dor até hoje. O sangue em minhas veias de fato não são minhas – são de pessoas que eu matei. Alemães, nazistas, japoneses... Não interessa.
As pessoas me olhavam feito um animal. Alguém que só quer saciar seu desejo de matar: não algo digno, não algo legal de se ter. E agora, sou simplesmente um ninguém no mundo – posso ter uma escultura num exército, mas mesmo assim estou morto. Morto por dentro, o que me dar uma vontade de falecer, de fato.
A neve caía em Nova Iorque. Era estranho, eu sentia o medo e a fúria em minha mente, mas minha alma se sentia vazia: para ela, aqueles dois sentimentos só são tristeza. Algo comum em minha vida de ex-militar. Mesmo assim, ignorei ambos mente e alma, e andei para o cemitério mais próximo, e vi o túmulo de minha mulher – um fato que ocorreu por causa da minha entrada na guerra: um espião alemão a matou.
Agachei-me. Pensei na crueldade da guerra, o que aconteceu, as mortes... Era muito para mim? Talvez. Mas eu precisava pensar pela última vez. Peguei a arma e a coloquei em minha cabeça. Porém, gostaria de relembrar. Relembrar o que aconteceu para finalmente acabar com o sofrimento de uma vez.
1941
Me senti calmo. A guerra contra o Eixo era boa, poucas coisas estavam acontecendo no ano. Mesmo assim, não podia me distrair. Estava no Pearl Harbor no dia 7 de dezembro, eu me lembrava muito bem desse dia por um motivo óbvio – era o dia do ataque. Relaxei por um segundo e vi lá encima.
Um ataque aéreo. O ataque aéreo nipônico, o que oficialmente marcava a traição deles. Não tive muito o que pensar – muitas pessoas também estavam no Pearl Harbor, porém não foram tão espertos quanto eu, e morreram por bombas jogadas pelos japoneses. Corri o mais rápido que pude, me escondendo até eles recuarem. E foi exatamente o que aconteceu, eles saíram depois do ataque veloz.
Imediatamente, corri para o general. Ele estava lá, esperando informações ou coisa do tipo, ou meramente me olhando: “Por que você não está no seu posto?” mesmo assim, lhe disse o seguinte:
- O Pearl Harbor foi atacado pelas forças nipônicas!
Isso ativou seus sentidos. Ele não respondeu, só deu um sorriso dizendo: “Eu já sabia.” E então, corremos pro porto. Ele estava muito destruído, e muitos soldados estavam mortos – e uma bandeira japonesa foi jogada entre os restos do porto – o que era prova suficiente: foram eles.
- Bem. Parece que a guerra contra o Eixo começou de fato. – O general disse, com um sorriso.
1942
Muitos homens estranhamente morreram no mês passado, maio. Japão tinha muita mais área do que imaginávamos, então precisávamos pensar como nós, os EUA, poderiam derrotar as forças japonesas.
Muitos deram sugestões, porém todas tiveram uma falha fatal – eram muito lentas. O Japão tinha muito tempo em mãos para nos matar, então decidimos usar o Blitzkrieg, porém levemente modificada. Como teste, decidimos atacar Filipinas primeiro. Porém, foi muito surpreendente.
Os tanques blindados. Os navios gigantes. Era impossível vencer, estávamos muito fracos. Alguns morreram, alguns foram capturados. Eu estava no segundo grupo, obviamente. Eles falaram algo em japonês qual eu não compreendia, porém, não precisava ser um gênio para entender que nós morreríamos logo. A palavra P.O.W – “Prisioners of War”, estava marcada no barco em um vermelho sangue.
Estava desesperado. Um homem veio em minha direção, e num impulso da guerra, dei-lhe uma cabeçada. Péssimo movimento, agora todos estavam atirando em mim. Porém, fui muito mais esperto do que imaginava. Levantei minhas mãos que continham as barras, e as quebrei com os tiros.
Logo, pulei para o mar e nadei. Nadei como nunca, até uma ilha próxima. Graças a Deus, tinha alguns soldados americanos lá – e eles me socorreram. Mas o que eles mais queriam não era minha segurança...
E sim informação.
1943
Muita guerra ocorria em todos os lugares, porém o pessoal estava tranqüilo. Porém, me senti terrível. O que ocorreu no barco me atormentava até 1943, onde o barulho de tanques se moviam por toda a Ásia, onde a Guerra do Pacífico se passava. Estávamos na ofensiva agora, sabemos todas as táticas graças as minhas supostas informações.
Na verdade, eu menti. Sim, eu menti – eu não tinha nada para dar, então eu simplesmente menti. Porém, deu certo de algum jeito. Lutamos na ofensiva, mas eu não queria me sujar com sangue, então fingi atirar enquanto errava todos os asiáticos que estavam atirando.
Até que, um ataque pelas costas me assustou – e foi muito rápido. O asiático pulou para cima, e eu puxei o gatilho de meu rifle e lhe deu um tiro na cabeça, o matando. Ele morreu, e seu sangue escorreu em meu rosto.
O sentimento era irresistível. Eu queria sentir de novo, então perdi o medo. Só matei, matei e matei. De fato, era engraçado – eu parei de ser um bichinho assustado e continuei matando.
Na ofensiva, um dia aí vencemos. Saímos da Terra do Sol Nascente vitoriosos, por causa de desistência. Estava contente... Era estranho. Muito estranho.
Agora.
Após esta guerra, me olhavam como um monstro – eu estava no cemitério, e com a bala em meu cérebro pronto para levar um tiro. Ela estava fria, porém não a sentia. Apesar de tudo dizer não, meus sentidos diziam sim.
Atirei. A bala perfurou meu crânio, e antes de eu fechar os olhos, vi meu sangue caindo no chão – o que me fez ter certeza...
Eu morri.
Fim
And that's all folks o/
ana- Moderador
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Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Re: [Finalizado] One Try Championship
Foi o duelo mais difícil até agora, na minha opinião.
As duas One shots estavam muito boas, tanto que não notei erros de escrita em ambas, de tão agradável que estava a leitura. Nem sei se tem, não voltei para procurar.
A do Mikh foi a que me agradou mais em história e narrativa, por isso meu voto vai para ele.
As duas One shots estavam muito boas, tanto que não notei erros de escrita em ambas, de tão agradável que estava a leitura. Nem sei se tem, não voltei para procurar.
A do Mikh foi a que me agradou mais em história e narrativa, por isso meu voto vai para ele.
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Leo- Membro
- Idade : 25
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Data de inscrição : 11/10/2009
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